João Pereira Coutinho > Ser um mero papagaio da propaganda antissemita não é destino que se inveje Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Anteriores 1 2 3 Próximas
Na questão da Faixa de Gaza, seria Israel o MST de lá? é ai que está o enrosco, o Acordo de 1967 na ONU que teria de ter definido a Palestina como um Estado também. A quem interessa essa discrepância? Ora, ao Capitalismo cruel atual onde Guerras fazem dar altÃssimos lucros. Pois não?
Acredita mesmo que se as palavras do acordo fosse outras Israel se conteria?
Que argumento cÃnico desgraçado! Se outros fazem, Israel também pode fazer? Se criticar é antissemitismo. Essas ocupações e limpezas étnicas em outros paÃses não são pautadas pela grande mÃdia. Esses outros paÃses não têm a importância cultural, religiosa e geopolÃtica que Israel tem para o Ocidente. Está respondido?
Um texto completamente equivocado. Ser papagaio é repetir que qualquer crÃtica à Israël é antissemitismo. Condenar o ato terrorista do Hamas, sim. Condenar Israël por seus crimes humanitários contra os palestinos, sim, também.
Acho que o texto é um desserviço a comunidade judaica. Seria como dizer que uma crÃtica as 700 mil mortes de Bolsonaro, é uma crÃtica povo brasileiro. São associações erradas.
Não é porque a reação é condenável, que a ação deixa de ser condenável. Enfatizando que a reação vem em função da ação.
não irão publicar, fui didático, desenhei, para entendidos e mal intencionados, ou bem intencionados e que não entende nada, possa compreender, é fácil ir na onda e defender o mais forte, é fácil ajudar quem já esta ajudado.
Argumentos poderosos, não há como discordar. Eu faço um paralelo com as crÃticas ao PT quanto à corrupção. O partido não é mais corrupto que os demais, então porque concentra tantas crÃticas? Resposta tentativa: porque sempre posou de mais honesto. Da mesma forma, grande parte de nossa moral tem origem judaica, portanto quando Israel se revela um Estado como outros, paga o preço da contradição com a imagem de povo eleito.
Acho que uma tentativa melhor é perceber que o PT é um partido de fato, cujas ações (reais ou fantasiadas) dos lideres repercute na imagem do partido. O que não acontece, por exemplo, com o PL, já que o conceito do partido não piorou com a descoberta do gosto de Bolsonaro pelos Rolex do próximo.
(...) " o preceito judaico de que salvar uma vida é salvar a humanidade inteira"...então, para o governo de Israel (e não os israelenses), os palestinos não são humanos. Caro articulista, ser um mero papagaio da propaganda estadunidense e européia também não é um destino muito nobre...
Comentei, não ataquei ou usei palavras de baixo calão pata contra-argumentar. Querem moderar oque escrevi? Tudo bem! Mas,se - ao constatarem oque acabei de expor- mesmo assim não o publicarem, cancelo minha assinatura e procuro outro jornal que aceite opiniões contrárias ao que escreve e publica.
falou mal de Israel eles barram, meu caro...enquanto isso, o articulista pode destilar sua "palestinofobia"...
O problema não é o Hamas. O problema é o que levou o Hamas a este gesto de loucura ( que deve ser recriminado ). Enquanto não for respeitado o direito do povo palestino sempre haverá outros Hamas. Israel age com soberba e prepotência ante ao povo palestino. Um paradoxo, lembra o povo hebreu sendo dominado pelos egÃpcios no Velho Testamento....
Meu pai sempre me dizia: um rato não faz mal a ninguém, ele apenas procura comida, como qualquer outro ser vivo. Mas ratos acuados são um perigo em potencial. Netanyahu trata os palestinos como ratos e resolveu acuá-los na Faixa de Gaza e Cisjordânia, restringindo seus direitos e tratando-os como criaturas sub humanas. Seria muita ingenuidade pensar que eles não iriam reagir, ainda que sem chances de vitória.
Criaram um gueto em Gaza e agora o destroem e matam crianças, mulheres, idosos e homens inocentes com bombas,corte de água e comida. E você vem com o falar em antissemitismo? Israel não pode ser criticado e repudiado quando tentar exterminar todo um povo? Coisa que vem fazendo há quinze anos? O Hamas é um grupo terrorista.São criminosos.Dele,não se pode exigir excrupulos, decência ou humanidade.Agora,quando um estado pratica as mesmas ações,isso não pode ser deixado de lado! Nunca!
A lei do TALIÃO nunca deu resultado. Tratar a realidade com lentes religiosas só faz acumular horrores.
Jornalista sio...nista. Temos por aqui. Todo apoio ao povo palestino!
O Hamas é um grupo terrorista, mas o Estado de Israel se iguala a ele e a outros qd pratica atos terroristas contra o povo palestino. E isso ocorre desde muito tempo. Quero lembrar o massacre de sabra de chatila na década de 70.
Só é chocante que um povo que passou pelo Gueto de Varsóvia não tenha humanidade diante do Gueto de Gaza que eles criaram.
Levar a crer que, criticar com veemência as atrocidades históricas e contÃnuas que Israel faz com o povo palestino é antissemitismo, e relativizar com base em problemas em outras regiões, não é o caminho.
Isso é puro sofisma, recurso muito utilizado por esse articulista para justificar suas posições.
Meu caro, image a situação, a prefeitura (ONU) deside que você devera repartir sua casa (Palestina), com alguém cuja familia a milhares de anos morou nol local, (Israel), seria rasoável e perfeitamente justificavel você se revoltar, e procurar resistir (HAMAS, 1ª intifada década de 80), mas com apoio de colegas (EUA), o invasor de surra, e de joga no quartinho do fundo (faixa de Caza), ficaria feliz.
Concordo com meu chará, o jornalista Simons. Quem deve ser responsabilizado é o saloio Bibi, corrupto de extrema direita, que ao invés de colocar a segurança do povo de Israel (e também dos palestinos em Gaza) em primeiro lugar, estava mais preocupado em enfraquecer o Judiciário para escapar da prisão. Ao fim e ao cabo, a extrema direita é também terrorista!
Comentário infeliz. Defende a posição belicosa de Israel atacando a posição de outros Estados. Faz lembrar a posição de um ex-presidente que para defender a liberação da devastação das florestas brasileiras, afirmava que os outros paÃses haviam destruÃdos as suas. O nÃvel do debate sobre a situação de Israel e seus vizinhos precisa ser mais elevado, sob pena de retornar à baila ideias como a perseguição de judeus narradas no antigo testamento.
Perfeito. Justifica as atrocidades de um com as atrocidades dos outros...alguém pode informá-lo que estão recrutando por lá?
Não é legÃtimo se acovardar e não criticar Israel mostrando todo contexto.
Poxa, que texto elucidativo, verdadeiro, uma aula surpreendente, sobretudo por se tratar do local onde foi proferida, a Folha, aonde venho saber o que o inimigo está dizendo, ou melhor, onde faço engenharia reversa, sabendo que a verdade é sempre o contrário do que se diz aqui. Mas, novamente, esse texto, meu Deus, que show de verdade.
Coutinho faz o mesmo que aqueles que defendem o Hamas, com o sinal contrário. Num arranque de isenção diz que o governo de Israel também é criticável, lista alguns motivos, mas faz a crÃtica ou se detém no limiar? E os motivos que lista são muito desiguais, se os israelenses gostam de seu Bolsonaro que aproveitem, mas avançar progressivamente em território alheio com colonos, deveria ser inaceitável. A ONU já condenou, mas, como euzinho aqui, também é impotente para impor sua decisão.
Eu estaria entre aqueles que Coutinho despreza por dizer entender o lado do Hamas, mas por entender não é justificar, como ele sugere. Sou também bastante desinformado sobre outras situações de opressão, até porque não é pauta da imprensa ocidental (e Banânia vai atrás). Mas sei que Israel é um filho do ocidente que, poderoso após a II Guerra, resolveu dividir o território alheio para aliviar sua própria consciência. Coutinho mostra que o remorso pelo antissemitismo continua vivo no velho mundo.
Esse articulista não que que se fale mal de Israel, e lembra que teriamos que falar mal da china , e outros cantos de perseguições. Eh diversionismo dele e da direita facista. Temos aqui mesmo todos os males , ninguém precisaria , se quisesse ser útil mesmo, olhar para fora.
Mas eh legÃtimo criticar Israel sem obsessao em especial.
Será? Ele citou algum caso para sabermos como se faz isso exatamente?
Quem "compreende" a barbárie não é psicopata ou antissemita necessariamente, caro Coutinho (podem ser retiradas as depreciativas aspas). Quem o faz compreende que uma pressão manÃaca e homicida mantida por anos a fio pode acabar estourando em reação igualmente manÃaca e homicida, como ocorreu. Na verdade, o que há são seres humanos, capazes de matar como vemos todo dia. A defesa correta (sem aspas) é a de dois estados acordados entre os dois povos e reconhecidos pelo mundo todo. Enfim: paz.
Programão é encher o barrigão com um tropeirão na beira do Mineirão e ver o Galão ser campeão em cima do Cruzeirão. Muito melhor que jogar rojão no povão do Rio Jordão. Caba não mundão, cabacim que é bão!
Ou ver o meu Verdão eliminar o seu Galão e ser eliminado pelo bocão. Meu Deus, de novo não.
Excelente artigo. Boa parte dos leitores , seguidores, lulaplanistas acham que os Israelitas são todos fanáticos buscando a destruição da Palestina; não percebem ou não querem perceber que a maioria da população são homens e mulheres de bem que buscam viver em paz - não são religiosos. Muitas vezes a ideologia cega. Infelizmente temos minions e lulaplanistas perdidos na escuridão do ódio!
Há, mas e o Lula. Os haters de Lula são obsessivos com ele! Aliás o argumento de Coutinho é muito parecido: e a China, e sei lá mais quem!
Deixa eu ver se entendi, se o governo expansionista não tem unanimidade, não se explica a insurgência dos que perdem território? Curiosa essa teoria.
Vale lembrar que o monstro das joias e dos 700 mil discursava na frente de duas bandeiras, Israel e USA.
Memória fraca. Esqueceu dos isentoes da terceira via. Ou se acham especiais?
Não há dúvida de que a grande maioria dos israelenses é gente de bem. O mesmo se pode afirmar dos palestinos. Portanto: paz.
Boa parte dos leitores, seguidores do mito acham que os Palestinos são todos fanáticos buscando a destruição de Israel, não percebem ou não querem perceber que a maioria da população é, pasmem, bolsonaristas: de seres humanos como você e eu.
Porque não se comenta outras atrocidades no mundo?? Simples, a mÃdia não dá a mÃnima importância e os judeus, como escolhidos de Deus, se sentem vÃtimas de tudo e de todos, mesmo com os governos de extrema direita como o do Bibi, que foi uma constante naquelas terras. Os judeus são ótimos no divulgar e fazer propaganda pra ganhar dinheiro. O holocausto atingiu várias minorias, a única que o mundo conhece é o judeo com suas propagandas. Os judeus são tão bonzinhos.
Quando medÃocres querem comentar assuntos que desconhecem principalmente do posto de vista histórico e geopolÃtico o que temos é isso uma infinidade de mediocridades ridÃculas.
Israel e Palestina tem todo direito de existir. Por que a Paz é tão difÃcil? Muito ódio e muita vingança, governos fanáticos de ambos os lados, povo no meio servindo de boi de piranha alimentando o fanatismo. Não se pode defender o ataque do Hamas a pessoas inocentes, não se pode defender que Israel vá fazer genocÃdio em Gaza. Não se faz polÃtica com o fÃgado. Israel não pode se igualar ao Hamas, um grupo covarde, misógino.
Manter 2 milhões de palestinos em condições sub-humanas e cercados como se em presÃdio é barbarie. Além disso, Hamas é criação de Israel para fazer oposição a Al Fatah, organização laica, esquerda, que topava a formação de dois Estados. Hamas é reação à barbárie imposta
Exigir coerência de radicais antissemitas é pregar no deserto, mas serve bem como exercÃcio retórico. Parabéns ao colunista por continuar tratando de assuntos complexos com leveza e argumentos sólidos.
Argumentos? Um amontoado de sandices (baboseiras).
Veja desta forma: Israel é, na verdade, o "case" mais conhecido de violência continuada de um paÃs contra outro. Ou de um povo contra outro.
Parabéns, Coutinho. Seu artigo fez vários antissemitas se mostrarem nos comentários.
Não se deprecie, aqui tem preconceito pra todos os gostos.
Não é preciso de muito esforço para constatar que a polÃtica externa do Brasil tem tradição antissemita. Voltemos à segunda guerra mundial quando vistos para refugiados ao nazismo eram negados. Oficialmente os judeus eram "inassimiláveis". Houve heróicas exceções. Mas como diz Coutinho: "olhe para seu quintal" e verá que não está impoluto.
Israel massacra a população palestina e o mundo se cala. Além disso, os pentecostais brasileiros - gente pobre e apoiadora de Bolsonaro - defendem Israel com unhas e dentes quando em Israel se destrói imagens de Cristo. Muitos palestinos são católicos e merecem nossa solidariedade. Outra coisa, há em Israel um projeto de limpeza étnica contra palestinos e contra muçulmanos e cristãos.
"Salvar uma vida é salvar a Humanidade " , Uma latima Israel nao ter continuado o dialogo pra haver paz , agora contra a Barbarie ,mais barbarie em cima de 2 milhões encurralados em uma Faixa.
Se seu texto teve um mérito, Coutinho, foi o de suscitar uma boa reflexão e debate entre os leitores. Sua referência de qualidade ético-argumentativa, o Simons, pode até ser boa; contudo, vale a leitura e consideração cuidadosas da repercussão deste texto entre os leitores desta folha: se não excede em qualidade e bom-senso, empata. Foi bom produzir um mau artigo, eu diria, muito produtivo.
Sensacional!! Talvez precise desenhar.
Coutinho, que texto arrogante, meu caro; por óbvio, entendo a função pedagógica que você pretende, e a respeito. Mas, pra responder ao Simons, A. Saudita e Irã; A experiência dos kibutzin, magnÃfica. Ficha moral melhor que Israel? Fácil: Brasil. Em 5OO anos, empatamos com Israel em 8O - maiomêno, mas basta pro racioSÃmio. O Hammas, criminoso, quer a *destruição* do Estado de Israel; este, em desrespeitos sistemáticos, nega aos Palestinos seu Estado. Há imensa margem de crÃtica a Israel, Coutinho
É impressionante e repulsivo como leitores, que certamente se acham superiores moralmente ao resto da população "alienada pela imprensa ocidental", simplesmente passam pano para um terrorismo medieval, indesculpável e inaceitável como o do Hamas. Não, não é nada remotamente comparável com o que Israel faz. Você defende sim terroristas, desde que sejam terroristas que matem velhos, crianças, mulheres de alguma nacionalidade que te irrite.
Criticar o povo judeu, sua religião , cultura, costumes é antissemitismo, criticar o Governo de Israel e sua brutal e ilegal ocupação da Palestina é um criticismo válido.
Mas não apoiar o Hamas e festejar a barbárie.
Marina, minha cara, mesmo a religião ou a cultura, por que criticá-las seria antissemitismo? Pra mim, por exemplo, é absolutamente válida a crÃtica ao catolicismo europeu fundante do Brasil: barbarizamos nossas populações indÃgenas durante séculos; enfiamos missionários no mato e aculturamos quem tava quieto e feliz da vida. Agorinha mesmo, matamos milhares por conta de um evangelicalismo alienÃgena, criamos zumbis incapazes de sobreviver, sem território. E isso não é ser anticristão.
Em primeiro lugar é preciso corrigir o termo: não é antissemita, mas antijudaismo sionista. O racismo indiscutÃvel do judaÃsmo, que advoga a existência de um povo preferido por Deus, só é admissÃvel como religião, nunca como polÃtica estatal. Os outros conflitos raciais são pouco conhecidos e bem mais recentes. Querer vitimizar Israel é ridÃculo: trata-se de uma superpotência econômica, midiática e militar.
O mais recente papagaio da propaganda antissemita deve ser principal jornal israelense, o Haaretz, que acusa o governo Netanyahu diretamente pela crise, não apenas por questões de segurança, mas por formar um governo com ministros da extrema direita totalmente antiárabe. Segundo o jornal (antissemita?) as polÃticas francamente hostis aos palestinos levaram ao estado atual das coisas.
Poi Zé, cara Leonilda, confesso que fico espantado como é possÃvel que um conjunto de arju-mentos, mais ou menos precários - esses do Coutinho/Simons, até que são menos - sejam postos tão alegremente à mesa. Israel é, sistematicamente, incivilizado. Não a maioria dos judeus israelenses, que se manifestam contra isso, e órgãos como o haaretz, que vocaliza em prol da civilização. Esse governo Israelense rompe com uma utopia histórica dos Judeus, de existência em um território seu: torna-a inviável
Netannyahu tem grande responsabilidade sim por esta situação, por sua postura ditatorial e extremista . Quer por que quer permanecer no poder a qualquer custo e só vê seus próprios interesses. Agora que a guerra se instalou entao, quer passar a ( falsa) imagem de lÃder israelense ,o que qualquer pessoa minimamente informada sabe que ele nao é,nem de longe.
Lá vem o Coutinho defender seu grande amor, Israel. E vem com o argumento definitivo: antissemitismo! Não seguiu a linha "certa", é antissemita! Sua argumentação toda amarradinha, baseada no "quem não errou, atire a primeira pedra" não resiste à menor análise. Também usa a "carta fundamental" do Hamas para concluir que não dá para conversar. Olha, se abrirem a porta da prisão e chamarem este pessoal para conversarem a sério sobre o Estado da Palestina, garanto que a tal cláusula cai rapidinho!
Que coisa, né - um cara como o Coutinho que sempre professou contra lacrações impulsivas e cancelamentos simplistas/reducionistas da esquerda agora dando uma de lacrador/cancelador (dos neo-liberais)?! Nivelando tudo por baixo, ignorando a complexidade/especificidade de cada contexto que cita, caindo num comparacionismo rasteiro que só serve ao próprio raciocÃnio? Coutinho só não muda em uma coisa: apelação.
Já sequestrou seu refém hoje, camarada? Não? Pois é.
Eu, se não assumo garanti-lo tal como você arrisca, Luiz, assino embaixo de sua crÃtica. E me sinto ofendido de ser chamado, com essa argumentação pobre e mesquinha, de, ou antissemita, ou desinformado. Ora, que pretensioso!
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Julgar de antissemista quem critica as ações ditadas por Benjamin Netanyahu é ir longe demais. Ele representa parte dos que votaram nele, outra grande parte o despreza, ao menos até duas semanas. Um paÃs que por mais de 70 anos rejeitou acordos de paz com os palestinos não pode ser respeitado. China, Rússia e outros subjugam minorias são também condenáveis. O povo israelense não merece o que está ocorrendo, muito menos os civis palestinos, que sofrem com as ações dos extremistas.
Pereira. O texto é um amontoado de baboseiras e conjecturas desconectadas da realidade histórica. As ações estúpidas nas guerras religiosas e/ou ideológicas não são justificáveis em quaisquer circunstâncias.
Creio que você está misturando as coisas, melhor reler o texto.
Israel deve ser criticado e seu governo vem solapando as tratavas de paz nos últimos 25 anos. Mas há um erro fatual na sua afirmação. Seus 70 anos são inexatos, fantasiosos. Israel aceitou a partilha da ONU de 1947. E não foi o desencadeador das quatro guerras formais entre nações.
Esse conflito é histórico e complexo e tentar se posicionar no espaço de uma coluna de jornal tende ao erro.
Sensacional Adller.
Repeti-me, amigo. Não há nada de desabonador na peripécia. Textos são palimpsestos. O seu tece nós semelhantes ao que inspirou meu primeiro comentário. Talvez só haja um longo texto com repetições e variações como dizia Borges ou como dizia o grande poeta Abu Nuwas, um dos maiores mestres da lÃngua árabe. Você personalizou e não argumentou. Tente refutá-lo. Podemos começar algo precioso: uma conversa com argumentos históricos e racionalidade, sem se interessar ao meu nem ao seu nariz.
Adller, você está se repetindo... Copiou literalmente um comentário de outra thread que mencionava bois, ficando sem sentido. Vamos, tenho certeza de que você consegue!
Qualificar a imigração de judeus do império Russo fugindo pogroms russos, bielorrussos, poloneses, romenos, moldavos ou ucranianos como empreendimento imperialista, taxar o trauma do caso Dreyfus e da onda antissemita da Belle Époque, no centro de tais migrações e da criação de algumas associações de imigração judaica, que tiveram, como modelo, as associações de imigração do mezzogiorno italiano em direção das Américas, de invasão imperial, é um pensar bem boi, tÃpico da Europa.
Luis, sua visão simples da história é contrafatual e baseada em propaganda antissemita. Critique Israel do pós-1948, este paÃs merece,, mas nazificar ou gobînizar (falo de Gobineau) a imigração judaica em Palestina do final do século XIX e do começo do século XX é imoral. Existem panfletos que o fazem e são vendidos nos mesmos tabuleiros onde se encontram o Protocolo dos Sábios de Sião.
Alcides, essa história de alegar que este assunto é "muito complexo" para fugir ao debate, é velha. Na verdade, a explicação é muito simples: Israel é um estado concebido e criado como uma entidade colonialista baseado em preceitos religiosos (o tal contrato do Deus de Israel com seu povo eleito). Quando o sionismo foi criado, no final do séc. XIX, os povos inferiores" eram dominados pelos "impérios civilizados", era a "ordem natural". Por que os judeus não poderiam ocupar as terras dos árabes?
E os israelenses que criticam Israel? Seriam antissemistas?
Puxa, Adller, você vai perder a chance de me chamar de antissemita? Ah, vai, me chama... Eu falei mal desta maravilha, chamei de colonialista, afirmei que não tem a mais remota intenção de permitir a criação de estado palestino coisa nenhuma, nunca, mesmo que todos do Hamas se joguem no Mediterrâneo. Eu não sou um menino mau?
NÃ¥o, em Israel, existe uma democracia liberal, muito Imperfeita, mas existe. O LuÃz aà embaixo multiplica os comentários com muitas afirmações pertinentes e outras movidas pelo desejo escatológico de lançar à geena. É um antissemita? Não,mas é movido por uma paixão qualquer, o sofrimento palestino lhe é uma escusa. Israel é uma sociedade adoecida pela situação insuportável na qual vive os palestinos. Mas a crÃtica viceja nessa sociedade adoecida. Nas Universidades, a nova história brilha ainda.
Vela que o missivista não considera Israel imune a crÃticas, camarada, mas refuta a exaltação da barbárie.
São ci-vi-li-za-dos. E os acredito franca maioria. Aliás, há um professor judeu da PUC que faz uma crÃtica excepcionalmente lúcida à atuação do Estado Israelense, parece-me que li algo dele aqui na folha esses dias.
Sim, meu amigo, acredite, isto acontece... Estes são chamados de "vermes" e intensamente odiados pela esmagadora maioria, ao menos em Israel. Entenda que a narrativa gloriosa de Israel tem que ser escrita em basalto, não pode ter absolutamente nenhuma fissura! Qualquer coisa assim pode permitir que uma semente germine, cresça e a árvore acabe por rachar o monolito de forma irrecuperável.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
João Pereira Coutinho > Ser um mero papagaio da propaganda antissemita não é destino que se inveje Voltar
Comente este texto