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José Cardoso
O assassinato de um líder é sempre um drama para a família e as pessoas mais próximas, mas não explica o fim de suas iniciativas. Por exemplo: Kennedy foi assassinado mas suas políticas sociais, principalmente o fim do apartheid nos antigos estados confederados, seguiu com o Johnson. Sua morte até aumentou o momentum da reforma. Em Israel, a sociedade não se uniu com o choque do assassinato do Rabin, e se tornou até mais hostil a um acordo com os palestinos com o tempo.
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Júlio Pedrosa
Belíssimo depoimento! Algum tipo de paz é possível, mas isso é difícil, pois sempre há gente contra a paz ou querendo somente a "sua" paz. Lembrei-me do acordo de 1993 e de Arafat e Rabin cumprimentando-se ao lado de Clinton. No rosto de Arafat via-se uma satisfação, um contentamento sincero; no de Rabin, mais contido, mostrava-se uma preocupação menos ingênua. Dois anos depois, Rabin foi morto a tiros; menos de dez anos depois, foi-se Arafat, supostamente envenenado. E eis que chegamos a isto.
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Gaya Becker
Eu me pergunto: Deus escolheu os judeus por ser um povo cheio de ódio, ganância e intolerância com os outros povos? Que Deus é esse que faz escolhas? As pessoas não eram todas iguais perante o "senhor"? Tudo que começa mal...termina mal. Essa mistura de religião e política nunca deu certo. Enquanto não explodirem o planeta não vão sossegar.
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Claudio Goldman
Em pleno 2023, ainda tem gente que pensa assim dos judeus ? Quem é mesmo intolerante ?
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Gaya Becker
Eu me pergunto: Deus escolheu os judeus por ser um povo cheio de ódio, ganância e intolerância com os outros povos? Que Deus é esse que faz escolhas? As pessoas não eram todas iguais perante o "senhor"? Tudo que começa mal...termina mal. Essa mistura de religião e política nunca deu certo. Enquanto não explodirem o planeta não vão sossegar.
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SWITLANA NOWIKOW
Desculpem, leitores, pelo texto incompreensível abaixo... É continuação do que excedeu o espaço, mas ficou retido para análise da moderação e pelo jeito não passou. Na segunda tentativa também não deu certo. Muito estranho.
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Julio Shiogi Honjo
É censura virtual. Não pode conter algarismos com mais de 2 números, por exemplo ano. Por extenso passa.
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Antonio Carlos Cunha
É a voz do povo, o povo, dos dois lados, que só quer viver em paz. Mas todo o mundo se volta e apoia os falsos líderes, dos dois lados. Líderes que não se acanham nem se vexam em esmagar populações inteiras em nome dos seus projetos pessoais e inconfessáveis. Precisamos de mais vozes como a desse cineasta de visão humanista.
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Sônia Oliveira
Belo texto. Sensível e delicado, como deveriam ser todas as relações entre os seres humanos. Há tempos vi o filme "Promessas de um Novo mundo", em que crianças israelenses e palestinas são apresentadas, brincam juntas e desejam a superação do conflito entre os dois povos. O cineasta reúne essas mesmas crianças quando já adolescentes e seus olhinhos assustados expõem a dor de se perceber que a paz talvez seja impossível. Como estarão essas crianças-adultos hoje? Tá aí a ideia para um novo filme.
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João Carmo Vendramim
Bela descrição de uma triste realidade. Por que os maiores esforços de muitos são para a guerra? Ninguém é inocente nesse mundo , São Thomas de Aquino
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SWITLANA NOWIKOW
O texto anterior estranhamente não foi publicado e a continuação ficou incompreensível. Dizia que em 1967, Sérgio Sister, judeu, Georges Bourdoukan, libanês e eu, apátrida, repórteres do jornal Última fomos escalados pelo chefe Narciso Kalili, Árabe judeu, para cobrir as repercussões da Guerra dos Seis Dias, cada qual no reduto oposto às suas origens, Sister na 25 de Março, Bourdoukan no Bom Retiro, eu para a USP, onde havia Árabes e judeus em profusão...
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GERALDELI DA COSTA ROFINO
Sim, o acodo de Oslo, de 1993, trouxe muita esperança de Paz.
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LUIZ FERNANDO SCHMIDT
Muito bom. Parabéns. Precisamos de mais "artistas" dirigindo o mundo (apesar de não me esquecer do Reagan).
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maria emilia bender
texto lindo
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Geilson Silva
Que texto legal, um presente para o domingo de manhã
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maria gouvea
Que texto arguto e delicioso, parabéns! Seu filme Jean Charles foi uma grata surpresa ..achava que seria um filme sem assunto , mas revelou-se uma crônica fiel da vida de imigrantes brasileiros em Londres
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RUBENS GOMES VIEIRA VIEIRA
Triste mas alegre de saber que grande parte do povo judeu quer a paz com os palestinos.
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SWITLANA NOWIKOW
Falta o texto anterior que, por conter palavras suspeitas (!) está sendo analisado...
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SWITLANA NOWIKOW
...Como não podia deixar de ser, voltamos com relatos emocionantes, de gente como a gente clamando por paz e condenando a guerra. Sérgio Sister é artista plástico e escritor, Georges Bourdoukan escritor, ambos continuam jornalistas e amigos para sempre.
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SWITLANA NOWIKOW
Em 1967 eu era repórter especial do jornal Última Hora e quando estourou a Guerra dos Seis dias fui escalada junto com os companheiros Sérgio Sister e Georges Bourdoukan cobrir a reação das colônias que ainda habitavam maciçamente o Bom Retiro e a região da 25 de Março. Sister de família judáica, Bourdoukan libanês, eu apátrida e o chefe, Narciso Kalili, judeu-àrabe, sábiamente nos enviou cada qual para o reduto contrário - eu fui cobrir as manifestações estudantis...
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Julio Shiogi Honjo
Do mesmo modo que há suspeitas sobre a individualidade da autoria do assassinato de John Kennedy, de se duvidar também do de Ytzhak Rabin. O americano era apoiador dos judeus, mas também um defensor da paz, como o Premier. Após a morte do americano, seu sucessor entrou na guerra do Vietnã. E em Israel nunca mais um primeiro ministro com os mesmos ideais.
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Hercilio Silva
E olha que o acordo era bem ruim para os palestinos, e mesmo assim a extrema direita rejeitou. Há pessoas dos grupos que perseguiram e mataram Rabin no atual governo de Israel.
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MONICA BACELLAR TOMASELLI
Que texto triste de ler mas maravilhosamente escrito!! Me transportei aos lugares e senti suas aflições e alegrias, pena a paz ser impossível:(
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Mônica de Souza Tuler
Relato comovente (obrigada)...
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Renato Tartalia
Lindo. Tristemente lindo O mundo árabe israelense precisa de milhões de Henriques para que suas feridas comecem a ser tratadas
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Marivaldo Aragão
Que belo depoimento!
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Andréa Haddad Gaspar
Oi Henrique, para começar que bárbaro que vai fazer um clipe para o Brian Eno - eu adoro ele (sic)! Eu sou neta de libaneses e cresci numa família bem arejada, até que a guerra estourou e teve como um dos palcos, o Líbano. Daí a porca torceu o rabo... a família se revoltou e foi aí que aprendi muitos mas muitos palavrões em árabe... Era 1973, eu tinha 6 pra 7 anos e me lembro de receber em casa duas primas recém fugidas do Líbano. Em algum momento, uma delas foi chorar no meu quarto.
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