João Pereira Coutinho > Quem deseja viver 120 anos pelas razões erradas nem com 1200 ficaria satisfeito Voltar
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Um grande citador de Sêneca, CÃcero, VirgÃlio e outros inomináveis gigantes foi Montaigne. Lê-lo foi uma experiência maravilhosa! Há tempos noto algo do francês nos escritos do Coutinho. Prazer ler o artigo de ontem hoje.
O artigo parecia despretensioso no inÃcio, mas foi excelente!
Texto maravilhoso. E ainda por cima, Catão forneceu material pra outra coluna da nossa também grande colunista Mirian Goldenberg.
Consolações da filosofia. Sim, a tradução do trecho de Catão é um verdadeiro primor.
BelÃssimo! Me ensinou muito.
Tem um ditado q diz q um dia iremos nos encontrar conosco mesmo. E só dependerá de nós q seja o melhor ou o pior momento de nossas vidas
Caro Monsores, quando Cazuza compôs o "Blues da Piedade" ele estava perdido: era ateu. Na música "Ideologia" ele até confessa "Meus heróis morreram de overdose". Quem é que é mais digno de piedade? Ele ou eu? Só que, nos seus últimos dias, aidético e bastante deprimido, ele confessou sua conversão, crença em Deus e o respeito que passou a ter pelos religiosos, ele próprio se declarando um religioso. Confira no vÃdeo de tÃtulo "Cazuza fala sobre Deus", duração de 1min58s. Abç
Esse é o meu limite, não quero mais que 120 anos, vou me aposentar com 100 anos e 20 pra curtir a velhice.
Ótimo artigo, ótimo material para reflexão!
Achei interessante o trecho que trata da consolação em ser velho. Porque o velho sabe que não vai viver muito além do que já viveu, está numa condição de maior fragilidade, então a velhice se torna um consolo na medida em que o fez ultrapassar a infância, a juventude, a maturidade, e nem todo mundo consegue chegar à velhice. A velhice, então, seria ambivalente, na medida em que pode-se festejá-la e, também, pode-se condoer-se por si e pelos outros que não a experimentaram.
Muita sabedoria no alto dos seus 47. Parabéns. Quando chegar aos 120, volte ao tema.
Eu com 29 já estou de saco cheio, imagina viver até os 120. Pra mim, até os 60 tá ótimo.
Muito obrigado, Mário! Apesar de nos últimos tempos eu estar remoendo o passado, o que não fiz e o que poderia ter sido e não foi, é melhor olhar para o futuro que me resta.
Q tenhamos piedade da alma do Joel. Blues da piedade. Cazuza
Tenho dó de você, amigo. Já amargando a vida nessa idade? Freud chamava tal sentimento de angústia. Tenho 64: sou superfeliz. Nada a reclamar: só agradecer. Que o Senhor Deus tenha piedade da sua alma!
Com vinte e nove vc devia estar no auge. Agora depende do q vc vai fazer com o q resta da sua vida. Q seja soberba e maravilhosa.
Eu, como tenho 64, não posso concordar contigo, hahaha.
Coutinho é maravilhoso.
A citação do Velho do Restelo num texto sobre a velhice foi bem apropriada. Pelo espaço que o Camões concede a ele, supõe-se que considerava seus argumentos. É um personagem subestimado, pelo menos no Brasil, onde ficou conhecido por muitos quando citado por Ulisses Guimarães de forma depreciativa.
Verdadeiro tesouro esse texto.
Realmente muito lindo! Pois, nos instiga a vivermos e estarmos presente no presente.
Conta-se que Lao-Tsé ao completar 800 anos montou um búfalo e desapareceu para sempre numa floresta.
O leitor é levado a refletir sobre a forma como interage com o tempo. É um belo texto pois é lúdico, leve e enriquecedor! Parabéns ao João Pereira Coutinho.
Um texto precioso, repleto de sutilezas a serem incorporadas , a cada dia . Tive vontade de imprimi-lo , colar nos postes e distribui-lo nas ruas dando a chance a outras pessoas de lê-lo.
Já estou fazendo isto Desiê.
Eu só desejo viver até os 120 anos, se eu puder terminar esse ciclo, comendo feijoada e tomando cachaça...
Tô contigo e não abro. Mas colocaria um bom Royal Salute junto.
E, se não der pé ambas, que tenhamos pelo menos a cachaça! Hahahahah!
Texto sensivel. Me fez voltar a ler Sêneca. Obrigada!
Quem deseja viver 120 anos pelas razões erradas nem com 1200 ficaria satisfeito. Quanta verdade nessa frase. Parabéns João Pereira Coutinho.
Brad Pitt, questionado sobre como conseguiu passar os últimos seis meses e seguir adiante, respondeu: "A famÃlia em primeiro lugar. As pessoas em seus leitos de morte não falam do que conquistaram. Falam das pessoas que amam e dos seus arrependimentos".
Estou com 62, e a cada dia me ressinto mais que meu tempo está acabando e que em breve não mais estarei por squi. Os dias passam rápido demais para que eu possa aproveitá-los como de fato deveria. Acumulei muitas crenças sobre o que é viver, que viraram vÃcios e que agora me impedem de aproveitar os dias que me restam de forma livre e plena. Mas não vou desistir. Viver bem os dias que me restam é minha última missão e carpe diem é meu lema.
Não te preocupes João. Com 40 eu já pensava assim. Me libertei aos 41.
Agora, aos 55 anos, ele [Pitt] chegou a um ponto em que vê o pai em cada papel que interpreta. "De algumas maneiras, eu o copio", disse Pitt. "Ele cresceu em meio a muita dificuldade e pobreza, mas sempre determinado a me dar uma vida melhor do que a que teve —e o fez. Mas ele vinha de uma cepa estoica." O filósofo Sêneca, citado J. O. Coutinho, era estoico.
Querido articulista: parabéns! Lindo e perfeito texto. Mas antes de os leitores irem atrás desses psicóticos tipo Musk vivendo em Marte ou esses delirantes “eternalistas” dos 120 anos vos advirto: o ser humano que mais durou conhecido acho que bateu em 122. Hoje a proporção de pessoas que alcança CEM anos é de 0,008% das pessoas. E olhando isso e não o colapso climático que ameaça encurtar ou eliminar bilhões de pessoas em breve, bem, ser rico não vai salvar ninguém deste Titanic.
Que texto senhores! Esse Coutinho escreveu muito bem sobre esse tema que é muito polêmico: a finitude
Que texto incrÃvel! Tempos atrás fiz a seguinte conta : se chegarmos aos cem anos, teremos vivido trinta e seis mil e quinhentos dias, mais vinte e cinco de bônus bissexto (eu já estou me aproximando dos vinte mil). Falando assim, parece pouco. Então, é bom lembrar do conselho do Karnal : "a vida é muito curta para ficar perdendo tempo com babacas cheios de ódio".
Caro JP Coutinho,seu artigo está excelente, sintetizando rudimentarmente o assunto,a prioridade deveria ser a qualidades dos anos vividos e não a quantidade que nos é concedida.
Viver com qualidade os momentos.
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