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Segundo o articulista, "Se comandos israelenses estivessem invadindo casas de palestinos e os fuzilando a sangue-frio, acho que nem Biden estaria apoiando" Israel!!! Oras, Hélio, Israel não está invadindo casas palestinas, mas estão bombardeando-as, pois assim é mais rápido e "limpo", pois os escombros escondem os corpos de mulheres e crianças palestinas!!! Não tem jeito, tanto o Hamas quanto Israel estão agindo com sangue nos olhos, e isso é ruim para os dois lados!
Ontem o representante de Israel na ONU defendeu as ações primitivas. E muitos jornalistas nossos também. Dizem que não pode tirar o direito de auto defesa. Ninguém pediu isso. É autodefesa matar 3 pra 1 ou mais?
Com o poder de dissuasão de dois porta-aviões ancorados no quintal, Israel deveria transformar a Faixa de Gaza em terra arrasada, humanitariamente como tem feito, por óbvio, avisando com antecedência onde as bombas serão lançadas. Depois é só deixar a seleção natural trabalhar.
Uma correção, prezado colunista: “viver em segurança num Estado soberano” é propósito dos palestinos, mas não do grupo Hamas. O propósito deste é eliminar Israel mediante o terror, isto está escrito no seu estatuto de fundação.
É lamentável, para dizer o mÃnimo, a menção feita pelo colunista sobre o uso de minissaia e do estupro, como uma comparação neste terrÃvel conflito. Como se sabe, a maioria dos estupros no Brasil é de crianças e jovens, negras e periféricas, vitimadas dentro de casa, por familiares. É uma tática velha, machista e covarde associar a vestimenta da mulher ao risco de estupro.
A incursão súbita dos assassinos palestinos talvez fosse mesmo difÃcil de evitar. O que me espanta é como os criminosos conseguiram tantos foguetes numa região pequena toda cercada. Depois reclamam da incompetência de nossa PF e FA por não controlar milhares de quilômetros de fronteira. No fundo, os proprietários daqueles prédios destruÃdos ou danificados (sistemas de água, esgoto, eletricidade, além de danos estruturais) de Gaza estão pagando com seu patrimônio por essa falha da inteligência.
Eu não tenho noção de quem tem razão nesta guerra! Há quem diga que entre Israel e Palestina é uma guerra santa, pra mim toda guerra é demonÃaca!
báh, tem uma coisa que não sai de minha cabeça, sehrgio viheira de mehllo faz uma falta danadaagora e deveria estar aqui dando bitaco para o gutherres pedir cease fire prá ontem, e penso também no conceito do impulso ético de rittha seghatto, que o teria nesse impasse, a onhu, que tá protelando demais esse pedido
Obrigada ao colunista, lavou minha alma,me aliviou, e entendo que um soluçao para o conflito é possivel.Como fazer, é menos obvio,mas pude entender os dois lados,sem ter de desculpar nenhum deles. e sem acusaçoes tambem.Parabéns!!
CarÃssimo, parto de seu ponto, essencialmente reflexivo e civilizado. Muita gente reclama quando se demanda do PT um mea culpa acerca de safadezas das quais participou quando no poder. Não eu: creio que um partido que se diz popular de raiz, com o nÃvel intelectual de seus membros e com alta pretensão civilizatória, tem que ser capaz de *mostrar* que aprendeu com o erro. Israel é um Estado, não uma gangue; só existe por conta do respeito internacional, mas desrespeita a ONU soberbamente, há anos
Na veia carÃssimo Marcos!
[continuo] É evidente a barbárie dos guerrilheiros do Hamas, que descumprem as regras mÃnimas da guerra ao matar indiscriminadamente e fazer reféns. Mas Israel é um Estado e, por sê-lo, deveria comportar-se como tal. O Hamas não tem tais compromissos, muito menos as vantagens de ser um Estado - aliás, não tem nem legitimidade popular, pelo que consta. Obviamente, este raciocÃnio não leva em conta a rivalidade polÃtica histórica, é claramente simprão. Mas quem pode evitar o descalabro é Israel.
O que está em discussão é a possibilidade de Israel e os palestinos conviverem em paz e harmonia. PossÃvel é, mas demanda superação de nacionalismos e religiosidades, algo difÃcil de imaginar em nosso mundo atual. Mas sou otimista, é preciso desarrumar pra depois arrumar qualquer coisa!
Não conseguiram e não conseguirão.
Desculpe Hélio. Mas quanto ao seu penúltimo parágrafo. Voce chegou a ficar sabendo dos assassinatos (fuzilamento a sangue frio...) que soldados de Israel cometeram na Cisjordania nestes últimos meses? Um dos últimos casos foi o de um garoto de 15 anos que encontrou esses comandos israelenses no lugar errado, na hora errada... Isso nao é equivalente? Obs: Existem muitos outros casos parecidos e eu acuso: Execuçao a sangue frio extra judicial...
Isso se aproxima, de certa forma, prezado, à s execuções da polÃcia do Tarcizão do Cadáver após o assassinato de policiais em Guarujá: quem esteve em hora e lugar errado, foi passado em armas. O Estado não pode se dar a esses luxos (lixos) de definir culpas e aplicar penas sumária e imediatamente. Não dá, sob pena de ser tão criminoso quanto aqueles que aponta com seu dedo no gatilho.
Está-se confirmando então que houve vingança? Vingança contra quem, se o estado que se autodefiniu como judeu, não sendo portanto laico, decidiu que todos os palestinos da faixa de gaza são terroristas? E impõe um embargo a quase 20 anos, uma prisão a céu aberto? Contra todos que lá estão, me parece claro. Logo Putin também teria o direito de se vingar contra quem ele acha que está ameaçando a Russia. Assim fica complicado, pau que bate em chico bate em francisco.
Hélio Schwartsman! Supressão de instintos é com formação mais que militar, formação ascética. Pitagórica, platônica, neoplatonica no Ocidente, ou taoÃsmo ,shivaismo e budismo. A Folha tem agenda vinculada em primeiro lugar ao hedonismo e indiretamente promovendo instinto (Marx, Freud,Butler etc) Como ficamos ?
Quanto a estética, isso anacrônico, vertente filosófica do século XVIII, enquanto o hedonismo em si é combatido desde milhares de anos, por ser expressão do comportamento desenfreado e inconsequente e que pode resultar em corrupção e violência, pela relação inseparável entre hedonismo e materialismo, e entre materialismo e instintos. Cedo ou tarde materialismo, hedonismo e instintos como tônica se unem numa única frente, que é a essência da real mentalidade moderna, muito longe do discernimento.
FABRÃCIO SCHWEITZER comentou: "Supressão de instintos é com formação cientÃfica, artÃstica e filosófica. E o hedonismo é consequência estética. Estamos sem os clássicos." Eu intencionalmente fui diretamente na postura ascética como prioridade dentro da filosofia (conforme citei algumas correntes) pois trata-se de justamente lidarem contra os instintos, comportamentos desenfreados etc. Sem isso a filosofia contra os instintos é racionalismo inócuo e inoperante.
Supressão de instintos é com formação cientÃfica, artÃstica e filosófica. E o hedonismo é consequência estética. Estamos sem os clássicos.
É moralmente menos agressivo jogar uma bomba numa escola ou num hospital ou num prédio de apartamentos do que entrar nestes lugares e matar a sangue frio as pessoas que estão ali, ainda que o número de mortes na primeira situação seja infinitamente superior à segunda?
Será que, moralmente, há esse mais ou menos agressivo? Não é sobre a agressividade que está posta? Agressividade e todos os seus sinônimos.
É preciso lembrar que “nos tempos de paz” Israel ataca diariamente a Cisjordânia e deixa para trás pelo menos um cadáver palestino, mormente um jovem. Nunca vi Biden condenar isso.
Freud na veia.
Perfeito.
Novamente brilhante acerca do tema nesse oportuno artigo. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
Como é possÃvel comparar o surgimento de uma resistência a ocupação de um território, que é o Hamas (violenta e ilegÃtima, sem dúvida) com a relação estupro e minissaia? Por favor! Essa guerra escancara o escandaloso despreparo de grande parte dos colunistas desse jornal, que já não vem de hoje.
Como metáfora, cara Chiara, não achei ruim, não. Porque a moça, violentada, é vÃtima; entretanto, certa ou não, justa ou injustamente, é ela quem pode evitar sê-lo novamente, já que seus estupradores são uns bárbaros tosqueira. Possivelmente, ao botar roupas grossas e calças, não atrairá o desejo desenfreado alheio. Nessa estorinha realpolitika, cabe à moça, a parte "civilizada", o cuidado para a violência não ocorra novamente. Ou Israel entra no modo recato e respeito à s regras ou a guerra segu
Essa suspensão da régua moral soa muito liberal. Conhece o debate abolicionista? E a resistência ao fim do trabalho infantil? Ou a justificativa do colonialismo? Lá estavam a civilização (tão cara ao colunista, q sem ela estaria nu diante de seu passado) e a velha suspensão dos julgamentos morais, travestidas de sabedoria pragmática e realismo consequente. São os mesmos w reconhecem a luta contra a fome no Brasil, desde q caiba no orçamento, ao passo q resistem a uma tributação progressiva.
Não é só na logica local que deixar de se vingar é mostrar-se fraco e um convite a novos ataques. Pelo contrário, é quase universal a regra de que fraqueza é um chamariz de agressão. Não fossem as bombas de Hiroshima e Nagasaki é razoável a suposição de que a guerra teria se prolongado muito mais a um custo muito maior. Assim como a doutrina MAD evitou novos conflitos globais desde então. Aliás, é uma explicação muito mais plausÃvel do que o Iluminismo como vc defendeu recentemente
O povo israelense e o povo palestino são as vÃtimas. Porém, o Hamas é idêntico ao governo de Netanyahu de extrema-direita: a diferença é que um é um grupo terrorista lutando contra uma ocupação, o outro é um Estado opressor. Dito isso, ambos são os culpados pela situação.
Opinião correta.
Estudos demonstram também que a violência é bastante comum em primatas superiores, notadamente machos. Espero que o espÃrito civilizatório possa orientar estômagos em chamas. Podres poderes de todos os lados.
Realmente, minha cara, macho é um bagulho bem tóchico, principalmente junto de outros: bando de macho é coisa de mudar de calçada. Lembro apenas de que há, não poucas vezes, contaminação: a Golda Meir foi capaz de autorizar barbaridades em nome do Estado de Israel - obviamente, fez muito mais do que isso, a mulher era uma Gigante daquelas, infinitamente maior do que Bibi e os seus. Mas fez não poucas escolhas bem matchas.
Estudiosos afirmam q terrorismo não é um fenômeno de causalidade unilateral: terrorismo é reação de grupos minoritários, cuja aparição histórica sempre esteve ligada a ações terroristas de um Estado desproporcionalmente mais forte. Apartheid e Mandela, colonialismo e guerrilhas na independência dos EUA e Argelia, Golpe de 64 e guerrilha de esquerda, px. São registros históricos recorrentes. Apoiar Israel e ser contra terrorismo? Não dá! Luta contra Hamas é apoiar acriação de um Estado Palestino.
A lógica do artigo é irretocável, apenas me pergunto quem será o primeiro a romper o ciclo da barbárie e não revidar a agressão, ou melhor, reagir com uma inesperada atitude de negociação, infelizmente não reconheço nas lideranças envolvidas, as qualidades morais e intelectuais para tal feito
Vero, verÃssimo, Fernando. Mas quem é que *se pretende civilizado* na história? Esse é quem deverá tomar a atitude decisiva.
Mais uma nota solta sobre o assunto. Mais rasteira que cuh de cobra. Lembra a história dos cegos e o elefante.
Simplesmente o melhor artigo até aqui no tema. Obrigada!
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