Ciência > Big Bang e multiverso são religião, não ciência, diz pesquisadora Voltar
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O verdadeiro sábio sabe quão pouco ele sabe e, principalmente, o que ainda não sabe. Isso não significa que ele não irá saber um pouco mais, a cada dia. Entendi que cientista aponta quem pensa que sabe, não a ciência em si. O efeito religioso, a vaidade, a inquietação do pensamento humano ( e seu mistério), além de efeitos colaterais da sociedade, polarizam a ansiedade de se explicar cada coisa, mesmo fora do seu momento. Sempre foi assim, desde a Grécia antiga, Copérnico e Galileu.
O multiverso é mais fantasioso do que o Big-Bang, primeiro nós nunca se quer chegamos perto do horizonte de eventos de um Buraco Negro, segundo quanto ao Big-Bang o máximo no passado que podemos ver são o infravermelho das primeiras galáxias bem depois da inflação pós Big-Bang, e quanto ao tamanho que nosso Universo ocupa no espaço é impossÃvel de imaginar como a quantidade de matéria que forma nosso Universo é a sua teórica expansão em aceleração.
Quanto mais complexo o tema, mais bobagens aparecem, a favor e contra. Vide os comentários sobre tanta bobagem que fala essa mulher. E atenção, agora mesmo um opinador vai dar palpite no meu comentário.
Não falei?
Por que bobagem ?
Acho que esta compreensão é muito válida pois a maioria das pessoas não conseguem entender conceitos fÃsicos e tentar manter um limite entre leis e teorias é um ótimo inÃcio.
Essa mulher perdeu toda a credibilidade pra mim depois do vÃdeo dela sobre capitalismo. Além disso, colocar o big Bang como especulação é algo que desconsidera o padrão de radiação cósmica observado... Outra coisa, é impossÃvel e derrotista dizer que a ciência nunca encontrará respostas. No momento algumas coisas são especulações, mas não é possÃvel dizer que algum dia uma dessas especulações não será comprovada.
Esse comentário exemplifica a religião disfarçada de ciência, conforme elenca a autora.
A sua confiança na ciência é tanta de que ela vai encontrar uma resposta que aà já partiu para a fé, né, amigo? Confirmando tudo o que a cientista asseverou.
O que a cientista Sabine Hossenfelder denuncia na ciência deve - não é deveria - deve, ser caracterÃstica na narração jornalÃstica. É regra pelo contrário, inclusive na Folha, que os jornalistas se preocupem mais em se dizerem informados, felizes na bolha do mundinho que objetivam alegrar, seguindo modas, portanto, do que analisarem com rigor cada informação a ser transmitida. Não é à toa que ela falou da Imprensa. E o drama maior está na área polÃtica e de costumes.
Simples assim!!
Se a ciência tivesse todas as respostas não seria mais necessário estudar, pesquisar. Não temos ainda, nem todas as perguntas. O fato de não sabermos explicar um fenômeno não significa que não haja explicação, apenas que as ferramentas existentes ainda não conseguem faze-lo
Exatamente. Criticar a ciência dizendo que ela não tem todas as respostas é um espantalho. Nenhum cientista afirma que a ciência tem todas as respostas. Pelo menos não ainda. Mas nunca se pode dizer que num futuro distante questões que hoje não tem respostas não poderão ser resolvidas.
"o limite de tudo é a ( nossa) imaginação", com ou sem teorias cientÃficas; o negacionismo pode estar nas teorias mais fundamentadas, já que na ciência nada pode ser considerado absoluto e a dúvida sempre vai, ou deve prevalecer ( "Descartes")
E da perspectiva ontológica, pode a parte compreender o Todo? Se você observar, mesmo no conhecimento puramente humano, como a gramática, por exemplo. Poucas pessoas dominam os códigos da lÃngua de modo completo. Isto é a ferramenta da comunicação. Questões prosaicas do nosso mundinho como a crase, o uso da vÃrgula no aposto e no vocativoÂ… PouquÃssimas pessoas aplicam-nas corretamente. Querer conhecer de onde viemos e para onde vamos... Sei não, viu. Recolhamo-nos à nossa insignificância.
O enrosco cientÃfico mais complexo da cosmologia não é o Big-bang, mas o fato que as galáxias estão acelerando seu afastamento. Para tentar explicar esse fenômeno, criou-se o conceito de matéria e energia escuras, que deveriam constituir a imensa maioria do universo. O problema basilar constitui-se no fato que são apenas conceitos teóricos.
A ciência não tem todas as respostas. Quem as diz ter é a religião.
A batata quente nas mãos dos cosmologistas (parte da astronomia que estuda a origem do universo) é o universo ter surgido do nada, como a teoria do Big Bang. O óbice é o Argumento Cosmológico de Kalam (PrincÃpio da Causalidade), que consiste, grosso modo, que o nada nada pode criar. Aà eles partiram para outras teorias como Multiverso e da Simulação, tipo Matrix. Um tiro no pé.
Na verdade o universo ter surgido do nada não é algo tão controverso assim. Na verdade não se sabe nem se o universo teve um começo, e alguns modelos chegam à conclusão de que o universo é infinito (sempre existiu e existirá). Para uma refutação do Kalam, recomendo o livro do Victor Stenger, também fÃsico: "God, the failed Hypothesis"
Sim, eu entendi. Claro que toda teoria tem suas inconsistências e importância lógica. Quando existe essas outras maneiras de entender o universo com suposições tentando utilizar da ciência com pequenas ou grandes distorções, faz parte e é compreensÃvel por uma condição natural. Mas, existe ainda aqueles que tentam com rigor cientÃfico propor teorias condizentes e tanto podem ser religiosos ou não. Obrigado pela indicação do artigo. Me fez lembrar do Marcelo Gleiser e da Teoria de Tudo do Hawkin.
Caro Enoque, não sou contra a ciência. Como a cientista da matéria falou, sou contra a "religião mascarada de ciência sob o disfarce da matemática". Vou ser superconciso por falta de espaço. A teoria do Big Bang tem 3 paradoxos (3 furos intransponÃveis). Assim, para substituÃ-la os astrofÃsicos Hartle e Hawking propuseram o Estado de Hartle-Hawking, mas é impossÃvel prová-lo matematicamente. Busque no Google "Alternative Proposal To The Big BangÂ’s Singularity Theory: The Hartle-Hawking State".
Interessante pois quem propôs a teoria do Big Bang foi um padre formado em matemática e fÃsica. Religião e ciência contribuem para a humanidade compreender a si mesmo e ao universo. Charlatanismo religioso e religião são coisas distintas, bom deixar claro. Não à toa que os primeiros humanos reverenciavam a natureza, se isso ocorre é porque a evolução permitiu. Mas na fÃsica o nada é entendido como o nada do senso comum? Aliás, as partÃculas atômicas possuem vida útil?
A maioria das pessoas tem dificuldade de aceitar que quase tudo que nós cerca não tem explicação, e assim ficará para a eternidade. Daà que se apegam às mais diversas teorias, como se fossem verdades absolutas. Deus e o big-bang são os exemplos mais vistosos, de uma enxurrada deles.
Toda a narrativa é de uma sacerdotisa do cientificismo, a nova religião contemporânea, com seu ar de superioridade, do seu altar, a internet, prega para seus súditos. Mas nada como o tempo para derrubar dogmas e não deixar pedra sobre pedra.
A ciência tem todo o arcabouço básico que constitui uma religião. Quanto mais virulentas e raivosas as crÃticas mais dogmático se torna. Talvez as reflexões dessa doutora sejam uma forma simples de dizer isso e assumir as limitações do pensamento cientÃfico. A razão sempre será recheada de viés. Viés esse que nos constitui como pessoa, que nos forma o carácter e trás nas experiências a bagagem que orienta nosso pensamento. Não existe ciência pura sem o viés humano e cultural que nos forma.
“Eu sentia que precisava escrever porque alguém tinha que falar aquelas coisas.” Mas por que esse tom messiânico Dra. Sabine? Isso compromete desde as primeiras linhas a matéria, já que percebe-se o viés da cientista, que acredita ter sido ungida por alguma força externa ao seu laboratório.
Bobagem.
Jogar pedra na origem do universo é muito mais fácil que apresentar uma outra teoria. Por enquanto é o que temos. E não estamos acomodados.
E se é quase impossÃvel apresentar outra teoria, como a cientista afirmou, então ela ou qualquer um de nós, nunca poderemos jogar pedra na teoria do big bang? Acho essa posição sua muito radical.
O que a pesquisadora está dizendo é o óbvio. As observações mostram que as estrelas e as galáxias estão se afastando uma das outras e o universo observável está se expandindo. Correto. Mas dai a acreditar que tudo começou num ponto minúsculo do tamanho da cabeça de um alfinete, já é sair do campo da observação e entrar no campo da imaginação. O mesmo pode ser dito sobre a teoria das cordas que matematicamente é possÃvel, mas na realidade pode não ser.
A ciência tem como finalidade se aproximar da verdade, atingi-la, jamais, o que congelaria o desenvolvimento cientÃfico. A ciência constrói modelos explicativos da realidade que são tanto mais próximos dela quanto capazes de fazer previsões precisas a seu respeito. Quando essas previsões começam a falhar ficam expostos os limites do modelo e novas teorias se fazem necessárias. Assim progride a ciência.
O Big Bang é a teoria mais plausÃvel para este Universo, confirmado por cálculos. O multiverso é só mais uma teoria. Ciência sempre, tentando descobrir um pouco de como Deus faz a criacao
Desonestidade intelectual é extremamente comum. Em qualquer artigo ou livro. Uso do método cientÃfico exige análise de evidências empÃricas por profissional sem conflito de interesse. Quando alguém escreve um artigo e ganha dinheiro pelo número de pessoas que compram, vai sempre tender a escrever aquilo que vende mais, não o que é a Verdade cientÃfica. Nisso entra o próprio conceito de Deus. É um negócio. Cheio de fé e ideologia para defender interesses materiais. Vacinas mRNA etc.
Se não se apresenta a Verdade pelo método cientÃfico, está sendo desonesto. Crenças e ideologias são por definição desonestas. Se há honestidade e Verdade, exige-se transparência e evidências. A existência de Deus, conjunto das almas, é demonstrada pelo método cientÃfico e pela Lei de Lavoisier. Não precisa de crença. Agora achar que Deus é criador depende de muita crença e menosprezo à ciência da Evolução de Darwin.
Boa abordagem. Resumo que todo empreendimento humano de produção, construção ou desconstrução de ideias, com ciência honesta ou com pseudociência inventiva para se firmar como contrário, catequese de crenças para dizer que um deus (com D) existe ou uma defesa intransigente de sua inexistência: Tudo é um negócio. Um negócio, que “otimize” o evento individual neste Universo seja pelo poder ou pela moeda.O que não é negócio, não rende, é a finitude humana ou de qualquer outro evento deste Universo.
Ela não está se referindo apenas a desonestidade mas também a influência que as crenças, ideologias, visões de mundo e interesses podem imprimir aos resultados das pesquisas, ainda que aplicado o método cientÃfico, mesmo quando conscientemente não o desejamos.
Enquanto isso, multiversos em suas várias versões (corretamente criticados por Sabine), gravidade quântica, teorias modificadas de gravidade estilo MOND, ou superdeterminismo (todos defendidos apaixonadamente em um momento ou otro por ela) permanecem firmemente no terreno especulativo, sem absolutamente nenhum teste conclusivo. Superdeterminismo, em particular, é pura metafÃsica neste momento.
Podemos perguntar sobre algo bem mais perto, o que acontece depois do horizonte de eventos de um Buraco Negro ?
O tempo que o amigo falou na resposta é determinado quando se tem referência, e o Big-Bang não criou o espaço, o que tem depois da última galáxia e expansão, não sabemos, o que vemos é o passado, a estrela mais próxima esta a + ou - 3 anoz/luz sem contar possÃveis desvios, perda de velocidade, etc causada pela gravidade principalmente. A teoria mais aceita é um espaço infinito.
Um dos problemas do big bang é explicar o que tinha antes. O fÃsico Stephen Hawkins dizia que o antes não existia porque antes do big bang sequer existia o tempo, que nasceu com ele. Nada disso obviamente é verificável. Desqualificar quem questiona não é uma atitude cientÃfica. A ciência, ao contrário, se faz a partir de um interminável e incansável questionamento de tudo, até dela própria.
Mais outra peça lamentável de pseudo-divulgação cientÃfica (na verdade de desinformação grotesca). "Big bang" é o nome de uma teoria cosmológica extremamente bem-sucedida, explicando uma vasta gama de observações. O que não quer dizer que não tenha problemas em aberto - que tornam a ciência interessante - entre os quais uma descrição adequada da origem do universo, coisa que nenhuma teoria aceita faz. Tampouco o modelo do big bang se propõe a isso, e é explÃcito quanto a esta limitação.
Estranho uma fÃsica teórica menosprezar a matemática. É nÃtido que o universo funciona em linguagem binária. O que os fÃsicos teóricos do passado previram com esta linguagem, tem sido demonstrado com muita evidência hoje. A pesquisadora está trazendo novidade ou revivendo o finado Olavo de Carvalho?? Tomara que seja a primeira opção. A segunda está nos custando caro. Mortos pela covid que o digam...
As próprias pesquisas das vacinas reforçam o que ela enfatiza, a dificuldade de se afastar as crenças dos próprios cientistas dos resultados de suas pesquisas e da construção das teorias. O teste duplo cego é justamente uma técnica que busca produzir esse afastamento a fim de garantir objetividade fática aos resultados.
A "mágica” de um homem é a engenharia de outro. "Sobrenatural" é uma palavra nula (Do livro "Time enough for love"... No Brasil, foi lançado como "Amor sem limites"). Os nomes são, ambos, ruins, mas o livro é excelente.
Se vc não conhece o tamanho do universo, como alegar que está expandindo ?
A teoria da expansão do universo deve-se basicamente à observação do Efeito Doppler na luz das estrelas obtida pelo telescópio Hubble. O efeito Doppler na luz identifica que corpos celestes que estão se aproximando apresentam um desvio azulado, enquanto os corpos celestes que estão se afastando apresentam um desvio avermelhado. O arrebol (vermelho do pôr do sol) é também uma demonstração do Efeito Doppler, assim como o som da sirene da ambulância em relação ao observador.
Observando os movimentos que os objetos cósmicos fazem uns em relação aos outros. O tamanho estimado do universo hoje é de cerca de 13. bilhões de anos luz com base na estimativa da distância dos objetos mais distantes conhecidos. Obviamente não dá para ficar reestimando essas distâncias para se concluir que está em expansão, nossas vidas é uma fração infinitesimal disso.
Caro Vanderley, pela observação do distanciamento de galáxias observadas a partir do mesmo ponto. Todas as galáxias observadas pelo hubble que está em funcionamento já algum tempo estão se distanciando. O mesmo acontece com ssupernova. Mas, cabe a discussão que vc propõe.
Quer saber o q é o big ? Risque um fósforo e coloque a mão na chama . Vc vai entender . Mais simples q isso não consigo explicar. Ah mas tem a caixa q da ignição . Foi o q aconteceu. Encha uma bola de gás até não poder mais . Tem nada de religião .
Obviamente o big bang é muito mais do que isso. É a teoria que tenta explicar o inicio do universo a partir do nada. Como pode ser comprovado? Pode-se alegar que o fato aparentemente detectável de que o universo esteja se expandindo seria uma evidência. Porém isso não explica o inicio.
Curioso é que eu sempre pensei a mesma coisa. Nesse espaço de comentários já escrevi muitas vezes: arqueologia e astronomia assim como religião é uma questão de fé.
Não é não, mas obviamente os seres humanos tendem a adotar uma ou mais crenças ou vieses, e os cientistas são seres humanos. O método cientÃfico tem como objetivo eliminar ou minimizar esse fato. Em pesquisas médicas os testes duplo cego tem esse objetivo, o de eliminar os vieses dos próprios pesquisadores na medida em que nem eles sabem que amostras estão analisando, portanto não poderiam influir de alguma maneira distorcendo os resultados.
Uns tem fé demais outros fé de menos
Abriu-se a temporada para o financiamento de publicações experiementais, cientÃficas e minori.
Algumas Teorias como Big Bang e Multiversos, podem até ser meros exageros, pode até não ter base cientifica na Matemática e nem mesmo ser uma Teorias por falta de evidências e de lógicas. Essa é uma crença de muitos. Porém, se o Universo tem ciclos e teve um inicio, mesmo não tendo base cientÃfica a imaginação humana criou o Bing Bang. Ninguém nunca quis acreditar num Universo Eterno.
A imaginação humana criou muitos deuses. Só os indianos uma enxurrada deles. Os cristãos, eles dizem que têm um Só. Mas veneram o Deus Pai, o Deus filho, a deusa mãe, o espirito santo e uma penca de semi-deuses.
Eu concordo em quase tudo e até aplaudo a iniciativa dessa cientista. O meu único porém nisso é que vejo que sem os tais exageros que fazem a matemática virar religião, ela pode bem servir como Filosofia e ajudar a expandir a epistemologia. A boa notÃcia é o que CERN eliminou a maior parte dos pretextos dos teóricos. Até mini buracos negros são possÃveis de serem criados em seus laboratórios, além dos inúmeros potentes satélites que recolhem dados do espaço.
O questionamento a respeito da objetividade cientÃfica não é novo e nem de autoria dessa cientista. Décadas atrás o filósofo da ciência, Thomás Khun, abordou a questão na sua obra “A estrutura das revoluções cientÃficas” onde demonstrava justamente a influência dos contextos históricos, psicológicos e sociológicos no desenvolvimento cientÃfico.
Por mais que se procure jamais chegaremos a uma resposta final sobre os grandes mistérios do universo porque somos muito limitados. Desta forma, cada um de nós é livre para interpretar como quiser.mas não se achando o dono da verdade e tendo a humildade de respeitar o contraditório.
Mas a ciência é justamente uma tentativa de não se explicar os fenômenos apenas com a imaginação. Para isso foi criado o método cientÃfico que busca através do seu método elaborar modelos explicativos que possam ser testados e confrontados com os dados da realidade objetiva.
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