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Annette Schwartsman
Gostei de rever minha ilustração em outro texto.
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Júlio Pedrosa
Vladimir Nabokov foi mestre, mas seu domínio literário do inglês não causa espanto, pois sua família era muito rica, falava russo, inglês e francês em casa, e ele foi educado de forma trilíngue desde tenra idade. Diz-se que aprendeu a ler em inglês antes de o fazer em russo. Creio que mais notáveis do que ele nesse quesito (o uso de língua estrangeira como literária) foram Joseph Conrad (polonês) e Joseph Brodsky (russo), que aprenderam inglês já adultos.
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Júlio Pedrosa
Tem razão, Victor Henriques. Creio que se enquadram aí também vários outros, como Julia Kristeva e Tzvetan Todorov.
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Victor Henriques
Joseph Conrad era de uma família aristocrática e serviu na marinha inglesa desde adolescente. Para mim, o caso mais impressionante de escritor que dominou perfeitamente um idioma estrangeiro depois de adulto foi o filósofo e ensaísta romeno Emil Cioran, que escreveu num francês magnífico aprendido realmente na idade adulta.
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João Gabriel Tavares
Excelente texto! Parabéns
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Matheus Queiroz
Nota dez pelo texto e suas reflexões. Parabéns.
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José Cardoso
Uma rua que tenha um bosque me lembra do 'Até pensei' do Chico Buarque. Acho difícil prever as associações de ideias de cada leitor.
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Helena Hawad
Maravilhoso!
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FLAVIO ZOLETTI
As palavras já não me impressionam mais
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André Costantin
Amo a palavra portuguesa e gosto muito deste colunista. Obrigado! (Aqui, um falante do idioma de Camões, e, de ouvido em criança, do Talian - uma língua de imigração brasileira).
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Marcio de Mattos
Ok, ok... concordo que a língua é um fenômeno vivo, mas ouvir "perigar...", assim, como se fosse verbo, é de doer...
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Joel Domingos
Pois é. O verbo "perigar" está em todos os léxicos, inclusive no VOLP, que lista a ortografia oficial. O Márcio é mais real do que o rei.
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Júlio Pedrosa
Sério? O verbo "perigar" está registrado no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras. Está também definido nos dicionários Priberam, Porto, Michaelis e Caldas Aulete e outros.
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Adalto Fonseca Júnior
Eu acredito na apropriação da palavra pelo sujeito. As camadas de significados aprendidas na vida falada é polimorfa e original. Nós habitantes da vida escrita somos fiéis a boas narrativas e vamos trombando com palavras desconhecidas, sempre tem uma. Aos poucos uma palavra antes desconhecida se transforma em conhecida, outras já surgiram íntimas.
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Adalto Fonseca Júnior
Eu acredito na apropriação da palavra pelo sujeito. As camadas de significados aprendidas na vida falada é polimorfa e original. Nós habitantes da vida escrita somos fiéis à boas narrativas e vamos trombando com palavras desconhecidas, sempre tem uma. Aos poucos uma palavra antes desconhecida se transforma em conhecida, outras já surgiram íntimas.
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José Antônio
E-mail enviado O email para jose...@gmail.com sobre a página já está a caminho! Folha, não chegou.
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Clayton Luiz da Silva Moreira
Comecei a me tornar íntimo das palavras lendo ainda na infância o jornal O Dia, do RJ, que meu pai comprava. Depois tive contato com a coleção "Para Gostar de Ler", da Editora Ática, que tinha um telefone na capa e crônicas de Drummond, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Rubem Braga. Não tinha quem não gostasse!
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Ricardo Batista
Falando em puro entretenimento, este ano a coleção Vaga-Lume completou meio século de existência. O meu primeiro foi O Mistério do Cinco Estrelas, de Marcos Rey. Depois vieram muitos outros : O Caso Da Borboleta Atíria, Aventuras de Xisto, Escaravelho do Diabo, Menino de Asas, Éramos Seis etc. Foi um bom preparo para a vida adulta de leitor. Época boa, como não sentir saudades? Só não sei se essas histórias ainda têm apelo para os adolescentes de hoje.
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Clayton Luiz da Silva Moreira
Amo ser fluente no idioma de Camões!
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Joel Domingos
Segundo o próprio, "A última flor do Lácio".
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Vito Algirdas Sukys
Gauss era íntimo dos números. Mais tarde, aos 64 anos, depois de dois anos de estudo, dominou o russo o suficiente para ler Pushkin no original. Meu melhor amigo lia Kant com um dicionário. Para lembrar palavras nós lembramos do que é sensorial, o que é visual, o que é táctil, o que evoca uma emoção. Um palácio da memória, uma história que se move pelo espaço. Com a memória espacial nos tornamos íntimos das elusivas palavras, seja em russo, inglês ou português.
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Vito Algirdas Sukys
Caríssima Cleomar, sou um simples e mortal bacharel em administração de empresas pela FGV-SP, bacharel em física pela USP, ouvinte do curso de bacharelado em filosofia pela USP e curso de pós-graduação em lógica e filosofia da ciência pela Unicamp e leitor voraz de livros em todas as áreas do conhecimento, inclusive poesia, de Castro Alves, Fagundes Varela, Álvarez de Azevedo, contos de Machado de Assis; enfim toda a literatura brasileira.
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Cleomar Ribeiro
... V. A. Sukys de vez em quando comenta nos texts das matemáticas das colunas da Folha! Ele deve ser físico, pessoal!!!.
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Vito Algirdas Sukys
Prezado Gino, sou um humilde aprendiz de literatura. Fiz um curso marcante de literatura brasileira com Lygia Fagundes Telles, quando pretendia ser escritor. Sou apenas um grande leitor de livros nas diversas áreas do conhecimento.
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GINO AZZOLINI NETO
Seu comentário enriquece o artigo. Parabéns. Professor de literatura?
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Inaê Vasconcellos
Muito bom! Sempre fico pensando o que faz com que os escritores sejam mais do que bons conhecedores do idioma..e esse último parágrafo, junto com todo o texto, claro, me deu uma boa ideia..
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