Ilustríssima > Caso das 10 mil investigadas por aborto ainda marca debate no Brasil Voltar
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Hoje em dia com a LGPD, os processados seriam os trogloditas que não respeitaram a intimidade das mulheres.
A manchete da matéria provoca uma discussão que todo munda evita A realidade mostra que o aborto é feito no exterior por quem tem grana. Quem não tem faz o aborto de qualquer jeito, joga o feto no mato e corre para estancar a hemorragia. As dez mil investigadas são vÃtimas da visão destorcida da sociedade.
É um absurdo deprimente que uma república que se diga laica como o Brasil esteja mergulhada nas trevas da religião e as impondo a todos independentemente de querermos. A proibição ao aborto é cÃnica, porque todos e todas são obrigados a manter o feto, mas o Estado lava as mãos depois que nascem crianças, não apenas que vão passar fome, abandono e maus-tratos, mas também aquelas que são portadoras de doenças graves intra-útero. Aos moralistas autoritários de plantão, muitos casais são levados ao
Isso se chama cegueira social. O Neder está prenhe de razões.
desespero perante a descoberta de patologias incuráveis em seus queridos filhos ainda no útero, mas o Estado e os virtuosos moralistas estão se lixando. Uma doença genética incapacitante pode condenar uma pessoa a uma não-vida, presa numa cama, incapaz de usufruir da maravilha da vida, exigindo procedimentos carÃssimos, o que, frequentemente, leva famÃlias à ruÃna e à separação. Desprezo os moralistas, que julgam que podem se meter na vida dos outros, mas têm uma visão de mundo limitadÃssima.
*morrerem
Gostei muito desse podcast, achei bem realizado, fez-me pensar. Eu conheço uma mulher que fez aborto de forma clandestina. Creio que não se faça aborto levianamente, pois para se chegar a essa decisão a mulher ou menina considera uma gravidez indesejável, seja porque é fruto de estupro, incorre em risco para sua vida, trata-se de anencefalia ou reconhece não ter condições de colocar e criar uma (outra) criança no mundo. É decisão de foro Ãntimo, de bem-estar pessoal.
Como sempre demonizam as mulheres e as separa, inicialmente em dois grupos. O primeiro das que podem pagar e abortarão. O segundo das que não podem pagar e correm todos os tipos de risco à sua dignidade. Além disso, sequer há creches suficientes, ou polÃticas efetivas de amparo à gestantes vulneráveis, muitas delas mães solo cujos homens de bem não estão nem aÃ. Chega de hipocrisia porque só defesa de contraceptivo não dá conta do problema.
Separam
A mulher que faz amblose é, por óbvio, uma filicida. De qualquer modo, o STF não foi correto quanto à ação proposta pelo PSOL a fim de descriminalizar a eliminação intencional do nascituro até três meses de gravidez. O Legislativo é, claramente, o Poder legÃtimo para deliberar sobre tal questão. Mas a vaidade da ministra Rosa Weber prevaleceu e acabou expondo o fato de a gaúcha ser bem limitada. Ela só reproduziu velhos chavões abortistas no seu voto e, assim, agradou criaturas inimigas da vida.
Pelas estatÃsticas, com certeza alguma mulher da sua famÃlia mais ampla fez aborto e correu risco de vida devido à proibição. Mas você parece não se importar.
A mulher é que sabe da própria vida e se quer ou não o embrião! E tem marmanjo metido a moralista que vem dar palpite aqui! É um absurdo!
Gostaria de saber qual seria a posição dos antiaborto caso uma filha sua ficasse grávida por causa de estupro. Fácil falar quando acontece com as outras, esmagadora maioria de mulheres pobres.
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