Ilustrada > Nobel de Literatura de 2023 premia Jon Fosse, dramaturgo norueguês Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Quando penso na estatura de um Jorge Amado, João Ubaldo Ribeiro, João Antônio, Ligia Fagundes Telles, Hilda Hilst, Ana Cristina César, Lima Barreto, Clarah Averbuck, PatrÃcia Mello, Nélida Pinon.. Vejo o quanto somos discriminados.
Bárbara, já percebi que você tem treta com ela. Pra mim, ela está acima da média das escritoras de lÃngua portuguesa. Por que a reação tão intempestiva? Clara é uma desbravadora.
Clarah Averbuck haaaahahahahahahahaha ai ai ai... Valeu pelas gargalhadas! - André Assis
Seria lindão mesmo se "Fosse" possÃvel identificar o melhor em cada segmento, nesse mundão em que vivemos.
O Brasil teve expoentes que em seu tempo mereceram o Nobel: João Cabral (o maior deles), Guimarães Rosa, Clarice Lispector... mas o paÃs não faz bom lobby de sua cultura. Atualmente não vejo nenhum nome local a altura do prêmio. Aliás, por mais discordâncias que tenha com a Academia Sueca, não acho que premiem só "um grupo de homens brancos cis" ou "um conjunto de amigos".
Não conhecia. Agora que conheço, não me interessou muito. Quando um autor é paparicado por trabalhar "o espaço e o tempo", ou então o "fluxo de consciência", eu antes imagino um alquimista do que um autor. Reviro os olhos. Há quem curta.
Já podemos declarar a desimportância desse prêmio, não é? Fica cada vez mais claro que os laureados são um pequeno grupo de protegidos da academia escandinava, que não consegue avançar o olhar pelo mundo e mantém uma visão paroquial, premiando apenas obras escandinavas e, vez por outra, anglófonas. Uma pena!
Discordo! Quando premiaram Bob Dylan os acadêmicos foram xingados de hippies frustrados, quando revelaram escritores africanos e do Leste Europeu foram acusados de excêntricos... não sei onde está o "pequeno grupo de protegidos escandinavos" !!!
É, nosso escritores não tem a menor chance, o nobel de literatura é premiação de "clube" de amigos.
Jamil Chade chora novamente: mais um ano sem o Nobel pra Conceição Evaristo (cuja história de vida pode ser muito bonita, mas a literatura é péssima). Engraçado o cara dedicar uma coluna há alguns dias no UOL pra dizer que é pelas obras de Evaristo ''e tantos outros escritores que uma parcela da humanidade se sente viva e representada''. Ora, e isso não basta? Precisam que seus rebentos literários recebam a chancela do homem branco cis europeu colonizador? Coerência: nota dez! - André Assis
Rodrigo, Nobel não é (ou não deveria ser) prêmio para ser dado por pena, ''ela escreve mal, mas merece o Nobel de Literatura porque sofreu muito na vida, coitada''. Neste ponto, acredito que têm sido coerentes, sim. Quem já leu obras dela sem o olhar enviesado da compaixão sabe que são ruins. Incoerentes são os que criticam os ''colonizadores europeus'', mas estão sedentos pela aprovação deles. Já você é suspeito, se mete a escrever poesia (também ruim, sorry) e talvez almeje o Nobel. - André A.
Pois a coerência é o homem branco cis europeu colonizador continuar não os reconhecendo, não é?
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ilustrada > Nobel de Literatura de 2023 premia Jon Fosse, dramaturgo norueguês Voltar
Comente este texto