Juliano Spyer > Por medo de críticas, pastores brasileiros escondem burnout Voltar
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Culpa da própria igreja Protestante moderna, que se agarrou ao negacionismo, conspiracionismo, psicofobia, interpretação canalha das Escrituras transformando os ritos em sessões de misticismo e sincretismo cabalÃstico. É só fazer o que os mesmos recomendam a suas ovelhas: "ora" que passa, talvez não estejam numa suposta "graça". Chegamos num nÃvel que a ciência é para quem tem fé de fato.
Algumas profissionais são estigmatizados pela má conduta de colegas, o velho "o bom paga pelos maus". Os programas evangélicos das madrugadas na tv são mentirosos e manipuladores. Copo com água em frente à tv não cura câncer.
Se a fé remove montanhas, também traz grana e um monte de mulher, já dizia Marcelo Nova.
Ele e Raul, já haviam previsto e avisado.
Conheço vários evangélicos segundo os quais a depressão, o estresse, o burnout etc. são causados por influência do diabo, encosto, macumba ou falta de BÃblia. Para eles, quem lê a BÃblia e "se apega a Deus" não sofre de tais males, que resultam de falta de fé; qualquer desvio, dúvida ou tropeço do cristão demonstra fé fraca, estremecida, e é preciso orar e jejuar. Aliás, há pastores com formação em psicologia: Silas Malafaia é um deles, e ele aplica muito bem a formação recebida a seu metiê...
"Deus precisa enganar" é a explicação perfeita para a conduta de inúmeros "pastores" como Malafaia e Edir Macedo. Eles são capazes de jurar que ouviram isso da boca do próprio.
Se todos lessem a BÃblia e não tivesse o medo da Verdade histórica desta escritura, não estariam nesse sofrimento. Mas como a Fé é cega, pobres dos pastores e de suas ovelhas pastoreadas nas promessas vãs. Afinal deste o princÃpio deste ser pensante que o Sol , a Lua que já foram deuses adorados, quando decifrados, se tornaram o que são hoje. Falta Decifrá-lo para que a humanidade se liberte e rume para o que mais imoporta, o amor entre todos os homens da terra, sem nada que os divida.
Seu comentário é a prova daquilo que o articulista expõe. Imagino que nos lugares onde a BÃblia nem mesmo é conhecida toda a população sofre desses males. A Ãndia e a China juntas tem quase 3 bilhões de habitantes; considerando-se que no máximo 10% dessas pessoas são cristãos, é muita gente com burnout, segundo seu raciocÃnio. Quod erat demonstrandum...
Há muita disparidade nas igrejas protestantes, sejam elas as tradicionais, as neopentecostais, batistas, etc. Comunidades maiores pagam salários mais elevados, oferecem moradia, carro, etc. Infelizmente, a maioria das comunidades, pelo menos nas igrejas tradicionais, é de pastores que precisam alguma outra fonte de renda, pois o subsÃdio pastoral é baixo. Os pastores que fazem lobby para chegar nas comunidades mais abastadas e acercar o poder central das denominações acabam se dando bem...
SÃndicos de prédios pequenos, que não recebem salários, estão no mesmo barco. Já os de prédios grandes algumas vezes são como os grandes pastores, pois o orçamento é alto.
Essa tem sido uma das colunas mais importantes da Folha ultimamente. Parabéns, Juliano, pelo trabalho de desmistificar o universo evangélico para os não iniciados. Sobre o tema, sempre encontro resistência na minha famÃlia evangélica quando o assunto é saúde mental, e quer saber? É a mesma resistência que vejo em alguns amigos ateus! O recorte que você trouxe é preciso, mas é bom lembrar que as pessoas também escolhem o mesmo caminho (não se tratar) por desculpas diferentes.
Algumas pessoas que se apresentam como evangelicas, têm uma relação muito diferente com a psicologia e, por exemplo, com a odontologia. Quando vier a dor de dente são a favor da ciência mas, quando se trata de regrar o comportamento, são uma salada patética de "bÃblia" e ciencia. Querem dominar conselhos regionais e federais, e fundar, pobre Freud, associações de formação de psicanalistas! Imaginem um dentista evangélico extraÃndo caninos pontudos em nome de um combate so diabo.
Raymundo, imagine um pastor nesse perfil que falas, falando que os Prozacs da vida são instrumento do capiroto...e vá discipulado, célula e o escambau, quando o problema, muitas vezes, é de quÃmica do cérebro...
Pastores são pessoas comuns e sofrem todas as dificuldades possÃveis e imagináveis. Infelizmente, alguns aventureiros se aproveitam da fé alheia e descobriu um filão que propicia boa vida de conforto. Porém, esta triste e desvirtuada realidade é restrita a um grupo especÃfico que começaram muito bem falando do evangelho genuÃno e se perderam no caminho que escolheram. Enquanto milhares de outros sacerdotes, preferiram se manter fiéis aos princÃpios do evangelho de negar a si mesmo.
Muito boa, a matéria. Serve para nós, não evangélicos, corrigirmos nossa visão estereotipada. Para mim, pelo menos, serviu.
Antonio, para quem é egresso do segmento protestante também! Baita matéria, reflexão muito bem vinda!!!
Juliano, carÃssimo, mas a realidade do "bater cabeça" - o enfrentamento continuado de problemas complexos, de difÃcil solução, com baixo nÃvel de controle pessoal da realidade agreste - desses pastores é muito semelhante, senão idêntica, à de um imenso número de profissionais pelaÃ. Menos do que uma questão pastoral, do cotidiano de trabalho, depende de uma reformulação da visão rasa da atividade e das pessoas que a realizam. É uma questão que deve ser posta, tal como você o faz, à Chefia.
A fé move montanhas... de dinheiro!
O suicidio entre padres católicos apostólicos romanos (mais de 20 em três anos) já acendeu a luz de alerta na CNBB.
é complicado quando pessoas de má fé misturam "catraca de canhão" com "conhaque de alcatrão" . Colocar no mesmo balaio padres e pastores de igrejas tradicionais, formados em seminários e faculdades de Teologia com gerentes de supermercados da fé é sem vergonhice. .
"Qualquer padre ou curandeiro deveria ser considerado culpado até prova em contrário". (Lazarus Long, personagem de "Time enough for love", de Robert Heinlein)
... a industria de vestuário de figurinos para vÃctimas-fake deve estar bombando!!!...
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