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  1. CARLOS EDUARDO DO SANTOS BALASTEGHIN

    As montadoras que estão no Brasil há anos comecem inovar seus carros porque as chinesas vem com tudo. Elas vão perder terreno logo.

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  2. Itamar Perenha

    O Brasil sequer precisa de carros elétricos. O Proálcool foi uma visão de futuro da ditadura provocada pelo atraso simples na exploração de petróleo. Era impossível sustentar o rodoviarismo sem combustível. Daí veio a brilhante ideia do álcool, agora com nome mais pomposo: etanol. Não dizem que as máquinas utilizadas na lavoura são movidas a diesel, mas, é apenas um detalhe. Compensável. Não precisamos devassar as reservas de lítio e a imensa poluição gerada para fabricar veículos elétricos.

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  3. Marcos Benassi

    Eita, Igor, sabe que não me lembro de ter ouvido menção ao lobby fóssil como fonte do atraso estadunidense na eletrificação? E foi um fator fundamental, assim como as ações diretas, tais como a compra e fechamento de indústrias muito promissoras de tecnologias de armazenamento de energia. Tenho a impressão de que essa foi um dos grandes tiros pela culatra do século, do ponto de vista da miopia estatal e da preservação da elite petroleira. Junto da explosiva redução de impostos corporativos.

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  4. Nilton Silva

    Os EUA elegeram um energúmeno laranja como presidente e deixaram a China solta pra dominar o mercado. Agora fica difícil reverter o problema.

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    1. Marcos Benassi

      Se é que a volta do Krusty não fará com que esse e outros pobremas assumam proporções gigantescas, Sodendo não só ente com os estadunidenses...

  5. João Carlos saraiva torres

    Comunismo promove todo esse desenvolvimento da China?

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    1. Marcos Benassi

      Inteligência e planejamento, é o nome disso. Facilitado pelos poderes autocráticos de um país ditatorial, evidente. "Comunismo" não é exatamente a questão...

  6. Gilberto Rosa

    Desde Reagan, cresceu a financeirização parasitária com redução de impostos aos ricos. Na China os bancos são estatais, a função é fomentar a economia e não eriquecer acionistas e CEOs. Como exemplo, a China não tinha trem bala faz 18 anos, hoje tem mais da metade da malha mundial, eua não tem trem bala, afinal serve ao povo e não bilionários. A indústria da China já é três vezes maior que a americana, crescendo.

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  7. Ricardo Arantes Martins

    Na física básica aprendemos que sempre que transformamos energia térmica (queimamos) em elétrica grande parte da energia é perdida. Por outro lado o Brasil tem 24%da rede dependente de carbono. Ou seja, nós gastaremos nas termoelétricas mais fósseis no lugar da gasolina. A energia será mais cara e quem pagará será os mais pobres

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    1. Marcos Benassi

      Isso se, por mau milagre, tivéssemos um tanto de nossa frota repentinamente convertida pra elétricos, né, meu caro? Como levará um bom tempo, há margem pra manobrar o desenvolvimento de uma cadeia científico-produtiva de energias não-fósseis nem ambientalmente enKHagalhadas, como hidrelétricas a la Belo Monte, um Monte de Herda indesculpável das gestões petistas do começo do século. Evidentemente, tudo pode correr mal e o seu cenário tornar-se realidade; contudo, com sorte, podemos escapar.

    2. Cecilia Araujo

      A diferença é que a combinação usina termoeletrica + carro elétrico é muito mais eficiente do que os carros a combustão interna, o que já reduziria as emissões. Além do que, como você lembrou, a maioria da energia elétrica no Brasil já é renovável, sem emissão de carbono.

  8. Vito Algirdas Sukys

    Há muitas questões a serem discutidas ainda. A bateria de nióbio, que pode ser feita no Brasil, dura vinte mil ciclos ou por volta de sessenta anos e tempo de dez minutos de carga; a de lítio chega a dois mil ciclos ou sete anos. Os EUA não ficarão parados diante da expansão chinesa. Nos anos oitenta dizia-se que o Japão passaria os EUA, não foi o que aconteceu. Os EUA restringem agora os chips avançados para a China.

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, caríssimo, mas a realidade é, agora, desfavorável aos sobrinhos de Sam: todo um contexto geopolítico complicado; a China se adiantou muitíssimo, tanto científica quanto geopoliticamente; as barreiras comerciais têm se mostrado pra lá de insuficientes pra conter os Xing-lings. Os cabra são bons, Vito, e parece-me que veremos uma China (mais) onipresente em poucos anos...