André Roncaglia > O acordo Mercosul-UE é uma cilada Voltar

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  1. Bruno Andreoni

    O que o colunista propõe? Acordo nenhum?

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  2. MERCEDES NAZAR CANDIDO

    E o pior é que muita gente aqui ainda aceita. Estamos condenados a sermos eternamente colônia! (Abner Nazaré Cândido)

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  3. Peter Janos Wechsler

    Ideologia se sobrepondo à economia.

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    1. MERCEDES NAZAR CANDIDO

      Como se fossem separadas. (Abner Nazaré Cândido)

  4. José Cardoso

    Sem pensar muito já vejo uma vantagem. A loja da Havaianas na praça da Catalunha em Barcelona vai poder oferecer seu produto sem impostos de importação (17%). Se ficarmos só na choradeira de quem perde nenhum acordo comercial é possível.

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  5. Rubens Koth

    Engraçado você não ter mencionado o acordo de julho em Bruxelas onde a comissão européia prometeu investir 45 Bilhões de euros em projetos de energia verde na america latina. os vilões pretendem trazer tecnologia e dinheiro, esses investimentos não devem ser levados em conta nos acordos?

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  6. Ney Fernando

    Há pouco tempo atrás, quando a aprovação pela UE era iminente, esse acordo era considerado pela imprensa muito bom para o Mercosul. Segundo as notícias, sua aprovação não ocorreu porque bolsonaro estava destruindo o meio ambiente. Só agora, depois que Lula reclamou de algumas exigências ambientais, ele começa a ser descrito como "uma cilada". Se isso for verdade, é muito estranho que ninguém tenha percebido antes.

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  7. Geraldo da Silva

    Prezado Roncaglia, os países - ou blocos - não têm amigos; tem interesses. Isso é legítimo. Cabe ao Mercosul avaliar direitinho os termos desse acordo, e preservar os nossos interesses tb.

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  8. Cristiano Jesus

    Sabe a situação em que uma empresa se estrutura para ser socialmente e ecologicamente responsável e quem está de fora só vê estratégia económica? Esse texto é claramente uma interpretação enviesada. As assimetrias são reais, mas ver nisso manipulação deliberada, neocolonialismo, etc, é delírio persecutório de quem desconhece completamente o funcionamento de Bruxelas e suas propostas. Em vez de gastarem energia com picuinhas deveriam resolver essas diferenças que não são o fim do mundo.

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    1. Cristiano Jesus

      Não ataquei nada. Sentimentos nacionalistas anti-europeus são uma realidade e o artigo trata a UE como se fosse uma pessoa. Há um projeto europeu, eurodeputados de diferentes origens e formações, complexidades diversas e o texto trata como se fosse um ataque de canhão de uma caravela para quebrar o telhado da América do Sul. Não sou eu que tenho que propor as soluções para cada problema que foi apontado. Basta vontade para tal que ambos os blocos chegam numa solução.

    2. Diogo Laplace

      Neste comentário não consta qualquer conteúdo sobre os setores afetados no possível acordo nem qualquer outro de natureza econômica constante do artigo. Só fez atacar, sem contrapor a visão sobre os temas industriais e comerciais abordados.

  9. Marco Carvalho

    Isso não é acordo. É neopacto colonial. Lula é está certo.

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  10. João Gaspar Farias

    Mercosul entra com a palma, a UE com a palmatória: poderão aplicar sanções se não formos comportados.

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  11. Gustavo Oliveira

    Caro André, seus argumentos são bem fundamentados; mas pergunto se a vc considera se sua hipótese permanecerá válida diante da aprovação da reforma tributária, com a reformulação da tributação sobre consumo. Sua aposta é que a estrutura econômica e produtiva do Brasil permanecerão as mesmas; e que, portanto, a dinâmica de comércio exterior vai reproduzir as últimas décadas? Olha, eu acho q não vai acontecer isso não... Aposto que, sob condições melhores, os brasileiros vão se sair melhor.

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  12. Marcelo Magalhães

    Já passou da hora da descolonização. Não podemos aceitar em nome da luta contra as desigualdades.

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  13. Dionisio DeBarros

    Com esse acordo unilateral, EU quer a volta do mercantilismo dos seculos dezoito e dezenove para nos manter como colonias, meros supridores de materias primas. Nem a turma do ogrobusiness cairia numa dessas.

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  14. paulo werner

    Muito bom! O colunista poderia escrever sobre a fantasia historicista d quem julga ultrapassados os projetos nacionais d desenvolvimento, expondo efeitos sociais d dois modelos de industrialização: o mexicano (tbm o nosso, especialmente após 64) e seu jardim de multinacionais e o modelo coreano (europeu, americano, chinês, enfim), assentado na produção tecnológica especializada, estrategicamente construída e preservada, orientada para competitividade em setores específicos do mercado global.

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  15. Luciano Prado

    Excelente! Parece que o Brasil de Lula já percebeu a cilada.

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  16. Rodolfo Smaran

    Novo Tratado de Methuen.

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    1. Marcus Portella

      Paulo Werner, uma vez que estamos no Brasil não seria mais apropriado Senzalão ?

    2. paulo werner

      ALCA 2, tbm conhecido como o pai da ponte para o futuro. Mas eu gosto mesmo é do apelido q lhe deram: projeto fazendão!

    3. Marcus Portella

      Já viu rico atirar no próprio pé? Pobre, adora!

  17. Maria Angela pecego Caetano

    O artigo é bom por alertar para os riscos de um acordo mal-feito, mas parece ter uma certa miopia para as vantagens de um acordo comercial deste porte. A reindustrialização não se torna mais distante, ao contrário. Afinal, como o custo do trabalho na região é mais baixo, vai se tornar vantajoso produzir na AL para vender na Europa. Eles ganham acesso privilegiado ao nosso mercado e nós ao deles - que é mais rico. Isto parece estar fora do radar do texto, apesar do alerta ser oportuno.

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  18. paulo werner

    A construção de um complexo industrial relevante alteraria definitivamente a composição de forças políticas da sociedade brasileira, alterando o peso relativo dos interesses pró-rentistas da indústria de reposição e do agronegócio. Passamos 70 destruindo patrimônio construído entre 1930 e 1964, e isso não foi por inabilidade. A melhor reforma política a ser feita no Brasil atende pelo nome de reindustrialização.

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  19. José Antônio

    Do jeito que o presidente Lula olha para o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, na foto, ele não cairá a cilada.

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    1. Marcus Portella

      Nao depende do Lula!

  20. LUIZ LEAL

    Parabéns a André Roncaglia por nos alertar para essa cilada. Precisamos mesmo ter conhecimento das entrelinhas dessas propostas dos europeus embaladas em ouro mas que podem muito bem ser um cavalo de tróia. Será que esse acordo, tão sonhado, é mesmo do interesse do povo brasileiro?

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  21. ELENY Corina Heller

    "As premissas do acordo refletem um paradigma geopolítico superado". Presidente Lula sempre décadas atrás.

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    1. paulo werner

      Até às 19:20h de hj, o presidente estava colocando areia no acordo. Quem acelerou negociações e incluiu ainda mais desvantagens (o absurdo de abrir compras governamentais!) à indústria nacional foi outro presidente.

    2. José Antônio

      Espero que o Inominável não tenha 'torrado' todos US$ 382 bilhões de ''décadas atrás'' das reservas internacionais poupados por Lula e Dilma. Caso contrário, o FMI pode voltar! Pode como quando esteve no Brasil sanando BANcARRoTAS FINaCEiRAS durante os governos dos camisas amarelas de outrora da ditadura militar, de Sarney, Collor e FHC.

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