Wilson Gomes > Não existe ódio do bem na complacência progressista e nos abusos identitários Voltar
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Muito bom, prof. Obrigado
Excelente artigo, Wilson. Na FSP pululam esse tipo de ativista/militante. Nas universidades o mesmo. Vários deles, por aqui, travestidos de jornalistas isentos, economistas sociólogos, etc. Entretanto, no fundo são militantes autoritários e anti intelectuais, assim como o bolsonarismo raiz.
Parabéns Prof. Wilson! Me lembrou Federer.
Poxa, que alÃvio ler uma coluna desse nÃvel no meio desta imprensa militante dos dias atuais. Foi como ver um oásis neste deserto de opiniões identitaristas ,militantes de todo tipo de istas e lacradores em geral.! parabéns.!!!
Tenho que agradecer o professor Wilson Gomes, comentei colunas de Celso de Barros e Thiago Amparo, com um ou dois pés atrás, mas sentia que ainda não tinha total clareza. Qual exatamente a diferença entre o puritanismo atual, que apoia as causa identitárias mas não só, e a defesa das causas anti-racistas e outras? Ataca-se um coletivo e não ocorrências de discriminação. O patriarcado, o homem branco cis... Como o colunista revela, nos advertindo contra e praticando contra os identitários.
Essa história de cultura do cancelamento tem muito de mimimi, auto vitimização. Mas talvez sirva para identificarmos a raiz da polarização atual... da intolerância. A intenção é cancelar todo um coletivo, muitas vezes nomeado ad hoc, que se enxerga como os representantes do mal. O professor se defende de um coletivo, os identitários, tentando caracterizá-los e condená-los como um todo.
Sr Wilson, a extrema direita tem muito a lhe agradecer.
Concordo caro Benassi. Diz que não existe ódio do bem nos abusos identitários, mas ele existe nos abusos (será?) anti-identitários.
Hahahahah, mas e muito melhor do que a média, né não? Dava pra ter uma bela discussão, caso o articulista se dignasse.
O ser humano tem uma necessidade natural de pertencer a uma tribo, um nicho, de se reconhecer como algo, pertencer a algo. O identitarismo é um modo primitivo do ser humano se encontrar. Somos todos humanos. Enquanto ser humano não existe raças, religiões e nações e somos apenas homo sapiens sapiens. Identitarismo trás aberrações como a Elite Branca Americana extremamente xenófoba e também racista ou que simplesmente não estão nem ai para a questão inclusivista. ideário de Trump que chegou cá
Tem também uma necessidade natural de rotular os outros, encaixa-los em tribos... ou não? Eu costumava usar a palavra identitários para designar a militância do que no passado identificava-se como minorias. Mas agora começo a perceber que a palavra pode ter sido cunhada para separar grupos dentro dessas militâncias que se deseja estigmatizar.
O texto segue o modelo antecipável: - sútil reconhecimento da legitimidade da luta da massa de oprimidos apenas para conferir credibilidade- explÃcita extrapolação de episódios inversos para reduzir tudo ao conceito-identitário-. Tudo baseado na premissa de que diante da humilhação ubÃqua, todos oprimidos devem se comportar como santos imaculados todo dia, toda hora em todo lugar para sempre sem jamais se defender ou reagir ou perder o controle. Absolutamente todos oprimidos, pela luta.
Chute no'zóio, dedada no saco, agrradeço o maior cuidado na crÃtica. E não deixemos de aproveitar o que preste, porque é menos mêbêlê do que a média - e bem escrito, melhor do que o colega joelzim.
Alguns perdem o controle, mas não caracteriza movimento, por mais que você procure nos mais insignificantes sites. Esse conceito não passa de uma invenção reativa de reacionários americanos que te inspira. Para ele, são -sólidas evidências- episódios individuais recentes sob investigação em que um –identitário- já foi demitido, num texto em que afirma que eles são tolerados. Inteligente, ele antecipa que será acusado de extrapolar episódios para não ser. Quer saber. Você extrapolou novamente.
Na essência, o texto não passa o nÃvel do menino do mbl, mas com invenções próprias ruins e dispensáveis como ética de atitudes ou de inscrição e mimetismo defensivo para conferir autoridade. Fala em reivindicação de superioridade moral num texto em que se coloca como os poucos que julgam comportamentos um a um para serem considerados certos ou errados. Por fim, revela sua motivação. É polÃtica. Culpa progressistas de reforçar movimento inexistente. Não poderia terminar pior.
A morte do velho farias redefiniu a folha e mudou seus leitores. Um texto desses encontra apenas a massa privilegiada sempre a espreita para se deliciar na verdade deles narrada por papagaio brasileiro no ombro de americanos inventivos. Eles se surpreendem e sentem justiçados e iluminados com a mesma ladainha todo dia. Que miséria.
Excelente argumentação e estilo. Pedagógico e equilibrado. Continue com esses textos.
Espetacular
Excelente e corajoso como sempre.
Certeiro.
ClarÃssimo — e corajoso.
Numa sociedade com passado e consciência escravocrata, majoritariamente conservadora, predominantemente homofóbica e machista, misógina, e, mais recentemente, impregnada pela intolerância religiosa evangélica, pelo punitivismo e pelo ressentimento, com crescente incremento das convicções pessoais, eu entendo a presença do identitarismo. O ódio do mal, a intolerância, a exclusão, o apreço ao autoritarismo, o desprezo pela democracia e pela natureza - tudo isso me incomoda bem mais do que um todes
Coisa linda, Luiz, tÃpico da agudeza desse sobrenome. O que não faltou no último século foi zerbini esperto, senão genial, como o seu Euclides.
Sobriedade, assim defino seu texto! Não será de admirar se hordas identitárias se manifestem se vitimando.
Decepcionou-se, já? Houve discordância, mas com argumentos. Sem vÃtima alguma.
Perfeito! Editores e jornalistes (sic) da Folha deveriam ser os primeiros a ler esse artigo.
Perfeito! É preciso condenar com firmeza toda forma de intolerância, não podemos naturalizar a intolerância.
É um grande alÃvio saber que existe vozes como a sua!
Seu Wilson, achei um texto supinamente bom, ainda preciso relê-lo e refletir com mais cuidado. O que me parece virtuoso é que sai do ramerrão pedestre e comum, tendo substância melhor do que eu já encontrei anteriormente, já agradeço pelo artigo bom e civilizado. Contudo, como lembrança, ressalto que "quem dá pancada, esquece; quem a leva, não": refletir sobre identitarismo como método não se deve confundir com justificado ressentimento. Isso posto, belo texto, que faz pensar. Valeu!
Uai, Antônio, possivelmente porque eu sou um chato, do tipo que costuma ver as encrencas nas ideias - aliás, também sou aquele que enxerga as aranhas no chão ou na parede, sempre. E, falá verdade, acho que pego leve. Colega acima, do qual ainda não li tudo, chutou o Fal da barraqueta. Com boa mira. E me ponho à janela com a Únda: em havendo argumentos, sou permeabilÃssimo à crÃtica, creio eu.
Benassi, por que sempre tem que ter um "mas"? Há necessidade para um texto como esse, tão claro no que defende?
Claro que a coluna fala de identidade de raça e gênero, mas essa querela de universalismo x particularismo já existia há cem anos quanto ao nacionalismo. Rosa Luxemburgo, apesar de polonesa, não apoiava o nacionalismo de seus compatriotas, que queriam uma nação (na época o que é hoje a Polônia era dividido em parte russa e parte austrÃaca e alemã). O universalismo da luta dos trabalhadores lhe parecia muito mais importante.
É a mesma coisa do cristianismo, do islamismo, do judaÃsmo. Pode ser pedófilo, assassino, estuprador. Se for parte do grupo e jogar pra baixo do tapete, tá tudo certo.
Como cantou o nosso poeta “meuI amigo só resta uma certeza eh preciso inventar de novo o amor”.
Belo e corajoso texto. Nada mais hipócrita e mais perigoso do que tribalistas disputando poder.
0 ódio do bem não existe. Mas o ódio do mal está vÃvÃssimo. Veja o episódio do professor branco da Unicamp que atacou com faca e spray de pimenta um estudante negro.
Destaco: Havia feminismo e luta por direitos civis antes dos anos mil novecentos e oitenta, assim como é possÃvel ser feminista e antirracista sem adotar a militância identitária.
Excelente artigo. É preciso que vozes se levantem para mostrar que o preconceito pode combatido sem sectarismo nem cancelamentos. O identitarismo é a versão neopentecostal da suposta esquerda...
Parabéns! Uma voz lúcida em meio à tanta boçalidade!!!
Grande artigo. É realmente lamentável que os "progressistas" tenham embarcado nessa canoa furada. A inclusão só pode ser eficaz em uma sociedade em que a raça, o gênero e a opção afetiva não tenham importância, ou seja, não sejam parâmetros para a concessão ou a supressão de direitos. Todos são iguais. Ao contrário, o identitarismo aposta na cisão, e com ela aflora o ressentimento, que gera o ódio, e se torna parecidÃssimo com a extrema direita.
Parabéns , análise perfeita.
Como sempre essa coluna è uma aula magistral. Mesmo quando nao concordo, eu tiro o chapeu
Muito bom.
Wilson Gomes para Ministro do Supremo!
Por tudo o que li ao longo do artigo, pude entrever algo que me lembra o bordão de um presidente latino-americano do século passado, quiçá do Peru ou do Equador: "Aos amigos, tudo. Aos inimigos, a Lei." Moral da história: a lei, de modo geral, foi feita para perseguir os inimigos.
Excelente.
A militância requer a coesão. Livre pensar nem pensar!
Texto sublime, parabéns Professor!
Wilson Gomes, não perco sua coluna por nada. Parabéns.
Sociologicamente não existe opinião pública sem consciência polÃtica. Funciona um controle social pouco percebido.
Cara bom esse!
Perfeito.
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