Ilustríssima > Conflito entre Israel e Palestina assombra pela impossibilidade de paz Voltar
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O assassinato de um lÃder é sempre um drama para a famÃlia e as pessoas mais próximas, mas não explica o fim de suas iniciativas. Por exemplo: Kennedy foi assassinado mas suas polÃticas sociais, principalmente o fim do apartheid nos antigos estados confederados, seguiu com o Johnson. Sua morte até aumentou o momentum da reforma. Em Israel, a sociedade não se uniu com o choque do assassinato do Rabin, e se tornou até mais hostil a um acordo com os palestinos com o tempo.
BelÃssimo depoimento! Algum tipo de paz é possÃvel, mas isso é difÃcil, pois sempre há gente contra a paz ou querendo somente a "sua" paz. Lembrei-me do acordo de 1993 e de Arafat e Rabin cumprimentando-se ao lado de Clinton. No rosto de Arafat via-se uma satisfação, um contentamento sincero; no de Rabin, mais contido, mostrava-se uma preocupação menos ingênua. Dois anos depois, Rabin foi morto a tiros; menos de dez anos depois, foi-se Arafat, supostamente envenenado. E eis que chegamos a isto.
Eu me pergunto: Deus escolheu os judeus por ser um povo cheio de ódio, ganância e intolerância com os outros povos? Que Deus é esse que faz escolhas? As pessoas não eram todas iguais perante o "senhor"? Tudo que começa mal...termina mal. Essa mistura de religião e polÃtica nunca deu certo. Enquanto não explodirem o planeta não vão sossegar.
Em pleno 2023, ainda tem gente que pensa assim dos judeus ? Quem é mesmo intolerante ?
Desculpem, leitores, pelo texto incompreensÃvel abaixo... É continuação do que excedeu o espaço, mas ficou retido para análise da moderação e pelo jeito não passou. Na segunda tentativa também não deu certo. Muito estranho.
É censura virtual. Não pode conter algarismos com mais de 2 números, por exemplo ano. Por extenso passa.
É a voz do povo, o povo, dos dois lados, que só quer viver em paz. Mas todo o mundo se volta e apoia os falsos lÃderes, dos dois lados. LÃderes que não se acanham nem se vexam em esmagar populações inteiras em nome dos seus projetos pessoais e inconfessáveis. Precisamos de mais vozes como a desse cineasta de visão humanista.
Belo texto. SensÃvel e delicado, como deveriam ser todas as relações entre os seres humanos. Há tempos vi o filme "Promessas de um Novo mundo", em que crianças israelenses e palestinas são apresentadas, brincam juntas e desejam a superação do conflito entre os dois povos. O cineasta reúne essas mesmas crianças quando já adolescentes e seus olhinhos assustados expõem a dor de se perceber que a paz talvez seja impossÃvel. Como estarão essas crianças-adultos hoje? Tá aà a ideia para um novo filme.
Bela descrição de uma triste realidade. Por que os maiores esforços de muitos são para a guerra? “Ninguém é inocente nesse mundo…”, São Thomas de Aquino
O texto anterior estranhamente não foi publicado e a continuação ficou incompreensÃvel. Dizia que em 1967, Sérgio Sister, judeu, Georges Bourdoukan, libanês e eu, apátrida, repórteres do jornal Última fomos escalados pelo chefe Narciso Kalili, Ãrabe judeu, para cobrir as repercussões da Guerra dos Seis Dias, cada qual no reduto oposto à s suas origens, Sister na 25 de Março, Bourdoukan no Bom Retiro, eu para a USP, onde havia Ãrabes e judeus em profusão...
Sim, o acodo de Oslo, de 1993, trouxe muita esperança de Paz.
Muito bom. Parabéns. Precisamos de mais "artistas" dirigindo o mundo (apesar de não me esquecer do Reagan).
texto lindo
Que texto legal, um presente para o domingo de manhã
Que texto arguto e delicioso, parabéns! Seu filme Jean Charles foi uma grata surpresa ..achava que seria um filme sem assunto , mas revelou-se uma crônica fiel da vida de imigrantes brasileiros em Londres
Triste mas alegre de saber que grande parte do povo judeu quer a paz com os palestinos.
Falta o texto anterior que, por conter palavras suspeitas (!) está sendo analisado...
...Como não podia deixar de ser, voltamos com relatos emocionantes, de gente como a gente clamando por paz e condenando a guerra. Sérgio Sister é artista plástico e escritor, Georges Bourdoukan escritor, ambos continuam jornalistas e amigos para sempre.
Em 1967 eu era repórter especial do jornal Última Hora e quando estourou a Guerra dos Seis dias fui escalada junto com os companheiros Sérgio Sister e Georges Bourdoukan cobrir a reação das colônias que ainda habitavam maciçamente o Bom Retiro e a região da 25 de Março. Sister de famÃlia judáica, Bourdoukan libanês, eu apátrida e o chefe, Narciso Kalili, judeu-à rabe, sábiamente nos enviou cada qual para o reduto contrário - eu fui cobrir as manifestações estudantis...
Do mesmo modo que há suspeitas sobre a individualidade da autoria do assassinato de John Kennedy, de se duvidar também do de Ytzhak Rabin. O americano era apoiador dos judeus, mas também um defensor da paz, como o Premier. Após a morte do americano, seu sucessor entrou na guerra do Vietnã. E em Israel nunca mais um primeiro ministro com os mesmos ideais.
E olha que o acordo era bem ruim para os palestinos, e mesmo assim a extrema direita rejeitou. Há pessoas dos grupos que perseguiram e mataram Rabin no atual governo de Israel.
Que texto triste de ler mas maravilhosamente escrito!! Me transportei aos lugares e senti suas aflições e alegrias, pena a paz ser impossÃvel:(
Relato comovente (obrigada)...
Lindo. Tristemente lindo O mundo árabe israelense precisa de milhões de Henriques para que suas feridas comecem a ser tratadas
Que belo depoimento!
Oi Henrique, para começar que bárbaro que vai fazer um clipe para o Brian Eno - eu adoro ele (sic)! Eu sou neta de libaneses e cresci numa famÃlia bem arejada, até que a guerra estourou e teve como um dos palcos, o LÃbano. Daà a porca torceu o rabo... a famÃlia se revoltou e foi aà que aprendi muitos mas muitos palavrões em árabe... Era 1973, eu tinha 6 pra 7 anos e me lembro de receber em casa duas primas recém fugidas do LÃbano. Em algum momento, uma delas foi chorar no meu quarto.
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