Blogs Frederico Vasconcelos > CNJ julga uso pela Justiça das polêmicas constelações familiares Voltar
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E pensar que no passado juÃzes eram excelentes mediadores, extinguindo conflitos na antigamente denominada audiência de conciliação. Alguns demonstravam invejável talento. Talvez pelo excesso de processos, ou desânimo vital e profissional, deram espaço a mediações infantis e outras tentativas cuja eficiência é gerar receitas para si mesmas e mais custos para os jurisdicionados. Mais um ponto negativo criado pela decadência intelectual e profissional.
Práticas sem confirmação cientÃfica como essa não devem receber dinheiro público. Se as pessoas voluntariamente recorrerem a elas é outra questão. Está no mesmo âmbito da liberdade religiosa.
Trata-se de um fato, não apenas hipótese: a constelação familiar é uma prática mÃstica. Não coaduna com nenhuma terapia das diferentes linhas da Psicologia, não se alinha com as teorias, práticas, nem com a ética. Imagino a quantidade de recursos decorrentes de acordos infundados, afora o prejuÃzo imediato para as partes prejudicadas. Espero que o CNJ tenha clareza suficiente para decidir.
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