Ruy Castro > Yakissoba onde havia jazz Voltar
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Ainda bem, Ruy, que a tecnologia permite o acesso às músicas e filmes marcantes. Já é um consolo.
E as salas de cinema também viraram academia de ginástica.
E... a alma vai ficando seca, quase árida. Molhados ficam os olhos, marejados. Secos e molhados: a vida limitando a arte...
Estou me divertindo com a sua "desilusão" pelo socialismo fajuto brasileiro, vc parece o Estadão nos tempos da Ditadura, só publicava receitas de bolo. Falei Bolo, não buolos.
Faz bem comentar aqui seu Barnabé. Sua idioti c é faz contraponto à inteligência Ruy.
Que socialismo? Já passamos dessa fase. Entraremos agora na ditadura do proletariado e a extinção da propriedade privada. Até o fim de 24 a Ursal será implantada sob a liderança do nosso lÃder Fidel, que foi clonado e congelado para esse momento.
Perdoai ó pai esse Barnabé por seres tão cafona e mala.
O que um idiota como você faz aqui? Deixe a cultura de Ruy Castro para os letrados e corações sensÃveis. Vá ler Olavo de Carvalho.
É isso mêmo, caro Ruy, creio que é da vida. Eu mesmo, olhei no espelho dia desses e vi que estava olhando um cemitério - um cemitério de brincadeiras. Na verdade, era um documentário sobre o brincar infantil, não um espelho, mas funcionou tal e qual: em mim, a brincadeira morreu. Não sei mais brincar. Já tinha percebido isso quando, dia desses, desajeitado, fui compelido a fazê-lo com o filho de um amigo. Brincadeira, cantiga, a surpresa em roda? Nada. Jazz, improviso, sonzeira? Não, Yakisoba.
Justa Lerda, dá pra acreditar que essa sençura de Herda *bloqueia* a mensagem por causa da palavra "cccaabeção"? Imaginam o quê, seus pútridos mentais, que estou a falar da glande do fênix? PelamordeLênin, melhoraà o nÃvel da bagaça, pô! Daqui a pouco, se usar a palavra "Falastrão" vão imaginar que digo de uma Jeba colossal ..
Hahahah, vero, verÃssimo, mas é brincadeira cccaabeção, não aquela de criança. Aliás, só me divirto com criança cccaaabeção, sou mó tio fajuto... Dei sorte que meus sobrinh@s, tudo filho de engenheiras/pesquisadoras, eram tudo cccaabeçudo, criança que começa a ler aos 3ou4, sacumé? Pra esses, as crias da casa, fui ótemo; como tio genérico, um fracasso, cara Sylvia... Hahahahah!
Mentira, Benassi! Você brinca o tempo todo com as palavras aqui :)
Em São Paulo tinha a Hi Fi na Avenida Rebouças ,muito parecida c/ a descrita pelo Ruy. Era um oásis , prazer inenarrável estar lá ,ouvir o q quiser, depois levar pra casa o q iria me dar prazer na alma por muito tempo. Ia lá direto , principalmente depois de um dia atribulado e me recompunha. Recentemente fecharam as Livrarias Cultura e Siciliano , outros espaços onde encontrava paz e felicidade, uma pena mas é o progresso cobrando seu preço. Meus sinceros sentimentos ao Ruy por sua perda .
"O progresso cobrando seu preço"? Tem certeza disso? Quando se fecham livrarias, lojas de discos e outros bens culturais, me parece estar acontecendo um retrocesso.
Se deixarmos os neoliberais, daqui a pouco vão privatizar o pôr do sol, para o Lemann das americanas. Os colunistas da folha explicarão que é mais eficiente, e que quem pensa o contrário está ideologisado pela esquerda. Vai ter um grande telão 32k, e teremos que ver propaganda da Brahma e de bancos fofinhos.
Lembro-me da música cantada por Elis Regina: "e o sinal está fechado pra nós" que lutamos contra a ignorância, até aqui de alguns comentaristas.
É o mesmo sentimento (no meu caso, de nostalgia e de um certo asco) quando passo em locais onde havia música, encontros, ideias e eletricidade no ar, e agora me deparo com os dizeres "Jesus Cristo é o Senhor" na fachada.
Essa é a esquerda caviar.
O Leão pergunta o que tem a ver o rabo com as calças. Ora, tem sim é onde o prezado esconde o cérebro.
O que tem a ver o rabo com a calças?
Uai, Cludio, que dizer do comentário-carniça? Ainda prefiro ova de peixe.
E essa é a extrema-direita ignorante.
Como alguém com esta mentalidade está lendo Ruy Castro? Vai pro culto da IURD!
Opinião não é argumento.
Sugiro ler/estudar o livro do historiador inglês Peter Burke "Ignorância: uma história global", Ed. Vestigio, 2023. Com menos livros sobra que tipo de gente?
É a beleza do livre mercado, tudo se recicla de acordo com a demanda.
Nas cidades históricas pelo Brasil tal como no mundo também. É triste não ver mais a rotina dos residentes nos sÃtios históricos. Cedem à cobiça por pontos comerciais próximos aos monumentos e se transferem para a periferia ou outras cidades. E sÃtio histórico então movimentado com a velocidade da futilidade.
Em 83, sai de Vix de ónibus, fui direto pra Modern Sounds e comprei um Sex Pistols lacrado. Na volta, a surpresa: era todo de entrevistas! Minha sorte é que comprei também um Gran Funk duplo ao vivo. Esse, uma obra prima. Viva a Modern!!!!
Almoçar aos sábados no Allegro Bistrô era uma estimulante massagem musical nos ouvidos. É do que mais sinto falta.
Não são só as lojas. Esses estilos de música dos elitistas também vão sumir.
Só vi gente esnobe respondendo. FIcaram mordidinhos que eu falei a verdade sobre músicas defasadas que não enchem nem barzinho com cem lugares e todo mundo que vai é gente que fica "ai, como eu sou inteligente e tenho cultura refinada". O bom para o mundo é que daqui uns vinte anos todos esses já se foram e a sociedade vai ficar melhor.
Que pessoa triste, raivosa e infeliz você parece ser. Sinto muito... às vezes, quem sabe, um pouco de cultura não te salvaria desse limbo infeliz?
Realmente pensar e ter sensibilidade é elitista. O bom é ser parvo e ignorante.
Luiz, seu gosto pessoal é irrelevante. Você que não consegue se olhar no espelho e ver que o que você chama de "inatingÃvel" é só música popular que fracassados sem nenhuma realização pessoal na vida transformaram em algo sagrado para se auto-intitular superiores em alguma coisa.
Musica de qualidade que ninguém ouve e ninguém mais quer ouvir, exceto poucos chatos que se acham melhor que os outros por ter determinado gosto. Todo estilo que passar por essa gourmetização vai parar na lata de liixo da história. Eram todos estilos populares, mas seus "intelectuais" acabaram com eles.
Claro, bom é mesmo "funk", "hip-hop", "rap", sertanejo e pagode e todo esse tipo de lixo... francamente!
Fernando, a sua falta de sensibilidade cultural doeria menos se você não ligasse para esses "elitistas". Mas você percebe que alguma coisa muito boa está rolando e não consegue atingi-la. Então, que esta seja destruÃda!
Você quer dizer música de qualidade?
E a Breno Rossi, lembra?
E a livraria Leonado da Vinci, na Av. Rio Branco? Na cidade onde resido sumiram as livrarias, mas ainda lutam pra sobrever dois sebos e uma livraria de shopping. Próximo de uma grande universidade pública e outras faculdades particulares NÃO sumiram as livrarias. Mas há mais de 600 igrejas espalhadas pelas cidade. Qual diagnóstico do presente e prognóstico?
E o Museu do Disco? Ainda tenho LPs da Breno Rossi lacrados. Pois é...
Análise rasa.
Não é uma análise. É uma crônica. Seu comentário é raso.
Os jovens de hoje se contentam com pouco. Depois que surgiu o tal Spotify ninguém mais ouve CDs fÃsicos. Tenho vários CDs de uma gravadora japonesa chamada Vênus que são de uma qualidade sonora deslumbrante. Bill Charlap e Eddie Higgins, com seus respectivos trios, em gravações memoráveis. Meu filho os ouve no Spotify, mas a qualidade do som é infinitamente inferior. Trocaram o que era bom por uma bela porcaria.
Caro Ruy , a casa onde passei minha infância, de onde saia para ir aprender o ABC, a jogar pelada, a fazer os primeiros amigos, hoje lá está instalada uma funeraria
Aqui em BH o fenômeno foi múltiplo. Mas deu tempo para eu fazer a coleção que queria.
Gramophone na Av Brasil e HIFI no BH Shopping
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