Sérgio Rodrigues > A treta do bem de Ruy e Fuks Voltar
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Xiiiiiii, São Serjão, treta do bem, creio, é qualquer uma que, não estimulando agressão e morte (efetiva ou simbólica), desvie-nos das tretas-padrão incorporadas ao repertório tretÃfero por força do contexto. No presente momento, p ex., aquelas derivadas de guerra e Bozofrenia. Num güento mais o monotema tretal; em sendo desviantes, tão ótemas. Em defesa do Ruy, devo dizer que na primeira vez que li Fróid, fiquei fulo com o palavrório dos comentaristas de Fróid, especialmente franceses. Putz!
Acho que o discurso oral tende a ser mais verborrágico e redundante, até porque muitos na audiência vão e voltam na atenção ao orador, e perdem parte do que é dito. Já no texto escrito o leitor sempre pode voltar a ler, no caso de não estar concentrado ao longo de um trecho. Aà vale a precisão que facilita o entendimento.
Um texto sobre qualidade de escrita deveria, por princÃpio, evitar metáforas rasas e generalistas como "como num solo de heavy metal em que a técnica do instrumentista deve ser mais apurada quanto mais barulho ele fizer".
VinÃcius, prezado, a metáfora é precisa: se fizer barulho sem técnica, não é Metal, é Punk.
Sou mais Ruy.
Quem dera todas as tretas fossem desse porte e desse nÃvel....
Obrigado pela matéria.
Para leitores distintos, estilos diferentes, desde que tenham qualidade.
Rolando Lero já dizia ao seu amado guru que lhe desse mais pistas, mais palavras para que captasse a mensagem. Outrossim, Professor Raimundo tinha perguntas laconicas. O importante é que cative a platéia. Mas, porém, todavia, contudo, pessoalmente, gosto de texto enxuto.
Tanto o soneto Ora direis ouvir estrelas de Olavo Bilac qto Stop de CDA são maravilhosos Assim como Vidas Secas ,Os sertões de Euclides e Grande Sertão de GR. E me pareceu que RC se referia mais esoecificamente a textos jornalÃsticos.
Ninguém que escreve no UOL merece ser levado a sério. A comparação é uma ofensa a Ruy Castro.
Existe mesmo um pendor ditatorial em certos escritores: não há muito, um colunista defendeu a proscrição de "outrossins" e de "destartes" - conquanto palavras abundantemente utilizadas pelo insuperado Padre Vieira. A questão, parece, é menos as palavras a utilizar, que o bom gosto no utilizá-las. E a intuição de que o leitor terá gosto em lê-las.
Sim, tem atenuante, ainda mais neste momento da humanidade. Eu nem conhecia o Fuks, fui ler o texto, muito bom! Mas na guerra de estilos, entre o verboso e o lacônico, nós leitores, ficamos com os dois. O que importa é a qualidade, seja na busca da batida perfeita do Marcelo D2, seja no "excesso" de notas do Mozart.
Ôôô, carÃssimo, é também por falta de hábito meu com a música crássica, mas "a batida perfeita" é Crasse A. O que acaba por ser congruente com meu apreço pela sÃntese defendida pelo Ruy, mas não só: apetece-me bastante a densidade e concisão dum Jânio de Freitas ou Muniz Sodré; em literatura cientÃfica, delÃcia um Johnson-Laird ou um Bandura. Nada como uma página que vale por três, ainda que ao custo de quatro leituras. Todavia, gosto é gosto, né não?
Perfeito.
Folha, não está funcionando o seguinte: ´´E-mail enviado O email para jose21xxxx@gmail.com - sobre a página já está a caminho! - x - Mas não chegou.
Descorretor maledetto: caixa de SPAM!
José, prezado, não sei exatamente o contexto, mas convém espiar na caixa de som/lixo eletrônico.
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