Que profundidade. Quanta graça!

Cada qual acredita no que desejar. Muitos por interesse, negócio. Se a maioria acredita em Deus, pode o empreendedor revelar-se ateu, e assim prejudicar o seu negócio? A religião é também um grande negócio. Arrecada dinheiro, domina a Política afim de buscar isenção tributária. Porém sempre se ressalve o direito de a pessoa se iludir com a fé. Outros vão ao campo de futebol com o mesmo entusiasmo.

Que lindo, poético, sagrado, magistral... senti a presença de Deus sem nenhum véu aqui do outro lado.

Claro que a frase não é minha, foi copiada de Max!

Em que mundo vive esse senhor?

Belo texto, Pondé. Neste Brasil, varonil e ignorante, ignore as criticas.

Imagine algo que, por definição, não pode mudar - nunca! Esse algo, é óbvio, só pode ser a religião, já que os pobres de espírito acreditam ser a palavra de Deus, sendo assim, eterna. Poderia haver algo que trabalhe mais pela manutenção do status quo? Resposta: não. Foi uma invenção e tanto dos conservadores hipócritas.

Arrrrrggg!!

O Pondé ateu adora apelar para o judaísmo e o cristianismo neopentecostal para ganhar aplauso fácil de quem não consegue raciocinar longe. Não por acaso o texto é cheio de platitudes e simbolismos de elogiar os fariseus, aqueles hipócritas que não seguem em nada o âmago de suas religiões e se apegam a rituais para se dizerem melhores que os outros. Erasmo de Roterdã já falava o que precisava ser dito sobre casamentos há quinhentos anos.

Isso tudo para pensarem muito bem antes de uma separação. Hoje , cada vez menos.

Pessoas como esse Pondé não acreditam em Deus, mas acham correto enganar os pobres de espírito com balelas e promessas absurdas. Eles acreditam no PODER da religião e em sua manipulação, porque funciona como uma força de conservadorismo regressivo, vale dizer reacionária.

O artigo foi escrito para um jornal. Tem delimitação de espaço. O assunto daria um livro, talvez contando com reflexões de Hannah Arendt. Mas a constatação simples e objetiva é a de que o antissemitismo ainda está muito vivo. O ódio milenar que é parte, possivelmente, da formação cristã de qualquer ocidental.

Pura romantizacao de um ritual super machista!

Isto se chama poetizar o absurdo. Aliás, corrente desde Platão, Agostinho e Tomás, para convencer incautos.

Texto maravilhoso, amei!!!!

É uma bela e romântica interpretação mas para mim o casamento religioso ou não, é uma instituição totalmente falida. O percorrer a nave, a música e todos os aparatos e enfeites. A grande festa que segue, com direito a videos da vida do casal (boring) e a orquestra com músicas repetidas e aborrecidas. Pra quê? "Pra tudo para se acabar na terça-feira".

As mulheres reclamam muito que sobre elas recaem infinitas expectativas sociais e por mais que façam para permanecerem em conformidade, nunca é suficiente. Declaram-se muitas vezes exaustas e fartas diante de tal peso. Se sobre a face das mulheres é esperado que reflita a luz do divino, coitadas; como um ser humano, naturalmente limitado, pode corresponder à grandeza do infinito? Essa tradição pode ser bonita nos contos de fada, na realidade ela é cruel.

Na teoria muito bonito, mas na prática o casamento é uma instituição em franca decadência e as religiões não são refratárias a isso. A Igreja Católica, por exemplo, há muito tempo flexibilizou as regras para anulação do casamento, além de manter grupos permanentes de atendimento a casais em segundas núpcias e casais que convivem sem o sacramento. Enfim, até o sagrado é moldado pela evolução da sociedade.

Achei forçação de barra essa do rosto da noiva ter algo de divino. A não ser numa interpretação panteísta de que Deus é a natureza. Mas Spinoza foi excomungado pela sinagoga...

Uma coisa não pode ser negada, acreditando ou não em Deus, o casamento é um fato social belíssimo, com toda sorte de significados.

Rituais estão e estiveram presentes em todo o percurso da humanidade, incluindo, claro religiões. Gostei do belo texto ainda que não dele compartilhe. Uma pausa nas notícias sobre o costume nefasto dos espaços que excluem mulheres e em toda sorte de violências contra elas.

A filosofia aí está pra dizer em muitas palavras o que uma ou duas bastariam. No caso do texto, tudo o que foi dito poderia ser resumido assim: a religião é uma muleta que nos ajuda a atravessar o vazio da vida.

Nada poético, na minha visão. Apenas uma tradição misógina onde um homem entrega a filha mulher como um bem (no sentido de mercadoria) a outro homem. Horrível e antiquado.

Religião se transformou numa maneira de controlar as vidas das pessoas, uma vez que nenhum deus existe.

Dom Evaristo Arns disse ipsis litteris: " o cristianismo é a continuação do judaísmo".

Embora que os progressistas achem sobre Pondé, eu creio que é bom tê-lo na Folha para entender como pensa um reacionário. Neste melífluo escrito, o conservador recorre a uma interpretação da tradição judaica como sendo poética e mística, quando não é mais que outra amostra da misoginia desse povo ancestral, igual que o gineceu nos templos. O véu da noiva é para restringir o uso dela ao marido, ocultando-a beleza do rosto para outros homens e não para exaltá-la perante Deus. É como a Burka árabe.

O belo artigo é também o mais conservador que já li do Pondé - um elogio dessa instituição preservadora de grana de família e dos "bons costumes " dos nossos "cidadaos de bem". Ou seja, Ponde: pare com suas polemicazinhas chatas com os "inteligentinhos" de esquerda e escreva mais artigos assim. Eu, porém, ainda acho que é ser inteligentinho é melhor do que ser burri nho. Ainda mais do tipo que se diz cristão mas age socialmente feito sa tanás, promovendo, vi olencia, armas e exclusao social...

Hoje, o grande Pondé deixou a serra elétrica em casa e veio mostrar que os brutos também amam... Arrasou, de novo!

Lendo tanta bobagem, parece que Pondé criou o universo. Sua frustração se resume na sua própria contradição. Ninguém acredita nele.

As pessoas se dizem ateus ou agnósticos para se parecerem inteligentinhos termo usado por Pondè .Deus existe e criou o universo.

Eu já acreditei em todas as baboseiras das religiões, porém hoje a única coisa que eu acredito, é que religiões é o ópio do povo!

Que soe o Chifre de bode!

Religião é poesia. A mística é o suprassumo da religião. E a humanidade é o homus symbolicus. Perfeito o texto de hoje.

" ...é o casamento, quando dois jovens se unem..." Licença para sugerir que a construção estaria mais adequada assim: "quando duas pessoas se unem" (sem mencionar a juventude delas). É que se não houver esse reparo, meu casamento terá sido uma farsa. Eu sei, eu sei, que historicamente bláblábá....Além do mais, em meu rosto não repousa nenhuma beleza angelical, ao contrário: ele é a mais perfeita reprodução daquele que não se pode dizer o nome - vá de retro, tá repreendido, em nome de Jesus!.

Pondé, o judeu ortodoxo... Como comentado abaixo, no título, ele menciona "religiões", mas fala apenas no Judaísmo. Ele tem o direito de falar no que quiser, mas não custa nada ser mais honesto. Pensando bem, para ele custa sim.

Jânio de Freitas, Gregório Duvivier e Reinaldo Azevedo dispensados pela folha. Mas o senhor contratado para desacomodar o coro dos contentes, segundo Frias, continua aqui semanalmente nesta pregação religiosa disfarçada de (ruim) filosofia. Lamentável Folha.

O casamento permite a simbiose do belo, do sagrado e do profano. Tudo genuinamente humano!

“ As religiões estão nos detalhes” e o judeu Pondé só falou do judaísmo e com carinho. Será que teria a mesma candura se falasse do cristianismo,islamismo, budismo, religiões afros etc?

Lindo e inspirador o texto, Pondé! Grato por compartilhar. Aos que não conseguem ver a beleza do texto e a beleza na divindade da noiva e na cerimônia do casamento, meus pêsames.

Belo texto.

Tá desatualizado pacas! Isso rrab o que acontecia a muitos anos atrás! Hoje,...

Isso não é uma representação simbólica para assegurar um casamento estável. Por trás do véu da noiva esconde cheio de traições. Assim é um casamento, num compromisso ritual de sociedade com cheio de divórcios e brigas constantes doravante. Não precisa ir tão longe, basta ver um vizinho ou vizinha do lado, que já é um traidor nato. Um amigo contou um caso de uma crente que foi para motel com outro homem um dia antes do casamento.

Interessante a questão do véu da noiva como objeto de proteção do sagrado. Os véus também cobriam o centro do templo judaico, onde apenas o sumo sacerdote tinha acesso às tábuas da lei. Jesus foi o responsável pelo rompimento desses véus, tornando Deus acessível a todos, sem barreiras,

Homens e mulheres são iguais perante a Deus. No antigo testamento o noivo Isaque tem mais destaque do que a noiva Rebeca. A parábola das dez virgens é celebre em destacar o noivo. Homens também celebram o casamento. Pra mim o véu representa o respeito a Deus e quando o homem retira o véu da noiva simboliza que tem permissão para retirar sua virgindade tb. Mas hj não se contam mais dez virgens, os vestidos são coloridos e o índice de divórcio é alto. Pra que casar na igreja?

Bem por ai Pondé. Quando uma pessoa ou casal acredita num sacramento ou nessa proteção dos Deuses que mencionas eu tenho profundo respeito e consideração. Mas quando eu sei que eles não estão nem ai pra missa acho tudo uma enorme presepada. Presepada é a palavra certa, vaquinhas manjedouras e o carvalho a 4. Vi um que foi mais pros pais da noiva, católicos praticantes então fizeram aquele casamento aberto de filmes a luz do dia. Lindo, mas o padre não era católico romano. nunca saberão. perfeito

Olha, Pondé bonzinho. Fofo! Fica estranho meu caro.