Bernardo Guimarães > As emendas do orçamento e a saúde dos bebês Voltar
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O sistema polÃtico não funciona bem? Sério? Eu que pensei que a Bolsa FamÃlia resolvesse tudo...
A coluna mostra bem a falácia do argumento de que o Estado é mais eficiente na alocação de recursos. Quem defende isso imagina um Estado abstrato, onde não existam deputados e senadores que dependem de votos para se eleger. No mundo real são eles que decidem como vai ser gasto o dinheiro público.
Bernardo, carÃssimo, aponto pr'aquilo que é evidente, clarÃssimo, pontiagudo: utilizar emendas como fonte de intenção de maiorias legislabósticas, desestrutura completamente o planejamento e a execução das polÃticas públicas, ainda que pensadas e construÃdas por BÃpedes. Essa forma de equilibrismo polÃtico bota-nos numa sinuca de bico. Seu colega Antônio Lavareda soltou aqui nessa folha um texto interessantÃssimo meses atrás, que dá pano pra manga. Vou tentar botar um link e engrossar o caldo.
Sei lá se liberam o link - e o quão rápido o fazem; enquanto isso, tecradinho e autocorreção maledettos, não é "intenção", mas sim, "construção" de maiorias.
Sençura, faz favor: libera o link pra nóis podermos discutir. É de vocês mesmos. https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2023/03/modelo-viciado-leva-a-camara-513-empreendedores-individuais.shtml
Para mim, tendo em vista que est problema já existia no tempo do império, seria muito mais honesto e produtivo. realizar um programa para transferir estas famÃlias para onde tenha agua, talvez gaste se um pouco mais inicialmente mas a longo prazo seria um ganho para todos Por exemplo criar cidades próximas a margens do sao francisco
Só ponto de vista da adaptação à s mudanças climáticas, Paulo, adiantará pouco: em breve, tais rios seriam exauridos. A solução de longo prazo está na construção de novas práticas - polÃticas, inclusive, senão principalmente.
Quem criou o programa cisternas (tecnologia disponÃvel já em 1955)? Quais seus impactos na saúde das crianças da região? E os impactos no aproveitamento escolar das crianças das famÃlias alcançadas? E os efeitos da redução abrupta de investimentos em novas cisternas a partir de 2017? Quando se deu a retirada do governo federal e o crescente uso polÃtico das verbas parlamentares no atendimento da população afetada pela seca? Pedi demais, né?
Pediu não, meu caro, porque as respostas às questões são, todas, simples e evidentes. Claro, pode haver respostas tortas, mas dão mais trabalho que as retas...
Quase acreditei q o colunista iria informar (fácil acesso) a evolução histórica do peso de bebês das últimas décadas. Mas aà teria q comentar números constrangedores ao seu ideário teórico. Teria q avaliar polÃticas econômicas em função da variável *qualidade de vida da imensa maioria da população brasileira*. Por outro lado, ainda poderia se agarrar ao argumento da *sorte de presidente*.
Bebês em regiões de pobreza? Vamos encarar o impacto do Teto de gastos? Procure saber da Reforma da previdência q impediu acúmulo de aposentadoria por viúva, mesmo quando estudos mostram previdência e programas sociais como principais fontes de renda nos bolsões de pobreza! E o impacto dos 6 anos de PPI nos combustÃveis? Bebês pobres ainda importam aqui?
Ah, se está interessado no assunto, procure estudo do Ipea q investiga a relação entre perÃodos de intenso ajuste fiscal e a saúde dos bebês nascidos em regiões mais pobres. Onde se lê *130 milhões de brasileiros em condições de insegurança alimentar*, economistas não tem o direito de ignorar o q isso quer dizer em termos de saúde de bebês. Torça pra que não lembrem de seu elogio ao fortalecimento do Congresso nos últimos anos.
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