Hélio Schwartsman > Ataque a Israel reconfigura a política na região Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Por mais extremistas que sejam os ataques do Hammas, não dá para discutir a quase centenária questão Palestina-Israel sem abordar o gênese do conflito.
Acho que a opção de 2 Estados é inviável. De certo modo foi tentada em Gaza com a retirada completa Israelense e a administração do Hamas. Não gerou riqueza nem paz para a região, como mostrou esse ataque. Acredito que a solução seja uma ocupação permanente por Israel. No futuro todos seriam cidadãos israelenses. O modelo é a república romana: primeiro dominava os habitantes vizinhos, que mais tarde viravam cidadãos romanos.
Claro, Cardoso...Como a Palestina poderia ficar bem, se os bloqueios israelenses "só ficaram de conta" que haviam cessado ?
Existe uma pré disposição de excluir o Hamas das negociações, só me pergunto se isso é viável, conversar com uma liderança que não lidera não vai dar em nada. E são exatamente essas ações que sufocam os palestinos até onde foi destinado a eles, que gerou o crescimento só Hamas. Não há análise, talvez por falta de dados, que indique o tamanho da liderança do Hamas. Tentaram excluir os Talibãs do Afeganistão e eles se fortaleceram. Oprimir um povo com tanta força fortalece os mais radicais.
Comentário é tendencioso Hélio. A parte sionista do estado de Israel já vem cometendo seus descalabros conta a comunidade Palestina a anos, estranhamente isso não é chamado de terrorismo pela ONU, nem pela imprensa ocidental. Tem dúvida? Olhe o mapa do antes e depois dos judeus serem instalados na região. A permanência do ditador fácistoide Netaniahu só demonstra a permanência da barbárie contra os palestinos. Além disso a comunidade mundial faz-se surda para promover o Estado Palestino.
Pô, Hélio, que negócio horrÃvel... Porque são os cabeças brigando, e as populações de ambos os lados, se ferrando. Imagino verdadeirÃssima a expressão "ninguém perdeu dinheiro apostando contra": no meio do imbróglio sangrento, deve mesmo haver ganhadores e tanto. É horrendo considerar a hipótese, mas provavelmente tem substrato concreto. Pensar que estamos no século21, hein? Europa e oriente médio conflagrados, que civilização de Herda... Mais motivo pra, brasileiros, botarmos ordem na casa.
A análise me parece correta. Com ou sem culpa, sobre o governo atual cairá o ônus desse ataque terrorista sem precedentes.
A mais poderosa indústria bélica do mundo está com o sorriso de orelha a orelha, tipo assim como o Coringa. Grandes massacres, lucros estratosféricos. Ave tio Sam. Os que vão morrer te saúdam.
Poi Zé, caro Ney, tenho idêntica desconfiança. A frase, se já era ruim em Roma, putz, soa péssima nos dias de hoje. Será que não evoluiremos para além de uma matilha raivosa e espumante?
O mundo gira...judeus e sunitas (e o capital) juntos contra so xiitas! Casamentos de interesse raramente duram muito tempo.
Vergonha alheia! Onde estão meus 2 coméntarios anteriores relacionados a este artigo?
A FSP apaga comentários, lamentavalmente ! Há uma c3nsur4 pesada...
A foice agora é judaica. Um comentário pedindo para que olhassem também na Palestina é considerada subversiva. Meus comentários tb foram cortados.
Artigo de grande inteligência emocional em um momento crÃtico para o oriente médio.
Os israelense estão despejando bombas o dia inteiro sobre Gaza e não parecem preocupados com os reféns em poder do Hamas. Netanyahu só se importa consigo mesmo (Ãdolo de Nero), como Putin (também). Cada paÃs tem o autocrata e genocida que a população permite e vota nele. No momento Netanyahu é lÃder ainda que com tantos protestos recentes. Vai mandar aniquilar extremistas, mas as vÃtimas serão mesmo civis palestinos e quando aparecerem as atrocidades muitos dirão que não esperavam isso.
A grande maioria de polÃticos e jornalistas têm receio de incomodar o poderoso lobby judaico mundial. Entretanto cada vez mais, a maioria da população mundial tem tomado ciência da trágica limpeza étnica na Palestina promovida há mais de 7 décadas pelo estado de Israel
Ao Felipe , nazisionista é o governo de Israel
Israel é hoje um Estado opressor, há pelo menos quatro décadas vem postergando o diálogo com os palestinos e, pouco a pouco, invadindo seu território com kibutz e outros tipos de ocupação, sufocando a esperança palestina por um território próprio e utilizando todos os meios violentos para contê-los. Um dia a casa cai. Sem solução polÃtica só podemos esperar mais violência e mortes de civis.
"o poderoso lobby judaico mundial", parece um nazista falando, que loucura...
A esmagadora maioria dos polÃticos e da mÃdia são à favor de Israel devido ao receio covarde de receber represálias do poderoso lobby sionista mundial. Entretanto parece que cada vez mais a maioria da população mundial está tomando consciência que o estado sionista terrorista de Israel promove limpeza étnica na Palestina há mais de 7 décadas
Bem como, caro Wilson, também as pessoas comuns, ao rés-do-chão, também se furtam ao debate mais denso por dificuldades argumentativas. "Pega muito mal" ir contra a maré de condolências pela barbárie do opositor ao estado Israelense. É uma pena, porque diminui-se a chance de esclarecimento coletivo, e de que se cobre, dos jornalistas, veÃculos e formadores de opinião um posicionamento justificado e consistente. Enfim, é o que se tem pra hoje.
Diferente de Israel, que está em guerra, todos se agrupam, independente da ideologia, para defender seu PaÃs. Imagino, neste paÃs de BANANAS, caso houvesse uma guerra: "Você da direita é o responsável". "Você da esquerda é o responsável". E neste meio, nós, o povo, estarÃamos sem pai, sem mãe....
O mundo gira...judeus e sunitas (e o capital) unidos contra os xiitas. Casamentos de interesse raramente duram muito tempo.
Que texto triste, nem uma linha sobre a barbárie realizada pelo Hamas. Contra mulheres, crianças, homossexuais...
Faltou também algumas linhas sobre o que os bombardeios israelenses vão ocasionar contra as famÃlias de civis palestinos que não são extremistas, que vivem cercados por Israel, na pior das condições, sem água, energia, respeito como seres humanos. Quando as imagens da nova destruição surgirem, veremos como Israel reage contra civis indefesos.
Um velho didato diz: quem planta colhe. Esse é o melhor exemplo para Israel, e também para o EUA, que sempre apoiou as polÃticas de segregação de Israel. A não criação de um estado palestino, reconhecido pela ONU, deixar Israel estender suas fronteiras unilateralmente, determinar um cerco econômico e polÃtico a faixa de gaza por Israel, tudo somado cria grupos terroristas e mortes. Israel não é vÃtima, é sim o responsável por toda essa atrocidade.
Perfeito seu comentário
Faltou citar a conveniência do conflito para o plano autoritário de Netanyahu, seu governo enfrentava grandes manifestações contra a mudança para o executivo poder anular decisões do judiciário. Quanto a administrar até as areias do deserto sabem que não haverá paz que não inclua os palestinos.
Se o Hamas merece o adjetivo "terrorista", Israel também merece o de Estado terrorista. Pela resolução racional, inteligente dos conflitos. Paz.
A diferença entre os dois grupos é o orçamento
Mas parabenizo o colunista pela lucidez. O texto parece ver o que tem de ser visto: a necessidade de resolução negociada.
Nelson, terrorismo não é somente "soltar bomba". Israel prática terrorismo com os Palestinos desde que invadiu a área.
O terrorismo é endêmico no Oriente Médio. Todos os governos e grupos armados irregulares podem ser acusados de atos de terrorismo. No conflito entre Israel e o Hamas, a crÃtica a Israel é que ataques indiscriminados não distinguem combatentes e civis inocentes, mas Israel não ataca civis diretamente como o Hamas fez no fim de semana.
O mundo inteiro sabe disso e está na hora da China,Russia e os paÃses do BRICS começarem a jogar como players influentes e usarem de sua influencia e dizer ao império que uma nova ordem está nascendo.
Excelente análise. Parabéns pela clareza com foco no presente.
Israel vai continuar o genocÃdio contra os palestinos até que o mundo acorde e imponha um embargo econômico contra o apartheid israelense. Deu certo na Ãfrica do Sul
Seria ótimo Matheus, se o capital financeiro do mundo não estivesse nas mãos dos judeus, principalmente os que moram nos EUA.
"...eleição de uma administração que volte a discutir seriamente a paz". Não sei como alguém com tantos anos de janela ainda se deixa iludir desta forma. Em Israel simplesmente não há grupos polÃticos com um mÃnimo de chance eleitoral que pensem em paz com os palestinos e muito menos com um estado para eles. Tudo já está traçado: Gaza para o Hamas para que joguem uns foguetinhos que mantenham o status de "vÃtima" para Israel e justifique a sua "defesa" "colonizando" a Cisjordânia.
A paz é a única alternativa a esta guerra sem fim.
A guerra mais longeva da história....ódio recÃproco milenar.... só que Davi virou Golias e vice-versa
Assassinos ditadores e invasores!
É como imaginar que um dia haverá paz no Rio. Utopia.
Nem perderá, Smaran.
Faltou a Israel esclarecer o que envolve essa relação com a Arábia Saudita?
Ninguém jamais perdeu dinheiro apostando na estupidez do ser humano.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Hélio Schwartsman > Ataque a Israel reconfigura a política na região Voltar
Comente este texto