Dona Jaceguara, a senhora conjuga em seu nome uma série de atributos qualificativos pro debate, não? Mulher, de prenome indígena e sobrenome mais-que-popular. E, quem diria, conseguiu alçar-se ao alto escalão do judiciário de um Estado reaça. Admirável. Em relação à sua consistente argumentação, repito aqui o arju-mento que acabo de ler em outro texto, vindo de um coleguinha leitor "desavisado": "Ah, todo esse pobrema é somente econômico, nunca étnico ou de gênero." Arrã. Então tá.

Excelente texto, parabéns para a autora. Na área da saúde há muito vemos que as mulheres e meninas negras são as maiores vítimas da violência de gênero. A inclusão do quesito raça/cor na estatística criminal vai lançar luz sobre essa enorme iniquidade.