Vinícius Torres Freire > Sem água, no esgoto e sob bombas, Gaza não tem perspectiva de governo e futuro Voltar
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De vez em quando eu crÃtico o colunista, mas ele sempre traz bons resumos com dados precisos que a gente não encontra facilmente.
O ser humano é surpreendente. A população aumenta mais rápido em lugares pobres e inseguros como Gaza ou Haiti que em Portugal por exemplo. Não vejo como isso vai mudar após essa guerra.
Acho que aumenta a população justamente para cobrir a baixa expectativa de vida. As populações tendem a se reproduzir, mesmo de forma intuitiva e até instintiva, para garantir a sobrevivência da espécie. Pode reparar que os pobres têm famÃlia mais numerosa. E, infelizmente, por tragédias humanas, mais luto. É assim. E quanto até esta perspectiva mÃnima se esgota o indivÃduo é cooptado por qualquer ideologia, inclusive e simples "sair matando quem estiver na frente"!
Também não vejo como poderiam sobreviver, o objetivo de Israel me parece ser territorial ainda que o negue. Com o genocÃdio lento do povo palestino.
VinÃcius. Seu texto é preciso e verdadeiro, mas para o mundo ocidental, o que são os palestinos, se é que significam alguma coisa, principalmente à s potências europeias e norte americana.
E pensar que Jesus nasceu na Palestina...
E era judeu...
O judeu Jesus na verdade nasceu na Judeia, o nome Palestina veio depois com o dominio romano.
A lenda nasceu na Palestina...não Jesus.
DifÃcil vislumbrar uma solução imediata e pacÃfica. Se as lideranças de ambos os lados tivessem como inspiração Jesus Cristo, Mahatma Gandhi, Dalai Lama.. me desculpem se for ingenuidade.
Está desculpado.
EspÃrito humanitário? Ou começam a plantar a segunda parte, para onde deslocar os palestinos, sobreviventes, livrando o espaço para Israel ocupar.
Acho que gaza vai surpreender dentro do contexto da matéria.
No momento ninguém mesmo. Mas para Arábia Saudita, Emirados árabes Unidos e afins, o valor financeiro necessário é super viável - é preciso articular isto.
Foram 700 mil pessoas expulsas em 1948. Israel prosperou com toda a ajuda do Ocidente. Coube aos pelestinos acampamentos de refugiados, Gaza, prisão de precárias condições, controlada por Israel e a Cisjordânia cada vez mais território israelense. A promessa de Estado Palestino soberano embaixo de escombros. O mundo ocidental principalmente Reino Unido, EUA e França tinham por obrigação fazer valer o prometido. Às crianças que sobreviverem restará infelizmente a revolta.
O triste é que as análises sobre esse horror em Gaza, antes do ataque do Hamas em 07 de outubro, nunca foram motivo de uma mÃnima crÃtica na mÃdia ocidental. A tolerância a esse horror foi praticamente absoluta. A reflexão sobre como vemos o mundo por meio dos jornais se impõe. Por que o mundo todo assistia praticamente calado frente à presença de um grande campo de concentração na Gaza ocupada? O colunista teria mérito maior se falasse dessas desgraças antes do terror bilateral desta guerra.
Isaac nasceu depois. Para piorar, Sara obrigou Abraão a expulsar Argas e Ismael para morrer no Deserto. O Fato é... Argas e Ismael foram salvos por um Anjo e conduzidos em segurança para fazerem outra terra, seu lar. Então começou a confusão.
Não há lado certo nesta guerra... Apenas inocentes, Palestinos e Judeus que não tem nada a ver com a confusão. Esta guerra sem sentido é uma briga entre primos pela herança dos avós. Culpa de quem? Sara. Se Sara não tivesse sido desobediente e estivesse aguardado o tempo de Deus, não teria obrigado Abraão a se deitar com Argas, sua escrava EgÃpcia ( Ãrabe ), para ter um filho ( Ismael ). Ismael ( Ãrabe ) é o Primogênito de fato de Abraão.
Pronto, Luiz. Ele achou um culpado: é a pobre da Sara. Também se não tivesse aparecido aquele anjo...
Acho que começo a entender os comentários de senhor Cláudio.
Que tÃtulo...Quando foi,nos ultimos10anos, que Gaza teve perspectiva de futuro,com Israel sendo o carrasco de todos os tempos ?
Há um documentário pungente na Netflix, Nascido em Gaza, sobre crianças feridas ou que perderam familiares nos bombardeios de Israel em dois mil e quatorze, quando a população fica mais dependente de ajuda humanitária para comer e se abrigar, vive em condições insalubres, envoltos num cenário que a todo momento os faz lembrar das perdas materiais e humanas. As crianças, inclusive meninas, retornam à escola após o ataque daquele ano. Crianças humildes têm de trabalhar para ajudar a famÃlia.
Muito obrigado pela dica, Paloma. Acabei de assistir, graças ao seu comentário. Crianças estilhaçadas na pele e na alma, que coisa mais triste! E vai piorar muito. Documentário bem feito e enxuto, deveria passar na TV aberta, em horário nobre, especialmente para tanta gente que parece que perdeu a humanidade.
o futuro não tem mistério, sempre foi o desejo dos israelitas, anexar todo o território palestino e assim será.
Expansão territorial é a prioridade.
O que escrevemos hoje torna-se fútil amanhã, tamanha a rapidez com que a tragédia cavalga nas terras palestinas. Se tomamos como exemplo conflitos anteriores, morrem pelo menos dez palestinos para cada israelense. 1300 X 10 = 13000. E dessa vez prometem fazer pior, e tudo indica que o farão. Não adianta o papa e Lula pedirem. Resta-nos a compaixão para com os que sofrem nos dois campos e a gratidão por viver num paÃs, onde... bem... como direi... os massacres só acontecem na periferia.
Coloquem ali todos os "humanistas" que "condenam o sionismo" e não deram uma palavra de solidariedade as familias das vitimas do massacre perpretado Hammas. Lutem contra o sionismo. Boa sorte.
Todos sabemos que o governo de Israel não compartilha dessa preocupação. A escolha deles é pela Solução Final.
Povos são surpreendentes na resiliência. Famosos cercos de extermÃnio, banhos de fogo, genocÃdios já foram tentados antes em vários lugares e das ruÃnas renasceram povos resistentes como micróbios a anti bióticos. O sábio jornalista da imparcial folha sabe disso. Porque faz passar no tÃtulo (sempre os tÃtulos na fsp!) A ideia de solução final da Palestina ,pelos outrora solucionaveis judeus?
Israel agindo sob a crença de que tem autorização pra cometer genocÃdio. O mundo assistindo imobilizado pela falta de discernimento, por acreditar que não vale a pena se meter em uma nova confusão sem pensar nas consequências. Para a humanidade é a mais profunda decadência e a mais profunda ironia o fato de serem os judeus os genocidas.
Claudio. Seus comentários é sem fundamento. Israel foi avisado de um possÃvel ataque do Hamas pelo presidente do Egito, com um mês de antecedência. Além de seus serviços de inteligência falharem vergonhosamente - propositalmente para justificar uma represália sem precedentes como está acontecendo?. Informe-se melhor.
Vou me silenciar com a esperança de que escute a si mesmo.
Não estou dizendo que Israel é agressor ou não. O Fato é que uma soberania foi atacada por extremistas islâmicos. Terroristas... E com terroristas não tem conversa. O pior de tudo é que Israel tem apoio dos Estados Unidos, que tem um pretexto imenso para riscar Afeganistão, SÃria, Irã e todos seus outros inimigos do Oriente Médio. Por menos, invadiram o Iraque e acabaram com Saddam; Invadiram o Afeganistão para acabar com Bin Laden, com o pretexto furado de destruir armas nucleares.
Tudo é um grande depende. Foi um ataque gratuito, premeditado ha pelo menos 2 anos com o apoio do Irã. Uma agressão gratuita tem que ser revidada de forma exemplar. Israel está em sem pleno direito de defesa. Se alguem entra em minha casa e agride minha familia, você acha que eu iria deixar barato? É uma questão moral. Existem milhões de Judeus fora de Israel. Se Netanyahu não reagisse e se demonstrasse um banana, seria a cereja do bolo para os inimigos dos judeus pelo mundo.
Israel não apenas crê, mas realmente tem autorização para cometer genocÃdio. Autorização essa já expressa publicamente pelos governantes das potências ocidentais, especialmente Estados Unidos, França e Reino Unido. E até da ONU, que peca por omissão deliberada, pois nunca fez valer suas resoluções contra Israel e faz cara de paisagem para a selvageria da ocupação, com direito a um apartheid cada vez mais explÃcito. Dá no que dá.
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