Impressionante como os sentimentos e atitudes humanas são universais. Essa academia é uma grande farofa e uma enorme mamata com dinheiro público. Krenak difunde a aura de salvador da humanidade, mas não sai do óbvio, enquanto o munduruku folcloriza a cultura indígena para emplacar numa das piores novelas que a TV Globo já produziu. Nenhum dos dois é grande coisa como intelectual. E o pior: enquanto Munduruku se mostra um resssentido, Krenak tem ares de soberba. Que atmosfera mesquinha!

A ABL foi criada por Machado, tem hoje Gil e Fernanda Montenegro entre seus quadros, porém é uma instituição rançosa, com muitos pseudo-intelectuais e bachareis, conduzidos hoje por um Merval Pereira. Tenha dó na cafonice e na presunção vazia, ainda com o fardão português. É uma vergonha essa briguinha, e o Krenak é incensado pelas redes, como escritor produz auto ajuda com verniz ambientalista. Os territórios sendo destruídos e os dois brigando por questões frívolas de brancos estupidificados.

Eles que são índios que se entendam.

É uma visão romântica, quase como o mundo de Pollyanna, achar que os indígenas são melhores em caráter e costumes do que nós, ditos civilizados. Taí o sumo exemplo, verdadeira "Fogueira das Vaidades", à feição do livro de título homônimo. Tudo para ingressar nas fileiras de uma academia que já não apresenta o brilho da era machadiana. Veste também o fardão o senhor Ribamar Sarney, com seu "imponente" "Marimbondos de Fogo". Tenho dito.

Daniel Munduruku merece esta vaga, caso a opção seja por um indígena. Sua trajetória na literatura e em defesa da democracia corroborariam a minha escolha, caso eu fosse apto a votar.

que pena, ficou ruim pros dois. estão envenenados pela vaidade e pela ilusão da celebridade pelos quinze minutos de fama. mais vale o dito de groucho marx: não entro para um clube que me aceite como sócio.

Krenak é de uma arrogância que não cabe nele, mas infelizmente com essa puxada ele deve levar.

Meu candidato a uma vaga na ABL é o Chico Buarque de Holanda.

Respeito os dois, em que pese o desentendimento de ocasião. Qualquer um deles terá sido uma boa escolha para a Academia.

Muito baixa essa reportagem da Folha, completamente desnecessário, visa queimar a excelente imagem de ambos. Krenak é uma pessoa extremamente capaz, vai ser genial ele na academia.

O Krenak é bom de conversa, com ele não haveria chá das cinco tedioso. Seus livros são transcrições de suas palestras. A história do seu ativismo, incluído o discurso na Constituinte, é valiosa. Mas a entrevista acima não foi simpática aos acadêmicos; talvez por isso mesmo mereça estar lá: é a mesma autenticidade que o acompanha desde sempre.

Qualquer um dos dois engrandece à academia.

… índio chegou trazendo novidade, índio trouxe o cachimbo da paz …”

Dizem que a próxima vaga na ABL é da Anita.

Vaidades... Lamentável

Vaida des. ... Uma pena. São tão.poucos e ainda se desente ndem.

Inacreditável! Ou não... Eis aí mais um exemplo de que os membros de grupos minoritários não são super-humanos morais, não são melhores nem piores do que ninguém; eles são humanos como os demais e sujeitos às mesmas paixões, desejos e defeitos. A não ser que se considere que o ímpeto de competição por uma vaga na decadente, insípida, insignificante e desnecessária ABL seja mais uma perversão capitalista imposta aos povos originários pela pérfida civilização ocidental branca e cristã...

Sinceramente esses dois ambientalistas não deveriam se desentender por uma instituição elitista, velha, decadente e retrógrada como a ABL, presidida por Merval Pereira, uma nulidade literária que fez a vida escrevendo artigos de quinta no Globo apenas para fazer a pior a política possível, entreguista e de subserviência nacional.