Blogs Morte Sem Tabu > Quando o luto encontra a compaixão: Favela Compassiva e Patfest Voltar
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Cuirioso, costumo ver a morte naturalmente, inclusive a minha, mas às vezes me pergunto se essa minha aceitação não é porque nunca vi a morte de perto, pelo menos a minha; nunca passei por perigo de vida, só que em março último perdi minha mãe para o Alzheimer e curiosamente, não fiquei em uma tristeza sem fim, tirei foto dela no caixâo, filmei o sepultamento, tive uma necessidade de registrar os ultimos minutos da matéria dela entre nós. Não passei pra ninguém, mas a vejo de quando em quando.
Depois fiquei me perguntando se teria lgo de errado comigo, aà comentei com uma prima e ela disse que ela também tirou dos pais mortos e .e perguntou: não tiramos fotos de nascimentos? De aniversários, casamentos, porque não da morte? Aà me tranquilizei e também não me arrepedi, acho que me arrependeria se não tivesse registrado. Olho sempre pro ceu a noite e falo com ela, mando beijo e digo que a amo, que em breve nos encontraremos.
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