Blogs Morte Sem Tabu > Tragédia na Barra e como falamos sobre quem morre Voltar
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Houve na época da tragédia de brumadinho, um vÃdeo texto do jornalista sergio cursino, muito reflexivo e impactante sobre nossa existência e nossa partida, quem não recebeu vale a pena ouvir ou ler.
Confesso que fico desacreditada da humanidade, quando diariamente sou bombardeada com noticias de famÃlias que são dilaceradas pela violência do poder estatal e do paralelo, mas quando ouvimos sobre as vÃtimas, há sempre relatos de uma felicidade extra, uma realização recente, o que me faz crer, que a morte só quer uma desculpa, ninguém vai antes do tempo.
Medo da morte ser o evento mais importante de sua vida. Está aà uma frase potente que nunca tinha pensado. Queira ou não, para maioria de nós eh sem dúvida um dos eventos onde mais pessoas se juntam para comentar nossa existência.
Meninoooooo, não pensei por esse lado.
A articulista engana-se, não eram negros nem pobres....então muito se especula sobre as mortes dos médicos. A primeira teoria que ouvi foi sobre compra de insumos hospitalares, algum grupo prejudicado? A segunda hipótese sobre ataque polÃtico contra a esquerda, é possÃvel? Essa história de semelhança atenta contra a inteligência, não?
Não comente aqui... Essa é a regra da FSP.
Texto impecável. Talvez muitos não saibam, mas os cuidados paliativos existem para dar uma certa dignidade à morte de um paciente já sem esperanças de sobreviver sem dor ou muito sofrimento. Tanto o paciente é tratado, como sua famÃlia. Trata-se de um rito de passagem doloroso, mas que preserva o que de humano ainda nos resta. Por outro lado, essas execuções, à s quais estamos nos acostumando, revela o quanto de desumano ainda trazemos conosco. Sequer é animalesco, é doentio.
Pequenas amostras do que a estupidez humana é capaz.
Temos a tragédia que comove e outra continuada, sem uma polÃtica para minorar. Quantos anônimos vão morrer hoje e domingo?. Ninguém sabe e nem quer saber.
Quando olho o Brasil, penso na Europa dos anos 30...como o ser humano tem capacidade de se habituar ao absurdo!?...
Segundo a teorica Hannah Arendt, a banalidade do mal acontece quando nem a violência nem a agressividade perturba a ordem social.
Acontecimento tão brutal, tão selvagem, que ofusca falar de morrer.
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