. Hoje a grande mídia é dominada pelas esquerdas reacionárias identitaristas que fazem lacrações, cancelamentos e patrulha moral importando a cultura americana do puritanismo, intolerância desaguando em CONDENAÇÕES SUMÁRIAS. ..A ideologia neoliberal destruiu sindicatos e se aproveitou de esquerdistas reacionários para que pautas identitárias tomassem os espaços dos jornais tomando o lugar dos temas e pautas da classe trabalhadora das cidades e do campo.

...O identitarismo é NEOLIBERAL e jamais protegeu as minorias na sociedade ou dentro das classes trabalhadoras só serve para um INDIVÍDUO atomizado usar sua identidade de minoria para ascender socialmente. ...Djamila Ribeiro, Silvio de Almeida, etc, são identitaristas palestrante sobre minorias para classes médias, como ministro de Estado esse Sílvio de Almeida foge da imprensa e se esconde diante de chacinas como a da baixada santista. Lula já passou da hora de trocar esse "ministro".

ahaah, a palavra mal começa a ser empregada amplamente e já estás na defensiva, colunista? Tudo que cai no "ismo" não à toa é abismo.

Não é por aí, Amparo. O perigo da luta identitária, assim como o de qualquer movimento ideológico/social, é o de descambar para o fundamentalismo. A partir daí, a luta contra o racismo e a discriminação toma a forma de linchamentos virtuais, cancelamentos e processos judiciais por trocas acidentais de pronomes ou pelo uso de termos politicamente incorretos. Acho ser este um péssimo caminho para combater as enormes injustiças contra as minorias oprimidas.

Termos, cujo significado é incompreensível para a substancial maioria da população, são usadas de forma criteriosa nos meios de comunicação de massa, para confundir e conduzir as pessoas, funciona sempre, "pedaladas fiscais" e para os menos avantajados, o termo Deus é o caminho para eleger Messias da extrema direita.

Estou cansado de tanta baboseira. Esses rótulos são manipulados conforme o interesse de quem fala. Ficam discutindo isso enquanto o pobre sofre e o rico ganha, e o Lula assina embaixo.

Identitarismo é um palavrão. O que precisa é de uma esquerda que reflita sobre os assuntos de acordo com a sua complexidade. Não seja mais um identitário que chama todo mundo de fascista.

Texto raso para um tema relevante atualmente. Identitarismo ou qualquer outro signo que venha a conter o mesmo significado fragmenta a sociedade em inúmeras partes, fragilizando a democracia e fortalecendo aqueles que desejam a tiranía. Os cuidados precisam ser universais sob vigilância da justiça para estancar as falsas moralidades que todos sabemos existir.

Identitarismo é racismo e sexismo, só serve para dividir a classe trabalhadora. Hitler era identitarista, como o Benjamin Netanyahu. É palavrão, sim.

1.2. A FSP abriga um sem-número de militantes travestidos de articulistas, (pseudo) jornalistas e cientistas (sic) do tribalismo identitário (*). São sujeitos que se movimentam ao ritmo de cancelamentos, abaixo assinados e assassinato de reputações, como naquelas discussões levantadas por Antônio Risério, Franciso Bosco e Wilson Gomes, ou mesmo L. Narloch, para ficar em alguns poucos exemplos, concordemos ou não com eles.

2.2. Amparo é o sujeito que se ofende com a piada de bicha, pois o humor para ele mata e deve ser judicializado, mesmo sem ofender a constituição, porque o sujeito da piada, como o escravo, é um sujeito histórico subalternizado (sic). Essa seita é tão obscura quanto o bolsonarismo: é anti-intelectual em sua raiz. Por fim, negar o que sempre foi, com termos mais brandos, é pura hipocrisia, algo muito comum nesse movimento.

Identitarismo , é ouro dos tolos. É modismo invertebrado e fútil, copiado do Centro do Império. Há quase 6 mil municípios no Brasil. Em quantos deles há uma embaixada da raça afro-brasileira para reunir a comunidade negra por acesso à Justiça, proteção contra o crime e o excesso policial, a qualificação, o emprego e o empreendimento, a refeição coletiva, a saúde, a educação e a moradia? À preservação da Arte e da Cultura Afro -Brasileira?

É o Estado se apoderando das justas reivindicações das minorias,para dar a impressão de que "está trabalhando"... Enquanto isso....

Movimentos identitários, cavalgados pela Imprensa, griffes de moda e Ministério, são reedição das escabrosas das cartas de alforria do século 19. Aquelas tinham pelo menos o valor da luta individual, ou das sociedades de alforria, constituídas, não por negrues e branques, mas por negros e brancos unidos na mesma aventura da busca da dignidade.

O petê não 'inventou' pautas identitárias, apenas acolheu-as. Ou vc acha acha que foi Lula, Zé Dirceu , dois toscos e moldados na política de resultados, quem teriam sensibilidade para tanto?

No Brasil, melhor que resolver os problemas econômicos e de cidadania do povo, é colocar esse mesmo povo pra brigar e depois ficar com os votos deles. Não entendo qualquer discurso ou defesa, seja de brancos ou pretos, héteros ou gays, religiosos enganadores ou imorais declarados, sem que antes, o Estado faça da renda acesso real a condições igualitárias e do Estado defesa e segurança da cidadania plena. Brasil sempre foi um país que gosta de planejar a cobertura, antes da fundação.

O identitarismo é um termo que tem ganhado destaque nos debates contemporâneos sobre identidade, justiça social e ativismo. Em sua essência, o identitarismo é uma abordagem que enfatiza a importância das identidades individuais e coletivas, particularmente aquelas ligadas a raça, gênero, orientação sexual e outras características pessoais, na luta por igualdade e reconhecimento. A crítica de Cantalice e outras vozes do campo da esquerda levanta questões importantes que merecem análise.

Existe uma injustiça secular e que não foi cometida pelos escravizados e seus descendentes, se identificar é uma reação justa e única maneira de resgatar a Justiça e construir um País digno de ser chamado assim.

"Se deixarmos de lado o uso do termo como xingamento —em geral, para deslegitimar o interlocutor—, o debate pode se tornar mais qualificado.". Perfeita observação. Se isso vale como princípio e não somente em benefício ideológico próprio, deveríamos fazer o mesmo com o termo "conservador". Ou estamos diante de dois pesos e duas medidas?

Se Rolando Lero fosse advogado, teria orgulho do artigo.

Só vou acreditar nessa papagaiada quando tivermos índios e anões em posições de destaque. No STF, por exemplo.

Defender uma escolha com base em cor, sexo e etc, é identitarismo por definição. Pouco importa que o autor negue. Acontece que filho feio não tem pai e o clunista, identitário de carteirinha, agora que a real forma de pensar da turma vai ficando claro pra população, quer se distanciar daquilo que promove há anos

O problema é o sectarismo que introduz uma espécie de " crime linguístico" como no caso da professora da UFBA. Um tribunal identitário que corroe a tolerância e implica em cancelamento e silenciamemto por qualquer "deslize" (linguístico, cultural) . E , infelizmente, é coisa de uma certa esquerda que, além de impor certo "cala boca" por medo, fragiliza o apoio na disputa por pautas de costumes e se desconecta de lutas por Justiça social e igualdade ( social, racial e de gênero, apontados).

Acho que é a primeira vez que vejo o tema tratado com mais equilíbrio por parte de um ... identitário. Trata-se de identificar desigualdades existentes e tentar diminuí-las com uma ação direta (cotas ou indicações políticas por exemplo). Pode-se contra argumentar que as ações devem ser voltadas aos mais pobres em geral, e que por tabela negros e mulheres seriam beneficiados.

A FSP voltou a censurar textos entre aspas, citação do artigo comentado. Esse bot que vocês compraram é muito ruim...

Sobre este mesmo assunto, e com mais eficácia (embora com exemplos pinçados do contexto universitário), Wilson Gomes escreveu excelente artigo ontem na FSP. Não se confunda o discurso identitário com a luta das minorias por direitos, nem se pense que alguém, por ser de uma minoria, tem o direito de dizer ou fazer o que quer.

Ele está certíssimo! Se eu tivesse na função dele, teria dito a mesmíssima coisa. Se falasse diferente, pode ser que no mesmo dia ou na mesma hora, quiçá no mesmo minuto seria Exonerado! Cargo de confiança:o detentor deve dizer amém para tudo que o presidente fala. Sem titubear!E se fosse Servidor Público? Ai entre suas convicções e a do Governo diria: a minha é a melhor: igualdade sempre. Ou silenciaria.

A pauta equalitária no Brasil é de esquerda, sim, mas se origina com o Trabalhismo, no velho PTB, e tem a sua continuidade com o PDT (basta ler a Carta de Lisboa de 1979). Mas o articulista é muito novinho, ele acha que a esquerda brasileira nasceu com o PT.

O identitarismo, ainda que o autor não o defenda enquanto conceito, recebe críticas por justamente tecer ao outro lado da mesa críticas e xingamentos no mesmo nível daquelas que rejeita para si. Chamar torcedores do São Paulo de brancos, colonizadores, safados, pode? De modo algum. É tão ruim quanto chamar torcedores do Flamengo por suas origens e credos como para desmerecê-los. Deveriam todos, primeiro, respeitar as diferenças e semelhanças.

O autor pinça duas manifestações e constrói seu argument. É muito pobre. Não vejo qualquer dificuldade em afirmar a opressão histórica de grupos específicos, por um lado, e julgar inaceitável que esses critérios pautem uma indicação específica ao supremo, de outro. É fácill entender que venham com sede ao pote e busquem impor suas pautas, é da natureza humana. Lula deveria indicar um homem branco e cis, loirinho de preferência, para deixar claro que não se deixará pautar pelo barulho das redes.

Péssimo texto, parabéns

O texto é bem escrito e aborda as questões de maneira não simplista, como é comum no assunto. No entanto é curto demais pra profundidade de um tema tão emaranhado, digamos assim...

Que texto confuso. Como a esquerda escreve mal

Meu medo é que Identitarismo racial almeja fazer do Brasil cópia de modelo social americano. O Trumpismo nasce numa linha linha identitarista ás avessas que Bolsonaro trás ao Brasil A tal da "elite branca", suposta campeã do racismo, encampa a doutrina do identitarismo racial e regional ou, no mínimo, revela-se indiferente diante dela. Mas no Brasil há miscigenação na sociedade, pois os genes humanos entrecruzaram-se ao longo dos séculos. Aqui no Brasil não pega. Viva o Brasil

Nice try, Thiago. Mas o Lula é esquera raiz, sindicalista. Nunca vai cair nessa agenda progressista identitária quando se trata de indicação para o STF. Aí o papo é sério. Pra agradar a tchurma, ele finge que abraça a causa indicando gente pra ministérios sem importância, e segue o jogo.

Raça e gênero prejudicam sim utopias universalizantes, na medida em que ressaltam diferenças entre os indivíduos ao invés de características comuns. O colunista esquece o principal do argumento identitário: que a cor ou o gênero de uma pessoa determinam a forma como ela pensa. Eu chamo isso de outra coisa, e não é bonita.

O capitalismo necessita explorar. Por isso, o racismo contra o negro. O racismo é consequência do sistema. O sistema conseguiu entranhar o racismo na cultura, por isso a necessidade de lutas específicas. Mas a luta contra o que causa o racismo, o capitalismo, é o central.

Thiago aponta questão importante, nao tornar o identitarismo uma pecha. Há sim deficiência na representação social nos poderes. As mulheres são especialmente afetadas pelo simples motivo de a maioria das posições da elite política e econômica estar com homens. Difícil equilibrar assim. A indicação ao STF de mulher negra seria um grande gesto, e nomes terrivelmente qualificados nao faltam.

O racismo contra o negro, assim como a secundarização da atividade da mulher, são CONSEQUÊNCIAS do capitalismo. Como estes problemas já entranharam na sociedade, a luta específica é fundamental. Mas o central é a luta contra a totalidade do sistema capitalista

A militância importada dos EUA mostra seus limites. Lá houve pouca miscigenação e é fácil colocar as coisas 'preto no branco'. Aqui um Ministro pardo desponta como favorito. Parece justo com os frutos dos estupros inter-raciais. Se ele fosse bi, então, seria polivalente... "Eu sou degradê, mistura de cores, mistura de quem eu quero ser" (grande Ana Gabriela!)

Sou maioria. Sou mulato (índio/negro/branco) de acordo com Caetano Veloso. Concordo com ele. Então etnicamente está resolvida a questão, pois não existe re raça entre os seres humanos. Respeitos todos as revindicações e os direitos das minorias. Então, vamos todos concordar: vamos todos juntos exigir um salário mínimo do dieese para todos nós para ser executado nos próximos 3 anos. Isso, inicialmente, resolveria parte de nossos problemas. Aí partiríamos para uma luta maior.

Perdeu, Mané.