Ilustrada > 'O Som da Liberdade' é exemplo de politização da arte que esvazia estética Voltar

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  1. PAULO TAUFI MALUF JUNIOR

    O Tim Ballard real apóia Trump e é mormon ; Mel Gibson é produtor; a distribuidora Angel lida com temas religiosos, as FARC são vilanizadas, um ianque virtuoso é o herói. O filme é mediano, mas para os críticos isso é o de menos. O filme não toca no tal de QAnnon, não exalta cristianismo nem tenta converter ninguem, não traz mensagem política. Mas o que importa não é o QUE se produziu, mas QUEM e como o fez e, mais que isso, quem são os apreciadores.

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  2. João Gabriel de Oliveira Fernandes

    A articulista estava indo bem, mas escorregou no final. Valeu-se de uma falácia. Sim, porque a luta pelo tráfico sexual de crianças é uma coisa, cujo combate é meritório; no caso da Igreja Católica, trata-se não de tráfico sexual, mas de abuso sexual. Isso é um exemplo de ''ignoratio elenchi'', ou seja, em vez de tratar do objeto do assunto (combate ao tráfico sexual), a articulista invocou uma questão diversa para desqualificar o adversário, implicando-o numa situação condenável.

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  3. Alexandre Pereira

    Nesse caso, estão esvaziando a estética há décadas, sendo que já produziram coisas muito piores (principalmente os ufanistas). Notaram somente agora? Que conveniente. Politizar não chega a ser um problema para a estética (há obras primas assim) trabalhos ruins, empastelados de narrativas, sim.

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  4. Helio Cardoso

    Os 'adoradores de pneus à espera do ET' eram enrustidos e só foram revelados pelo bozonazifascismo, tão imoral quanto medíocre!

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  5. Frederico Augusto Sena

    Todo dia aqui na folha tem alguem escrevendo sobre o filme querendo ligar ele à ideologia... Vcs estão fazendo mais marketing dele do que o brasil paralelo..rsrsr

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  6. RENAN OLIVEIRA DE ARAUJO

    Muito barulho para nada, é isso que eles querem: repercussão, e se for ruim, o marketing negativo ajuda. A direita nazifascista trabalham com apito de cachorro, principalmente nos Estados Unidos. No entanto, os nazistas brasileiros, não colam nessa pauta, tão mais preocupados em lacrar nas redes sociais com suas "mamadeiras de p1r0c45" de pânico moral. No geral, vale lembrar que o Nazismo também tinham suas produções artísticas.

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    1. Alexandre Pereira

      Tá bem informado. Frequenta o clubinho?

  7. paulo werner

    O filme não vale o barulho. Agora, como é mesmo essa coisa de arte despolitizada? Ontem vi um documentário sobre Picasso e hoje pela manhã estive ouvindo o álbum Transa, de Caetano. Devem ser representantes do que a Doutora em semiótica chama de estética vazia.

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  8. Paulo Sergio de Souza Moreira

    Em vez de enaltecer a gravidade dos crimes cometidos que são mostrados no filme, perde-se tempo discutindo viés político da produção. A gravidade desses crimes tem que ser debatida todos os dias. São crianças subjugadas e estupradas que a sociedade tem que saber para se solidarizar com essa dor e contribuir para um trabalho gigante de combate a essas atrocidades. Assisti e filme e em vez de observar essas idiotices citadas, eu chorei com a dor desses inocentes.

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    1. Paulo Augusto

      O debate pode começar com as crianças violentadas dentro dos templos cristãos, que não são poucas.

  9. Bernardino Soares

    Isso vale para os músicos que alteram a letra para fazer o èlen? Vale para atores que encenam a morte de opositores? vale para grafiteiros mas universidades que pedem voto para o elen? Vale para humoristas que são censurados por não fazerem o èlen na piadas? Queria entender a estética autorizada, afinal, só se fizer o èlen é que é um filme "neutro ou apolítico", né? Me poupem! Não sou evangélico e nem bolsonarista, mas me irrita muito essa cultura do cancelamento de tudo que não é do Elen.

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    1. Paulo d'Avila

      Os que insistem nessa bobagem de choramingar como crianças - "faz o éle"! São, todos bolsonaristas.

  10. Eduardo Rocha

    Nelson Rodrigues, um reacionário de respeito, disse certa vez que "o que estrega a igreja é o padre e os fiéis". Talvez algo nesse sentido possa ser aplicada a essa grande obra prima da perda de tempo.

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  11. Cristina Paraguassu

    Assisti este filme após ler uma crítica da revista Fórum. E me surpreendi ao ouvir uma canção da minha ídola Mercedes Sosa na trilha sonora, cantora ligada à esquerda latinoamericana. O ator canastrão não chega a estragar o filme, o diretor é muito bom. Um tema tão importante como o tráfico humano não deveria servir para briga ideológica, nem por poder. Uma pena!

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