Mas destinar mais da metade do orçamento para pagamento da dívida pública, tudo bem? Para encher os cofres dos agiotas, dos acumuladores gananciosos com as taxa de juros mais elevadas do planeta, tudo bem? A folha faz o papel de lobista do mercado financeiro e se manifesta contra os investimentos sociais. Assim, ela volta a apoiar medida que levou 125 milhões de brasileiros à insegurança alimentar e 33 milhões à fome.

O orçamento foi definido no ano anterior! O TCU a observou a natureza esdruxula de validade imediata para uma regra orçamentária aprovada durante o exercício. Indexação dos investimentos em saúde e educação são uma proteção contra as investidas do Congresso, e Folha sabe disso! O teto de gastos prometia não reduzir recursos sociais, prometendo induzir debate saudável sobre prioridades. Vimos no que deu. A ataque aos mínimos constitucionais é irresponsável e revelador.