João Pereira Coutinho > Ser um mero papagaio da propaganda antissemita não é destino que se inveje Voltar
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Talvez a motivação maior de muitos posicionamentos enfatizando apenas a agressão a civis israelense seja melhor explicada por um anticapitalismo e um anti-EUA, mais que por um antissemitismo.
Concordo, Eymard. Ou talvez por uma inclinação em abraçar quem se aproxime de uma condição de vÃtima, tendo um algoz por outro lado. Ou seja, aquela visão extremamente maniqueÃsta da realidade.
Expressando melhor: ...enfatizando agressão israelense à civis..
É um fato que há parcialidade, e tem sim muitos paÃses com a ficha ruim. Só acho que igualar quem defende o direito dos palestinos e faz crÃticas à Israel a antissemitismo nao ajuda, ao contrário, isso tem sido usado para calar crÃticos. A própria imprensa passa pano para os crimes de paÃses ocidentais. O oriente médio provoca reações por ser sÃmbolo das 3 religiões em comum, sim, o islamismo veio do judaÃsmo assim como o cristianismo, e pelo petróleo. E tem gente da região pelo mundo inteiro.
Antissemitismo é uma coisa, reações a um estado arbitrário é outra. Se até mesmo os israelenses democratas travam hoje uma luta contra seu governo, cada vez mais extremo e intolerante, o que dizer dos que vivem sob o jugo, sujeitos a humilhações diárias? Israel jamais respeitou as resoluções da ONU com relação ao direito dos palestinos.
Professor, Texto sensacional e a prova cabal é que o esgoto antissemita (essencialmente de esquerda) milagrosamente apareceu aqui. Tenha uma excelente semana.
Verdade!!! Ele, talvez sem querer, responde a uma velha pergunta: como deixaram as atrocidades nazistas serem perpetradas por Hitler? Está aÃ.
As perguntas feitas pelo colunista levam a outra questão: por que esses massacres da China, Ãndia, Mianmar, Azerbaijão são tão escassamente noticiados? Muitos humanistas, contrários a qualquer deles, simplesmente não os condenam porque desconhecem sua existência, são muito pouco noticiados. Caberia aos órgãos de imprensa repensar os critérios para selecionar as notÃcias a serem divulgadas.
Resumo do texto simplista: ninguém é santo, então não se pode criticar alguém sem antes criticar a todos. E se todos praticam violência, então tratemos mais esta guerra com naturalidade.
Não li o livro citado, mas o tÃtulo sugere que o autor é pró-Israel, é direito dele. Os ciganos, igualmente, são um povo muito odiado e não lembrado pela mÃdia. Criticar o atual conflito Israel-Hamas não implica, necessariamente, aprovar o Hamas e suas táticas de luta. Israel mata mais inocentes que os terroristas. Quem matou 6,5 milhões de judeus com extrema crueldade foi a Alemanha, por quê Israel não mata 6,5 milhões de alemães? Porque a Alemanha pesa mais que Israel no jogo do poder mundial.
Qualquer crÃtica a Israel é ‘anti-semitismoÂ’. Muito conveniente.
Que entediante esse texto. Fala o óbvio ululante a maior parte do tempo. Mas não aprofunda nada. Realmente esperava mais de um articulista que se preze. Meu termômetro textual é: se não aprendi nada de novo, o texto é irrelevante. Uma pena.
O Hamas quer a destruição de Israel; a extrema-direita israelense gostaria de expulsar todos os palestinos de uma vez; um amigo meu, de infância, dogmático, apoia a primeira opção - que Israel termine de existir como Estado dos judeus e 5 milhões de palestinos voltem para tomar posse da região. E vc, apoia alguma destas opções ?
Ficar debatendo pontos de vistas de grupos radicais é uma estratégia de cortina de fumaça. Há assuntos mais relevantes que tratam dos direitos dos palestinos, como as ocupações judaicas na Cisjorania, que estão aà aguardando a atenção da opinião pública.
Concordo parcialmente. Os assentamento estão equivocados e não facilitam o processo de paz. Há radicais dentro de Israel que dificultam o processo de paz. Contudo, o que o autor coloca de forma clara e didática é que as crÃticas a Israel são desproporcionais à s suas responsabilidades. Parte da esquerda, de forma indireta, justifica os atos do Hamas e coloca Israel e o grupo terrorista no mesmo patamar
Texto muito didático. Como estabelecer um processo de paz com um grupo terrorista que prega a sua destruição total? Como manter as fronteiras abertas, se parte da população, seu vizinho, é utilizada para realizar atentados? Hamas é financiado pelo Irã, grupo que além de oprimir a população, impõe ao seu povo um regime teocrático. Se Israel é um estado fascista, proponho uma experiência democracia. Passe uma temporada no Irã ou em Gaza. Mulheres e gays são muito bem-vindos.
Um artigo simplista, incluindo o tÃtulo.
O Hamas prega a extinção de Israel e lidera parte da população Palestina. Nesse cenário torna inviável avanço na negociação. É lÃcito fazer crÃticas a Israel ao governo de extrema direita e aos assentamentos na Cisjordânia. Como o autor explica de forma didática, as crÃticas legÃtimas não colocam. Israel e Hamas no mesmo plano. Se vc mulher for para Israel e realizar as crÃticas mais ferozes ao governo, não sofrerá qualquer retaliação. Imagina uma mulher israelense em Gaza?
A Folha tira Gregório Duvivier pra deixar esse português.... Ninguém que é a favor da Palestina ama o Hamas. Nessa coluna não há uma linha sobre como Israel foi tomando o território, a ajuda americana e etc... Se é pra colocar um cara desses pra escrever, coloca um brasileiro pelo menos...
Noto no seu comentário um certo preconceito aos portugueses. Penso que ele escreve muito bem e tem boas ideias, portanto, deve continuar como colunista do jornal.
Mas nesse século 21, quem quer moderação? Quem quer admitir que o ser humano, em geral, faz coisa errada sim. Quem quer admitir que erra? Quem quer começar a se concertar? Independente do que faz o outro? Ora, ações assim, não dão Ibope, não elegem polÃticos, não provocam "trend tópicos" nas redes sociais e nem promovem a ascenção de ativistas de direitos de "A", "B", ou "C". Hoje em dia, só fica em evidência, quem é "polêmico" e não há nada mais polêmico do que o Radicalismo.
Embora as duas posições sejam distintas, é importante observar que, em alguns casos, o anti-sionismo pode ser usado como fachada para o anti-semitismo. Portanto, é fundamental abordar essas questões com sensibilidade, distinguindo entre crÃticas legÃtimas das polÃticas de Israel e o ódio aos judeus como pessoas.
Anti-semitismo: O anti-semitismo é uma forma de preconceito, discriminação ou hostilidade direcionada especificamente contra os judeus como um grupo étnico, religioso ou racial. Isso pode incluir estereótipos negativos, ódio, violência ou discriminação contra judeus com base em sua identidade judaica.
Muitas pessoas que denunciam a brutal ocupação da Palestina pelo governo de Israel, geralmente recebem ataques pessoais que variam de acordo com quem denuncia: palestinos que protestam são chamados de terroristas; os não palestinos são chamados de antissemitas e os judeus de consciência que denunciam a injustiça são chamado de "judeus que se odeiam" Essas são as justificativas frequentemente usadas para calar qualquer pessoa que denuncia o governo de Israel. --
Pessoas anti-sionistas podem discordar das polÃticas do Estado de Israel, da ocupação de territórios palestinos ou do conceito de um Estado judeu, mas isso não implica necessariamente hostilidade em relação aos judeus como um grupo étnico ou religioso.
Anti-sionismo: O anti-sionismo é uma oposição à ideologia polÃtica do sionismo, que promove o estabelecimento de um Estado judeu, Israel, historicamente na região da Palestina.
É sempre importante lembrar a pessoas com discurso similar a este do João Pereira Coutinho, os seguintes aspectos não tratados neste artigo dele: Ser anti-sionista e anti-semita são duas posições distintas, embora algumas vezes possam se sobrepor, é importante entender suas diferenças. (Continua)
Simplismente porque é o mais conhecido.
Os comentários dos "mal informados" leitores e o texto do nobre e bem informado colunista: os "leigos" apenas afirmam que o ato Hamas está diretamente ligado aos atos de décadas do estado de Israel massacrando palestinos e aumento seu território na base de chacinas e barbáries cometidas por soldados judeus. Não estou nem aà para religiões e terras sagradas, tudo isso é bobagem, mas Israel não aceita a existência de um estado palestino. O Colunista ignora esse fato e cita as intensões do Hamas.
Jornalista, quando você comete os erros de pressupor a opinião dos leitores e generaliza as opiniões e comportamentos para todos que criticam Israel, você perde a credibilidade de um jornalista e vira um torcedor que escreve num jornal.
Jorge Teixeira De Gouvea Neto. Bravo!
Perfeito!
Falta o colunista explicar porque só há toda essa indignação quando os ataques são contra a população israelense, mas quando as crianças morrem na faixa de Gaza existe apenas o silêncio. Tem muita culpa para ser compartilhada dos dois lados e enquanto a lógica militar e do confronto prevalecer veremos a barbárie vencendo a humanidade.
O problema ali é fanatismo religioso
Tá difÃcil defender Israel hein colunista? Que malabarismo retórico o senhor precisou fazer para que ninguém fale mal dos terroristas militares israelenses
Muito bom, Ernesto!
Resumindo o texto: Israel pode matar quantas crianças palestinas quiser e se você criticar é antissemita. Vai te catar
Essa coluna é um pote cheio de cinismo.
Como um cronista tao inteligente (aparentemente, mas agora duvido) como Coutinho se faz tao de bobo. Essa aparente com Israel e os judeus, será que não é pela importância milenar do povo judeu nas sociedades ocidentais, diferentemente dos uigures e os rohyngas (com todo respeito para o sofrimento indiscutÃvel dessas comunidades)? Como Coutinho não percebe que a relevância social, econômica e geopolÃtica de Israel e do povo judeu os tornam, naturalmente, objeto de interesse e criticas?
Dizer que quem critica Israel é antissemita é um golpe baixo da propaganda polÃtica. É claro que muitos paÃses também têm seus "pecados", mas quem critica os EUA não é anti-cristo, ou quem critica a Ãndia não é anti- hindu. As crÃticas são pela atuação polÃtica, não religiosa.
Excelente e oportuno artigo. Parabéns ao autor.
Little Couto comete, em diversas ocasiões, as falácias do espantalho, da rampa escorregadia e da tu quoque. Sobre isso não discuto. É a bilis. Objeto, somente, que compreender a causa de um conflito não é legitimá-lo, ser antisemita ou apoiar o Hamas.
Boa. Agora, a imprensa que chama todo palestino de terrorista tá tentando limpar a barra de Israel, que entre outras coisas, vende ao mundo tecnologia pra desestabilizar democracias. São uns coitadinhos mesmo.
O autor repete o clichê. CrÃticas à s polÃticas opressivas e assassinas de Israel são "antisemitismo". A anistia internacional chamou de "apartheid" o tratamento dado aos palestinos. A comparação com Armênia e Azerbaijão é ridÃcula. O destaque dado a esse conflito é pequeno comparativamente no noticiário internacional. Por isso desperta menos reações.
Cinquenta longos anos de ocupação; de desapropriação e limpeza étnica; de demolições de casas e toques de recolher noturnos; de postos de controle, muros e pedidos de licenças.
Cinquenta anos de discriminação racial e preconceito étnico; de um sistema judicial desigual e de dois nÃveis. Intercept Mehdi Hasan.
Cinquenta anos de bombardeios e bloqueios; de ataques aéreos e ataques noturnos; assass natos.
Putz! Fraco.
Todas as potências mundo a fora usam de seus argumentos 'democráticos ' para comentarem crimes contra civis pobres e famintos. Interesses sabemos bem que vão além da propaganda. Como não se opor a um paÃs que confina um povo tirando lhes o pouco que ainda resta? Quando a soberba vai permitir seriedade em negociar a criação de um Estado Palestino com todos os seus direitos respeitados? Desumanizar um povo é caminho para a radicalização. Que os palestinos tenham o seu Estado.
O Hamas é um grupo terroristas execrável. DifÃcil imaginar ações mais sanguinárias. E longe de ser uma justificativa para os atos abomináveis desse grupo, cabe uma reflexão: a faixa de Gaza é a versão 2.0 do gueto de Varsóvia? Será que os civis palestinos não se sentem exatamente como os judeus poloneses da segunda guerra?
Acho que não. primeiro ninguém é obrigado a ficar ali. Não é uma prisão. Segundo: muitos trabalham em Israel. Terceiro: não são identificados com algum sÃmbolo na roupa. Quarto: Sua população está crescendo com o tempo, até mais rápido que em Israel. Só é um lugar pobre e controlado pelos terroristas do Hamas, o que não dá muitas perspectivas.
Pelo o pouco que sei não tem sto nessa história o hamas é terroristas isso ninguém pode negar e nojento o que eles fizeram como é nojento tomar a terras dos outros e ficar por isso mesmo essa questão nunca irar acabar eles crissifiram o Jesus imagina o resto
Israel sofre uma crÃtica desproporcional em relação a outras questões internacionais. É prejudicial se tornar um eco da propaganda antissemita, pois há aqueles que podem ser influenciados por ideias preconcebidas ou deturpadas sobre o povo judeu ou o Estado de Israel. Algumas pessoas concentram-se excessivamente nas ações de Israel enquanto negligenciam ou não reconhecem questões semelhantes ou mais graves em outros lugares do mundo. Isso pode sugerir um viés antissemita. Excelente texto!
pô... fala isso pros palestinos que vivem em Gaza.
Excelente texto. Mas não adianta tentar esclarecer quem acha que sabe tudo.
Esse artigo parece uma coisa assim..."E o Lula hein, e o PETÊ?!"
Quando um estadunidense ou europeu morre vÃtima de atentado, a imprensa quase morre junto. Mas se 1000 periféricos do capitalismo morrem, sequer são noticiados O mesmo acontece com Israel e Palestina: se israelenses, classe média e alta, morrem em atentados, para a grande imprensa parece que os jornalistas perderam um filho. Se morrem palestinos, a maioria pobre, não tem importância. O problema é a desigualdade humana e social naturalizada.
João Pereira Coutinho é um psicopata por defender o genocÃdio de Palestinos. (curtiu seu próprio veneno?)
Um mundo onde psicopatas se limitassem a criticar e cancelar seria um paraÃso, né não?
Esses argumentos mambembes se parecem mais com o bolsonarismo. Você critica as barbaridades deles e a única resposta que sabem dar é citar os adversários (o famoso "e o Lula?"). Não se pode aderir ao simplismo de muitas crÃticas, mas não se pode também a qualquer crÃtica dizendo que outros fazem igual ou pior. Isso não é argumento; é enganação.
Poxa Sérgio! Quando o PT argumentava que todos os partidos polÃticos faziam caixa dois, aà não valia, né?
O pior, para mim, é começar pressupondo que quem acusa o governo israelense de genocida não faz as mesmas crÃticas à China, à Ãndia ou Rússia. De onde você tirou isso? Eu sou professor de Geografia e aponto para todas essas, e muitas outras, injustiças que acontecem. Essa associação inicial que o texto faz é, no mÃnimo, forçada, para não dizer desonesta.
O pior para mim, caro Murilo, é fazer a ilação de que todo mundo que critica o governo de Israel é antissemita. Isso não é opinião, é acusação. O articulista, que sempre quis passar a imagem de refinado, apelou feio dessa vez.
Reduzir crÃticas à s polÃticas de Israel a antissemitismo ou a defesa da causa palestina a defesa do Hamas, como faz o artigo, não está à altura do nÃvel intelectual que se esperaria do autor. Lastimável.
O desconto é Coutinho falar a partir da Europa, onde o preconceito antissemita é muito forte. Continuam alimentando sua má consciência em função do holocausto. Então Israel é sempre a vÃtima, e um tipo de vÃtima que sempre tem razão.
na mosca!
Você escreveu bem. Decepcionante este artigo, mistura alhos com bugalhos e busca ofender! Nada mais!
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