Marcus Melo > A morte da "morte da democracia" Voltar
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Oi, chegou?
Estão confundindo democracia com anarquia, precisamos de tolerância zero. A Coreia do Sul é exemplo de disciplina, educação e democracia. Brasil virou bagunça.
Data vênia ao autor mas considerando os dois grandes autocratas citados no texto, estamos vivendo o pior momento para a vida democrática, após a segunda guerra mundial!
A expansão do que chamamos democracia coincidiu historicamente com a hegemonia anglo-americana. Nesse sentido talvez as oscilações do Levitsky estejam relacionadas à situação americana, com a ascensão e queda(?) do Trump. Mas ainda não estão claros os próximos capÃtulos do populismo nos EUA.
Acredito que o assunto oculto da coluna seja a emergência da China e, a reboque, dos Brics.
Fala-se dos economistas, com razão, que preveem bem o passado. Mas cabe ainda melhor para a ciência polÃtica. Era comum entre marxistas falar antecipadamente do lados certo e errado da história, afinal acreditavam conhecer as leis da ciência histórica. Com a emergência da China, o ocidente está confrontando pela primeira vez um desafio mais efetivo à sua hegemonia. A democracia e o liberalismo estão em xeque. E o conhecimento do colunista é burocrático e preconceituoso. Muito comum em Banânia.
Sim. Espaço curto para discussão em brevidade. Talvez concordemos em grande parte e discordemos numa vÃrgula ou não. mas o debate é sempre importante. Isso eu gosto na folha.
Conceitos são importantes Ricardo, mas não são aceitos por todos, nem dá para discuti-los com muita brevidade. Não estou criticando o ocidente. Nem sempre os desafios foram relevantes André, o maior deles foi o soviético e a democracia americana balançou, a guerra fria ameaçou virar quente. O sistema econômico soviético falhou feio mas o chinês não parece sofrer das mesmas dificuldades. É fácil ser magnânimo em diplomacia, quando se é bem mais forte, negociar em condições reais de igualdade não.
Sempre estiveram em xeque e sempre superaram os desafios, inclusive dos próprios crÃticos internos como vc, Alberto. Viva o preconceito de quem defende a democracia liberal, a única que deu certo segundo a experiência histórica.
O liberalismo econômico é o capitalismo selvagem, não confundir com o Liberalismo revolucionário francês e americano. Ele é a base de toda democracia mundial e dele derivou todos os avanços sociais que tivemos. A liberdade de expressão e conhecimento. Se hoje temos nações com bem estar social e conhecimento ao povo. Se hoje tivemos acesso a Kant, Karl, Kelsen, Darwin. Se não somos mais obrigados a professar religiões. Não confundir os valores liberais se faz necessário
Tudo isso só para no final ter o prazer de dizer que o Brasil está do lado errado da história. Que coisa mais esquisita!
Só podem estar censurando o meu nome.
Nada de esquisito, é o velho preconceito das zelites intelectuais do paÃs, e seu irresistÃvel complexo de vira-lata. O colunista deve estar pensando nos BRICS... mas se fosse capaz de pensar um pouco, perceberia que o Brasil nem tem uma escolha real de não aderir. E se a tem, seria pusilânime fugir à sua responsabilidade.
Eu estou muito satisfeito com a polÃtica externa do Brasil, deixou de bater continência para os americanos e se guiando pelos seus próprios interesses e não pelas Thinks Thanks ou pela imprensa ocidental.
Recebeu uma lavagem cerebral no EUA, o paÃs que mais interviu nos outros paÃses no mundo todo deixando pior do que era, no Afganistao, no Iraque, na LÃbia, na América Latina.
A democracia é um sistema novo no mundo. Ode há liberdades com bem estar social, Europa Ocidental, é onde a democracia parlamentarista está consolidada há tempos. No Brasil tivemos reino, GV e militares. O Brasileiro ainda espera o bom rei a cada 4anos.
Sim, o sistema democrático é novo, é teve um longo processo de sedimentação, ao longo inclusive do século passado. A hegemonia ocidental é mais antiga, vem do século XVI com o primeiro movimento de globalização e ficou muito mais forte com a revolução industrial inglesa.
Verdade Pedro. A penÃnsula ibérica foi o último local onde a democracia se instalou na Europa Ocidental. Por isso eles tem o pior Ãndice de bem estar social da região. é a democracia consolidada que faz a inclusão. Esse é o segredo é só analisar seu próprio comentário.
"Europa ocidental é omde a democracia parlamentarista está consolidada há tempos". Sério? Portugal e Espanha foram ditaduras até meados da década de 70. Alemanha e Italia eram regimes totalitários até o fim da segunda guerra. A frança foi ocupada na segunda Guerra e depois da revolução francesa teve Napoleão. Nos garndes paÃses europeus, com exceção da Inglaterra, a democracia data do pós guerra
A posição do Brasil quanto aos conflitos bélicos na atual conjuntura é a de equidistância pragmática, não aderir a nenhum dos dois lados das contendas, simplesmente condenar a invasão de territórios e o terrorismo. O Brasil provavelmente só tomará posição quando for atacado, quando guerra ocorrer na América do Sul ou na Comunidade de PaÃses de LÃngua Portuguesa. Não toma posição nos conflitos em outros continentes ou com povos culturalmente distantes, dado o histórico de suas relações externas.
Nenhum dos lados envolvidos ganha muito com a guerra, ganha de fato quem fornece armamentos ou suprimentos outros. Então, já que existe um sistema internacional de nações soberanas, mal ou bem coordenado pela ONU, a turma do deixa disso é muito importante. Guerra é um assunto muito mais séria que bate boca ideológico.
IncrÃvel esse Marcus Melo. Ele não vê risco nenhum em eleger um fascista como Bolsonaro mas agora teme pela democracia. Os liberais do paÃses emergentes são fantásticos!
A censura é quanto ao número de linhas? À referência da linha ideológica do jornal?
O problema dele é a China, que ameaça desbancar também a hegemonia da narrativa teórica ocidental, que afinal alimenta até literalmente o colunista. Não vai aqui crÃtica a ninguém, é o que ocorre quando um novo poder emerge. Então o polo em formação dos BRICS é visto como forte ameaça. Mas o que ele mais antipatiza mesmo é com Lula, que não pergunta a ele como deve dirigir a diplomacia. Que desplante! É o Brasil, é Banânia. Ele prefere Ricardo Sales, como a Folha, a propósito.
Devo dizer duas coisas a respeito do tema: a) Marcus André Melo sustentou, ab initio, que a tese de Levitisky não era consistente, basta ver sua coluna sobre "Como as democracias sobrevivem" (ponto para o cientista polÃtico brasileiro que viu mais longe!); b) um lembrete para Levitsky vindo do Barão de Itarare: "Pior do que mudar de ideia é não ter ideias para mudar".
De quebra, Marcus Melo mostra que a revisão de Levitsky padece de déficit de análise de conteúdo institucional e, ainda, que o Brasil se alinha à trajetória de viés autoritário, iliberal, na contramão da experiência histórica.
Ontem comentei no artigo de Helio Schwartsman sobre o tema que "como as democracias morrem" é uma porcaria e um semi-analfabeto veio resposnder que se escrevi isso era porque não li, mas ele leu. Rsrs
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