Grande Wilson Gomes. Muito bom.

Parabéns ao colunista por tratar de tema tão sensível e com tamanha propriedade. Fica claro que um radical de esquerda é tão perigoso quanto um de direita.

A ultradireita bolsonarista criou um mito de que a maioria dos professores de universidades públicas é de esquerda. Isso não é verdade. Só os mais inteligentes e articulados são de esquerda e eles são uma minoria, mas lideram uma massa amorfa de professores, na luta sindical, e isso faz parecer que a maioria seja de esquerda. Como os esquerdistas lutam por melhores salários para todos, eles acabam sendo os porta-vozes da classe. Mas no dia a dia da universidade vigora mesmo o conservadorismo.

Mas os professores são mesmo transfobicos e racistas ? Essa e a pergunta a ser respondida. Anteontem aq no Rio, no Pedro II colégio respeitado e público, alunos seguindo um desafio de internet agrediram uma professora. De quem é a culpa ? Alunos ? Professora ? Família ?

Na minha época de universitário, na ufpr, décadas atrás, éramos divididos entre esquerda festiva e direita reacionária, mas convivíamos . Bons tempos que não voltam jamais .

pô, WG, assim não vale: ainda na segunda-feira, falei em seminário sobre o quanto essas guerras culturais são, na verdade, guerras morais - disputas por uma normatividade que sobrevive nas franjas daquilo que códigos e normas jurídicas prescrevem (e que, por isso mesmo, são disputadas numa performance carregada de paixões). por acaso, vc. pôs alguma escuta em minha humilde sala de aula?

O baixíssimo índice de leitura dos brasileiros os deixa como presas fáceis das teorias fundamentalistas e conservadoras.

Obscurantismo puro: falam em combater a opressão, mas querem substituir os opressores.

verdades que machucam...rs

Servicinho, hein!??!??

Escola não tem que ter partido. Tem que ter competência, eficiência, proficiência.

Agora que apontou as semelhanças, que tal um texto sobre as diferenças?

Os bolsonaristas não se insurgiram apenas contra os "ideais progressistas", mas sim contra a ciência: o Brasil é tão atrasado justamente pelo nosso baixo nível científico (isso sendo que temos universidades entre as melhores do mundo), até contra vacinas esse povo é. Porém, muito complicado que algumas pessoas da esquerda queiram censurar nas universidades quem discorde delas: a universidade sempre foi o lugar de debate, de divergência e de diversidade.

Você é melhor que isso colega. Mas, tem a tendência de generalizar radicalmente baseado em exceções e recorre novamente a falsa imagem espelhar. Bolsonarismo é fascismo e não imagem espelhar como a lenda velha de vampiros. E os radicais sempre anciosos para respaldar suas intolerâncias endógenas acham sacada genial e sentem-se iluminados. Que desserviço.

Não querem que os outros mostrem a des igualdade que há no Brasil .E s cola sem par tido e sem ideias.

O Brasil  um país desigual ,o que a Escola sem Partido quer ë que os professores não ensinem isto para os seus alunos .Devem ensinar que o país è uma maravilha.Escola sem Partido e sem ideias .

A discussão com certeza é válida. O fato é que as escolas (do básico ou superior) não estão preparadas para esta guerra ideológica. Isto tem comprometido a gestão de escolas e universidades pq tanto a esquerda quanto a direita tem interferido quer seja pela imposição de reitores (direita) ou imposição de agendas e uma falsa democracia (esquerda). O resultado é que a carreira docente está ficando menos atrativa e qualidade do ensino também será impactada no longo prazo.

A escola é segundo a definição do Louis Althusser um dos aparelhos ideológicos de estado (AIE). Não sei como anda o prestígio do filósofo marxista francês no meio acadêmico de hoje. O fato de ter matado a mulher no final da vida, numa espécie de surto, e ter sido internado a seguir, certamente não ajudou. Mas quando se lê artigos como esse não há como não lembrar de seus conceitos.

1.3 Excelente artigo, Wilson. Tenho a mesma visão a respeito do radicalismo à esquerda (rad fems, wokes, etc) e à direita (evangélicos, bolsonaristas, etc). Há alguns articulistas da FSP que me fazem sentir vergonha alheia. A estratégia desse jornal tem sido de deixar passar um sem-número de artigos sem fundamentos por causa do primeiro grupo mencionado. Há um comitê (Orwelliano) para analisar textos e readequá-los (a sua própria visão de mundo).

2.3 Tem um nome fofinho: Comitê de Inclusão e Equidade para diversidade no jornal. Nele, os textos que tratam de temas de tribalistas sensíveis estão sob embargo. Isso quer dizer que eles serão lidos para avaliação (infelizmente, não é blind review de especialistas em alguma área científica, rs). O embargo permite que textos possam ser lidos por mais pessoas e aprimorados (sic) pelos monopolistas da verdade e da virtude.

3.3. É uma nova versão à lá Cães de Guarda – Jornalistas e Censores, por alusão ao livro de Beatriz Kushnir, pouco alvissareiro a certos grupos da mídia.

Concordo plenamente.

Wilson, você é professor e pesquisador, deveria saber que usar um exemplo contra um grupo não é a melhor forma de fazer uma crítica abrangente, pois gera generalizações. Entendo a preocupação do texto, a discussão é importante e saudável, mas não se pode gerar distorções no calor das emoções.

Concordo com o colunista. Os métodos são iguais, e as consequências, nefastas. Tivemos recentemente o caso da assessora da Ministra de Igualdade, demitida por suas postagens raivosas e preconceituosas. A luta para mim sempre pareceu pela igualdade, para que brancos, pretos, beges e marrons pudessem ser um povo só. Está acontecendo o contrário. Que os adultos vivam sua sexualidade como bem entendam. Respeito todos mas acho ridículo mudar os pronomes. Autoritarismo de todos lados.

Eu só queria uma universidade pública pragmática, focada em performance e em desenvolvimento do país. Que devolvesse para a sociedade o que é investido todos os anos pelo contribuinte. Não aprecio esse lugar de santificar a carreia. Professor é uma profissão nobre, como tantas outras. Merece respeito, mas tem que ser avaliado sobre o prisma da meritocracia. Quantos professores bons, que se dedicam e dão aula, ganham o mesmo que colegas acomodados e medíocres, que jamais podem ser demitidos?

Como diz o velho ditado, corporação que não chora, não ma...

Dizer que reações desmedidas de grupos oprimidos buscando protagonismo é tão obscurantista quanto uma ideologia que matou 400 mil na pandemia é de uma desonestidade perigosamente reacionária. Esse senhor há muito está viciado em ser do contra para ganhar clique.

Prefiro pensar que existe uma linha muito tênue que coloca pessoas excluídas em outra margem e até mesmo em outra possível dor não compreendida. Pra mim importa dizer que é uma questão solenemente identitária pois não sermos pessoas trans nos coloca fora da experiência de exclusão. As instituições foram e são desenhadas pela e para a heteronormatividade. Enfim. Pausas longas e reflexões. Bons remédios.

O fundamentalismo identitário é o bolsonarismo com o sinal contrário, na verdade são parecidíssimos. E a esquerda que ao invés de se preocupar com os graves problemas da população pobre: educação e saneamento básico, preferiu dar asas a cobra e agora está vendo o resultado.

Progressistas ? Onde que formar estudantes monocórdicos, marxistas de boutique, é processo ? O Brazil precisa de técnicos, engenheiros, médicos, advogados , arquitetos, sociólogos, antropólogos e etc.c, comprometidos com um projeto de nação. E não mero coadjuvantes de projetos de poder.

Professor Wilson é uma ligada de ar fresco no ambiente tóxico q se expande pela sociedade, mídia e instituições de educação. Torço mto p q não esmoreça. Já já vai ser cancelado ou etiquetado de conservador, branco e “fóbico” p os mais diversos gostos.

Da pau em chico e francisco, sem jogar pra galera

Q aquisiçao a fsp fez so contrata-lo. Espirito independente e ético

Mesmo discordando do prof wilson em algumas questoes, admiro sua inteligencia e clareza