Ruy Castro > A lógica do cinema Voltar
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quanto ao "fog" (nevoeiro) dei uma olhada no velho google e achei que em Casablanca tem nevoeiro 73 vezes por ano. Mas se não tivesse, ainda assim a cena continuaria memorável. Adoro esses clássicos.
grande setão com tony ramos, bruna impressionante e o terrivel tarcÃsio, que minha avó chamava de darcy limeira, é uma das melhoras coisas que vi na televisao, no cinema e na vida, não sei se nunca ganhou prêmio nem aqui nem no exterior, alguém me nos esclarece ? devia haver cópia nas escolas públicas do paÃs
E Bruna Lombardi fazendo o papel de Diadorin, para nenhum telespectador desconfiar que ela era ele ou ele era ela? Mas faço justiça, tanto o livro do Rosa quanto o seriado da Globo deveriam ser lidos, relidos, vistos e assistidos, sempre.
Ruy, carÃssimo, minha mãe cinéfila morreu há pouco, e tô órfão de referências. Isso posto, junto da minha ignorância no tema, tô ainda mais desqualificado do que minha péssima média histórica. Mas dou cá meu pitaquim: me espanta mêmo nessa arte é o que fazem uns certos cabras, como o Silvero Pereira. Jesus da Goiabeira, não sei se é o assassino brutal do bacurau, se é mulher ou trans de delicada reflexão e fortÃssima posição no mundo. Sei é que aquele moço é um espanto. Às vezes, cinema é a vida
Disse o mais importante, Marcos: cinema é vida. E aceite meus sentimentos pela morte de sua mãe.
Poi Zé, Sylvia, inda bem que vêm pelaà umas potências que nem esse moço. Tem de vir, eu é que não sei quem são, mas devem estar por aÃ. Gente sem medo de avançar, de arriscar, de fazer arte com coração, estômago e fÃgado. O Silvero, parece que usa esses e todos os demais órgãos!
Concordo, Benassi! E o menino ainda canta que é um desvario. Sou fã!
Também não precisa exagerar, né? Deixar uma linda mulher partir com outro só mesmo em filme. Eu nunca…
Ôôô, Osmar, mai tomém nóis num sêmo o Bogart, né, criatura? Se fôramos o seu Humphrey, vai saber do que serÃamos capazes? Hahahahah!
Ruy, dizem que a mãe dos irmãos Warner, que fundaram a "Warner Brothers" disse mais ao menos isso aos filhos: " esse é um bom negocio, pagam antes de receber o produto".
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Ruy Castro está certÃssimo. Ficção é invenção e não tem obrigação nenhuma de corresponder à realidade. Uma obra de ficção precisa ser internamente coerente, o que gera a verossimilhança.
"A culpa é do cinema...".
A magia do cinema, entre o irreal e o real, foi magistralmente criada por Woody Allen, em filme que retrata a fuga da dura realidade da Grande Depressão nas salas dos cinemas, quando o galã sai de dentro da tela para a vida da jovem proletária. Tudo o que o Ruy falou, está aÃ.
“A Rosa Púrpura do Cairo”. Pura magia!
Prá quem não viu o filme, não ficou claro o parágrafo das águas, não era uma água qualquer, mas uma estação de águas medicinais, como Lindóia, Serra Negra, Mariembad. Ou Baden Baden. A recomendação das águas, teria partido de um médico. Era comum.
Adonay, eu nunca vi o filme inteiro, obrigada pela explicação.
Bom... aà terÃamos q retroceder à lua atingida por um foguete e chorando queijo. Ou leite ? Nunca sei rsrsrs ...
Não há nada como uma boa frase no cinema. Como em Some like it hot: “Well, nobody is perfect”.
Outra coisa irreal nesses filmes antigos é a presença de espÃrito dos diálogos, como nesse exemplo do texto. Mesmo personagens simples do submundo mantém um ping pong discursivo de dar inveja.
Essa é a melhor parte dos filmes.
Muito bom!
O cinema, como arte maior, merece a licença poética permitida às outras artes.
Bruna não precisa urinar em pé para ser Diadorim. Necessita apenas de seu espÃrito voluptuoso e que é contido pela parcimônia da brutalidade patriarcal.
A verdade é que existe fog no aeroporto de Casablanca, e não pude embarcar ao Brasil por causa dele. O 707 da Lufthansa não pôde pousar.
Faz tempo hein... sete zero sete ? rsrsrs
Talvez seja apenas uma tempestade de areia. Nao importa, na verdade.
Desde 1991 quando assisti TERMINATOR 2 - O Exterminador do Futuro 2, fico pensando com será que John Connor conseguiu capturar um exterminador e reprogramá-lo, e ainda enviá-lo ao passado para lutar contra o T-1000, sendo que no futuro os humanos são exterminados como baratas.
IA
“Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa. O senhor concedendo, eu digo: para pensar longe, sou cão mestre – o senhor solte em minha frente uma idéia ligeira, e eu rastreio essa por fundo de todos os matos, amém!." Riobaldo.
O missivista, que tanto simpatizo, mostrou uma certa condescendência com os "equÃvocos" técnicos dos filmes antigos. Será que ele seria tão flexÃvel com as novas produções também?
Não são "equÃvocos" técnicos", mas licenças poéticas. Há em todas as artes, mas só vale para as grandes obras. Para o lixo cultural, desprezo inflexÃvel.
Who cares?
Concordo com você. O fato de o colunista ser um intelectual não o exime de ser um chato-de-galochas de quando em vez.
Meu caro Watson, como ousas questionar as avançadas técnicas de filmagens daquela época em que Hollywood produziu "Cidadão Kane", considerado o melhor filme de todos os tempos. Insinuações à parte, pois concordo com as suas observações a respeito da produção do "Casablanca", realizado quase na mesmo época pelo genial Orson Welles. Pra ser crÃtico de filmes é preciso gostar de Cinema!!!
Será que li errado? Para mim, o colunista deu aqueles exemplos para dizer que o cinema tem uma lógica própria, que permite contrariar todas as lógicas. E isso é coisa de quem ama o cinema.
O cinema, como arte maior, merece a licença poética permitida às outras artes. Só isso.
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