Joanna Moura > Um freio profissional chamado maternidade Voltar
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Muitos comentários tratando ter filhos como uma escolha individual e suas consequências como responsabilidade de mulheres. O ideal seria não tê-los? A reprodução da sociedade e a responsabilidade coletiva não entram no debate. A sociedade se exime da proteção à maternidade e da defesa de polÃticas públicas relacionadas. Temos muito a avançar. E nem citei o patriarcado e suas mazelas.
Muito bom. Lendo alguns comentários, vejo que há ainda muito caminho a construir.
Realmente é um problema as empresas encararem as mulheres grávidas nessa perspectiva. Contudo, as pessoas precisam entender que escolhas geram necessidade de abnegaçao em algum nivel. Mesmo que a empresa aceitasse que ela trabalhasse sendo mae, ela teria seu rendimento reduzido e sua escalada de carreira a longo prazo diminuida, porque gastaria mais tempo com seu filho. A questao é, seu filho ou sua carreira, o que é mais importante? Agor que o trabalho tem sido autoafirmacao, a resposta é clara
Entre as tupinambá não havia esse problema, porque levavam os filhos numa bolsa nas costas para trabalhar na roça de mandioca. Talvez os escritórios pudessem permitir às mães levarem seus bebês com elas ao trabalho.
Sra Júlia, vou lhe contar um segredo: na vida não se tem tudo que se almeja. Por isso que se escolhem caminhos e a consciência de renúncia daquele caminho não escolhido. Se ainda assim quiser desconsiderar esse fato, recomendo alinhar suas expectativas com a realidade sob pena de frustração garantida que é alimento da Lacrolândia feminista.
Filho não é escolha só da mãe. A reprodução é escolha da humanidade inteira, então todos devem fazer a sua parte. Mas vai ser preciso as mulheres pararem de parir e a humanidade começar a se extinguir para as pessoas entenderem isso. Entre sobreviver e reproduzir, a escolha é óbvia.
É claro que esse comentário estúpido só poderia vir de um homem.
Uma pena ainda existir pessoas que pensam de forma tão retrógrada como o senhor no mundo.
Precisamos entender que criar filhos não é responsabilidade apenas dos pais. E quando digo criar, não estou falando de trocar fraldas e educar. A sociedade como um todo deve se engajar na criação da nova geração. Se não pelo dever moral, que seja em razão do sustento da previdência e economia no futuro. Não podemos punir mulheres que dão lastro para a próxima geração.
É muito triste ver e viver com pessoas machistas e misóginas em pleno século XXI. A maternidade poderia ser vista e respeitada como algo sagrado, como a perpetuação da espécie. Mas não, parece que agora estamos fadadas a compactuarmos com a extinção da humanidade, se quisermos sobreviver. Reprodução ou morte?!!!
Fui demitida no primeiro dia que voltei da licença maternidade e licença por morte de minha mãe. Tive muito medo. Está tudo bem, mas só quem é mulher entende o quanto é pesado conciliar a maternidade com a vida profissional e os estudos acadêmicos.
Não é freio profissional. Chama-se escolhas, com consequências lógicas. A parte boa é que você teve mais tempo com sua famÃlia.
Marcelo, se um homem escolhe ser pai, o que acontece com a posição dele no trabalho? Nada. Pense fora da sua bolha.
Cacilda!!!!
O ex-ministro do planejamento do Bolsonaro defendia que mulheres devem ganhar menos que os homens porque engravidam e cuidam dos filhos. Por isso mulheres não querem ter filhos. Cada vez mais vai cair a fecundidade e a população vai encolher até não existir mais crianças. O patriarcado não vai facilitar a vida das mulheres porque somos aquelas que colocam o dedo na ferida dessa sociedade desigual e injusta. Se não houver equidade de gênero não haverá crianças no futuro próximo.
Infelizmente o mercado está repleto de homens em cargos de liderança que acreditam nessa narrativa infeliz de que mulheres que escolhem ser mães escolhem, por consequência, pausar suas carreiras. Extremamente triste ver que deles se dispõe a refletir sobre o assunto.
Minha filha caçula nasceu há um mês. Sou autônoma. O INSS vai me pagar, por quatro meses de afastamento, menos do que eu ganho em apenas um mês de trabalho.
D Fátima precisávamos da Sra no tempo da Dilma. Agora é só o q podia ter sido e não foi. Graças !
Leia na fsp como fazer. Grão a grão. Taà na fsp.
Foi vc quem disse q o INSS não te paga o q a Sra ganha como autônoma. Desculpe D Paula. Não fui eu quem falei . Acho q a Sra deva ser mais machista do q eu. Desculpe . Muita saúde p sua menina !
Mário Sérgio, vc não consegue disfarçar nem um pouquinho seu machismo e sua misoginia? Tá muito longe de ser sorte.
Q sorte a sua . Pq sendo autônoma muito bem remunerada , ainda não fez um plano de aposentadoria particular ?
Força Paula. Mulheres, uni-vos.
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