Opinião > Uma data para instruir aqueles que não conheceram a ditadura Voltar
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Excelente, e cada vez mais oportuna, reflexão! Criar um dia para se celebrar o fim do golpe e da ditadura militar não é garantia de uma democracia madura e para todos, mas me uma boa estratégia para não deixar o esquecimento tomar conta da razão dos nossos jovens e de outros nem tão jovens assim. Sucumbir à falácia da suposta “segurança, liberdade e ordem” dos tempos militares versus a “baderna, balburdia e obrigações” dos tempos civis parece embalar desavisados e desmemoriados.
A iniciativa é louvável, mas falta combinar com os russos, no caso, todos os grupos que apoiaram o bolsonarismo e a volta da ditadura. E, por fim, o mais importante: os militares e civis que deram o golpe em 64 e aos poucos implantaram o regime acreditavam estar implantando uma democracia, a única possÃvel. Assim como os golpistas do 08 de janeiro assim o fizeram, em defesa da democracia. Defender democracia em abstrato assim é menos complicado.
Nao seria mais educativo?
Nao tem direito de ir e vir, tem jornal unico, tem repressao politica.
Outra iniciativa bacana,bem mais atual seria mostrar pra eles a realidade cubana
A iniciativa é bonitinha. Bem ao gosto e ao modo dos professores universitários q vivem numa redoma acadêmica longe do dia a dia da sociedade. Há mto tempo q as escolas brasileiras, a mÃdia, os artistas e as universidades falam de democracia e cidadania. Não é por falta de leis, eventos e discursos q se chegou ao 08/01. Mas os profs preferem crer nisso. O 08/01 se tornou a data fundacional p eles dada de graça pelo bolsonarismo rústico e destrambelhado!
Reforço que esse espÃrito rancoroso de muitos foi estimulado pelas "propagandas' midiáticas contra a polÃtica, demonizando-a. Foram tantos os ataques, na ânsia de brecar as mudanças que estavam sendo efetivadas (governos de centro-esquerda), que o feitiço virou contra o feiticeiro. O duro que, apesar de todo esse sacrilégio, os posicionamentos não mudaram, para nosso desespero.
A ditadura militar do golpe de 1964 durou apenas até a posse do Geisel, depois houve uma ruptura interna da linha dura com a abertura e desmilitarização até 1984. Foi na baixa ditadura que os milicos destruÃram tudo que fizeram e quebrando o paÃs, a exemplo do que fazem os exércitos quando se retiram de um local dominado: matam todos e queimam tudo que encontram.
ditatura não é só a do estado, mas também de oligarguias monopolios e outras forças do poder politico e economico. O cidadão deve ser instruÃdo a exercer seu direitos, sindicatos se organizarem e contraposicionarem contra o poder economico e estudantes se manifestarem com greves. Votar é só uma pequena parte da coisa, enquanto houver desigualdas abissais o brasil esta longe da democracia. A folha no passado teria entregue brasieliros a ditatura militar para tortura e mortes.
Ótema, essa. Como comentei abaixo, óia só que trabaiêra que dá a tal da Democracia? Não é fácil educar pra encarar o desconforto, não.
A ditadura levou a repressão e tortura policial às classes médias. Após seu fim, tudo voltou ao normal, com essas práticas focando apenas na classe pobre.
A tortura e as masmorras já existiam antes da revolução francesa.
Todos pagam um preço para serem torturados. Alguns mais outros menos. É dessa maneira que o capitalismo consegue se fazer presente para dar continuidade a acumulação de riquezas por parte da burguesia dominante. Essa receita vem desde o começo da Revolução Francesa que aboliu a nobreza e instituiu a luta de classes.
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É impossÃvel que um cidadão tenha saudade de não poder votar, de não poder se expressar, de ver alunos de faculdades, músicos e escritores presos e exilados, de descobrir que algum amigo, conhecido ou parente desapareceu, de atentados a bomba no Riocentro e de jornalistas enforcados enquanto estavam presos nas celas dos quartéis. Ditaduras, de esquerda ou de direita, são sempre iguais nos seus efeitos, e todas são ruins.
Pode explicar como era viver sem garantias constitucionais?
O "tempo" pode ter sido bom. Mas o CLIMA foi muito ruim!
Excelente e muito oportuna iniciativa! E o mais incrÃvel é que ainda tenhamos, em pleno século XXI, na era da informação à mão de todos, que criar uma data comemorativa e especial dedicada a ensinar aos jovens , e também a outros não tão jovens assim, o que foi a ditadura militar e porque devemos trabalhar diuturnamente para ela não voltar.
BelÃssima iniciativa! Parabéns! Obrigado! Só quero saber quem vai Educar os meus colegas Professores, inclusive das Ciências Humanas, que defendem a volta dos militares ao poder.
Obrigado Sr. Marcos, "meu amigo leitor" desta Folha. E pode ter certeza, são muitos, acredito que a maioria. Pelo menos aqui em Ipatinga, no Vale do Aço mineiro.
Eita, 'fessor, que tristeza, hein? Eu, por mim, já via com maus fÃgados os professores paulistas do ensino fundamental que davam apoio irrestrito ao Tucanato: impreCionante como se esqueceram que suas carreiras foram arrebentadas durante o psdbismo desenfreado. Veja, nem cheguei a conviver com o professorado milicofrênico que você cita. Dureza, hein, meu caro?
Quanta bobagem e falta de realidade. Que a democracia importa os professores tem que ensinar todos os dias. Professor tem que focar no ensino, melhorar a qualidade da educação básica e não desperdiçar tempo com discurso inócuo.
Espero sinceramente que discorrer sobre a importância da democracia não seja discurso inócuo, embora às vezes bata um desânimo com o rumo das coisas... De qualquer forma, melhor do que discursos nocivos, que dão a entender que diante das eventuais falhas da democracia valha a pena uma "alternativa" autoritária.
Prof. Gildázio. Parabéns pelo seu trabalho. A democracia grega, uma sociedade escravocrata, é somente um ponto de partida. Depois tivemos o Iluminismo, a revolução francesa, etc... e os intelectuais atuais, como o ex ministro da educação. O que foi feito para melhorar a desigualdade da educação básica? Nada, só discurso inócuo. Essa hipocrisia do falatório inócuo é que tem que ser rejeitada.
Obrigado, Sr. José! Nascemos Atenienses. Outros, Espartanos!
Antônio, o professor sabe dessas coisas. E mais, sabe que o principal é ensinar a pensar, despertar a curiosidade, e a capacidade de criticar usando argumentos. Quem não está interessado em nenhuma dessas coisas é o estado que defende as oligarquias, como se viu sobejamente nos últimos anos. Isso igualmente não está presente naquelas classes onde um manda, o outro obedece.
Sr. Antônio, em mais de 41 anos dedicados ao Magistério, sempre "desperdiço tempo com discurso inócuo". Como estou lançando os conteúdos neste exato momento, posso lhe dizer o dia do último: 31/8/23, quando iniciei o assunto sobre "O Mundo Grego e a Democracia", tÃtulo do capÃtulo do livro didático do Alfredo Boulos.
Um grande problema também é daqueles que conheceu e faz de conta que nada houve. No dia de hoje tem certo tipo de imprensa tentando passar pano a golpistas do infame dia oito de janeiro.
Senhor@s, ilustrÃssim@s, uma questão que me parece fundamental é que praticamente todas as demais opções são mais fáceis e lineares do que a Democracia de fato. Competir é mais fácil - e mais estimulado - do que Colaborar; repudiar a diferença é mais simples e imediato do que acolhê-la, e por aà vai. Não sei dizer como fazer pra que a opção Democrática e Humanista pareça mais saborosa, infelizmente; todavia, reconheço a trabaiêra que é levá-la adiante, e tenho algum receio de que não dê tempo.
Ditadura nunca mais!
Excelente artigo.
Parabéns pela iniciativa. O 25 de Abril, em Portugal, tem precisamente o mesmo propósito e é um dos feriados mais importantes do paÃs. Um dia em que a História é revisitada a ponto das pessoas serem tocadas emocionalmente, pois apropriam-se de uma conquista. Por isso ela nunca fica longe na memória e nunca se torna algo que diz respeito aos antepassados. É uma conquista de todos e de todos os dias. Aulas sobre o assunto é um começo, mas é preciso mais, muito mais.
Palmas!!!!
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