André Roncaglia > O acordo Mercosul-UE é uma cilada Voltar
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O que o colunista propõe? Acordo nenhum?
E o pior é que muita gente aqui ainda aceita. Estamos condenados a sermos eternamente colônia! (Abner Nazaré Cândido)
Ideologia se sobrepondo à economia.
Como se fossem separadas. (Abner Nazaré Cândido)
Sem pensar muito já vejo uma vantagem. A loja da Havaianas na praça da Catalunha em Barcelona vai poder oferecer seu produto sem impostos de importação (17%). Se ficarmos só na choradeira de quem perde nenhum acordo comercial é possÃvel.
Engraçado você não ter mencionado o acordo de julho em Bruxelas onde a comissão européia prometeu investir 45 Bilhões de euros em projetos de energia verde na america latina. os vilões pretendem trazer tecnologia e dinheiro, esses investimentos não devem ser levados em conta nos acordos?
Há pouco tempo atrás, quando a aprovação pela UE era iminente, esse acordo era considerado pela imprensa muito bom para o Mercosul. Segundo as notÃcias, sua aprovação não ocorreu porque bolsonaro estava destruindo o meio ambiente. Só agora, depois que Lula reclamou de algumas exigências ambientais, ele começa a ser descrito como "uma cilada". Se isso for verdade, é muito estranho que ninguém tenha percebido antes.
Prezado Roncaglia, os paÃses - ou blocos - não têm amigos; tem interesses. Isso é legÃtimo. Cabe ao Mercosul avaliar direitinho os termos desse acordo, e preservar os nossos interesses tb.
Sabe a situação em que uma empresa se estrutura para ser socialmente e ecologicamente responsável e quem está de fora só vê estratégia económica? Esse texto é claramente uma interpretação enviesada. As assimetrias são reais, mas ver nisso manipulação deliberada, neocolonialismo, etc, é delÃrio persecutório de quem desconhece completamente o funcionamento de Bruxelas e suas propostas. Em vez de gastarem energia com picuinhas deveriam resolver essas diferenças que não são o fim do mundo.
Não ataquei nada. Sentimentos nacionalistas anti-europeus são uma realidade e o artigo trata a UE como se fosse uma pessoa. Há um projeto europeu, eurodeputados de diferentes origens e formações, complexidades diversas e o texto trata como se fosse um ataque de canhão de uma caravela para quebrar o telhado da América do Sul. Não sou eu que tenho que propor as soluções para cada problema que foi apontado. Basta vontade para tal que ambos os blocos chegam numa solução.
Neste comentário não consta qualquer conteúdo sobre os setores afetados no possÃvel acordo nem qualquer outro de natureza econômica constante do artigo. Só fez atacar, sem contrapor a visão sobre os temas industriais e comerciais abordados.
Isso não é acordo. É neopacto colonial. Lula é está certo.
Mercosul entra com a palma, a UE com a palmatória: poderão aplicar sanções se não formos comportados.
Caro André, seus argumentos são bem fundamentados; mas pergunto se a vc considera se sua hipótese permanecerá válida diante da aprovação da reforma tributária, com a reformulação da tributação sobre consumo. Sua aposta é que a estrutura econômica e produtiva do Brasil permanecerão as mesmas; e que, portanto, a dinâmica de comércio exterior vai reproduzir as últimas décadas? Olha, eu acho q não vai acontecer isso não... Aposto que, sob condições melhores, os brasileiros vão se sair melhor.
Já passou da hora da descolonização. Não podemos aceitar em nome da luta contra as desigualdades.
Com esse acordo unilateral, EU quer a volta do mercantilismo dos seculos dezoito e dezenove para nos manter como colonias, meros supridores de materias primas. Nem a turma do ogrobusiness cairia numa dessas.
Muito bom! O colunista poderia escrever sobre a fantasia historicista d quem julga ultrapassados os projetos nacionais d desenvolvimento, expondo efeitos sociais d dois modelos de industrialização: o mexicano (tbm o nosso, especialmente após 64) e seu jardim de multinacionais e o modelo coreano (europeu, americano, chinês, enfim), assentado na produção tecnológica especializada, estrategicamente construÃda e preservada, orientada para competitividade em setores especÃficos do mercado global.
Excelente! Parece que o Brasil de Lula já percebeu a cilada.
Novo Tratado de Methuen.
Paulo Werner, uma vez que estamos no Brasil não seria mais apropriado Senzalão ?
ALCA 2, tbm conhecido como o pai da ponte para o futuro. Mas eu gosto mesmo é do apelido q lhe deram: projeto fazendão!
Já viu rico atirar no próprio pé? Pobre, adora!
O artigo é bom por alertar para os riscos de um acordo mal-feito, mas parece ter uma certa miopia para as vantagens de um acordo comercial deste porte. A reindustrialização não se torna mais distante, ao contrário. Afinal, como o custo do trabalho na região é mais baixo, vai se tornar vantajoso produzir na AL para vender na Europa. Eles ganham acesso privilegiado ao nosso mercado e nós ao deles - que é mais rico. Isto parece estar fora do radar do texto, apesar do alerta ser oportuno.
A construção de um complexo industrial relevante alteraria definitivamente a composição de forças polÃticas da sociedade brasileira, alterando o peso relativo dos interesses pró-rentistas da indústria de reposição e do agronegócio. Passamos 70 destruindo patrimônio construÃdo entre 1930 e 1964, e isso não foi por inabilidade. A melhor reforma polÃtica a ser feita no Brasil atende pelo nome de reindustrialização.
Do jeito que o presidente Lula olha para o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, na foto, ele não cairá a cilada.
Nao depende do Lula!
Parabéns a André Roncaglia por nos alertar para essa cilada. Precisamos mesmo ter conhecimento das entrelinhas dessas propostas dos europeus embaladas em ouro mas que podem muito bem ser um cavalo de tróia. Será que esse acordo, tão sonhado, é mesmo do interesse do povo brasileiro?
"As premissas do acordo refletem um paradigma geopolÃtico superado". Presidente Lula sempre décadas atrás.
Até às 19:20h de hj, o presidente estava colocando areia no acordo. Quem acelerou negociações e incluiu ainda mais desvantagens (o absurdo de abrir compras governamentais!) à indústria nacional foi outro presidente.
Espero que o Inominável não tenha 'torrado' todos US$ 382 bilhões de ''décadas atrás'' das reservas internacionais poupados por Lula e Dilma. Caso contrário, o FMI pode voltar! Pode como quando esteve no Brasil sanando BANcARRoTAS FINaCEiRAS durante os governos dos camisas amarelas de outrora da ditadura militar, de Sarney, Collor e FHC.
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