Qual é o poder que a Folha pensa ter, para se dirigir ao governo Lula sempre no imperativo? Nem sequer faz isso com outros governantes. Este viés autoritário evidencia: estamos a serviço da democracia somente se nossos preferidos vencem eleições.

Os vários governos federais endividam-se, dão o calote em nome do bem-estar social, para conterem a fome e a miséria e investirem em educação, o que não se vê. Propõe-se a possíveis "pedaladas fiscais", como se ve pelo artigo. Interessante essa atitude perdulária. Imatura também, porque joga para as administrações futuras a responsabilidade dos pagamentos. Gostaria de saber quando essa benesse chegará a todos que pagam impostos via compra de produtos etc. Rolar as dívidas indefinidamente.

Um editorial que defende abertamente que o estado deve estar a serviço da sustentação patrimonial e não na qualidade de vida da população. Exacerbações dessa natureza já demonstraram que condenam o país à fome e miséria, além de estagnar a economia, como foi o resultado da aventura do golpe na presidente Dilma. Os formadores de opinião não podem reduzir suas atividades a uma prática panfletária de lobby. A folha deveria rever seus princípios.