Hélio Schwartsman > Realpolitik e moral Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Edson Shindi Yamada

    Segundo o articulista, "Se comandos israelenses estivessem invadindo casas de palestinos e os fuzilando a sangue-frio, acho que nem Biden estaria apoiando" Israel!!! Oras, Hélio, Israel não está invadindo casas palestinas, mas estão bombardeando-as, pois assim é mais rápido e "limpo", pois os escombros escondem os corpos de mulheres e crianças palestinas!!! Não tem jeito, tanto o Hamas quanto Israel estão agindo com sangue nos olhos, e isso é ruim para os dois lados!

    Responda
  2. Edson Shindi Yamada

    Segundo o articulista, "Se comandos israelenses estivessem invadindo casas de palestinos e os fuzilando a sangue-frio, acho que nem Biden estaria apoiando" Israel!!! Oras, Hélio, Israel não está invadindo casas palestinas, mas estão bombardeando-as, pois assim é mais rápido e "limpo", pois os escombros escondem os corpos de mulheres e crianças palestinas!!! Não tem jeito, tanto o Hamas quanto Israel estão agindo com sangue nos olhos, e isso é ruim para os dois lados!

    Responda
  3. Hercilio Silva

    Ontem o representante de Israel na ONU defendeu as ações primitivas. E muitos jornalistas nossos também. Dizem que não pode tirar o direito de auto defesa. Ninguém pediu isso. É autodefesa matar 3 pra 1 ou mais?

    Responda
  4. Nilton Silva

    Com o poder de dissuasão de dois porta-aviões ancorados no quintal, Israel deveria transformar a Faixa de Gaza em terra arrasada, humanitariamente como tem feito, por óbvio, avisando com antecedência onde as bombas serão lançadas. Depois é só deixar a seleção natural trabalhar.

    Responda
  5. Thyrso de Carvalho Jr

    Uma correção, prezado colunista: “viver em segurança num Estado soberano” é propósito dos palestinos, mas não do grupo Hamas. O propósito deste é eliminar Israel mediante o terror, isto está escrito no seu estatuto de fundação.

    Responda
  6. Amalia Safatle

    É lamentável, para dizer o mínimo, a menção feita pelo colunista sobre o uso de minissaia e do estupro, como uma comparação neste terrível conflito. Como se sabe, a maioria dos estupros no Brasil é de crianças e jovens, negras e periféricas, vitimadas dentro de casa, por familiares. É uma tática velha, machista e covarde associar a vestimenta da mulher ao risco de estupro.

    Responda
  7. José Cardoso

    A incursão súbita dos assassinos palestinos talvez fosse mesmo difícil de evitar. O que me espanta é como os criminosos conseguiram tantos foguetes numa região pequena toda cercada. Depois reclamam da incompetência de nossa PF e FA por não controlar milhares de quilômetros de fronteira. No fundo, os proprietários daqueles prédios destruídos ou danificados (sistemas de água, esgoto, eletricidade, além de danos estruturais) de Gaza estão pagando com seu patrimônio por essa falha da inteligência.

    Responda
  8. adenor Dias

    Eu não tenho noção de quem tem razão nesta guerra! Há quem diga que entre Israel e Palestina é uma guerra santa, pra mim toda guerra é demoníaca!

    Responda
  9. maria camila machado almeida

    báh, tem uma coisa que não sai de minha cabeça, sehrgio viheira de mehllo faz uma falta danadaagora e deveria estar aqui dando bitaco para o gutherres pedir cease fire prá ontem, e penso também no conceito do impulso ético de rittha seghatto, que o teria nesse impasse, a onhu, que tá protelando demais esse pedido

    Responda
  10. Elizabete Tukaze

    Obrigada ao colunista, lavou minha alma,me aliviou, e entendo que um soluçao para o conflito é possivel.Como fazer, é menos obvio,mas pude entender os dois lados,sem ter de desculpar nenhum deles. e sem acusaçoes tambem.Parabéns!!

    Responda
  11. Marcos Benassi

    Caríssimo, parto de seu ponto, essencialmente reflexivo e civilizado. Muita gente reclama quando se demanda do PT um mea culpa acerca de safadezas das quais participou quando no poder. Não eu: creio que um partido que se diz popular de raiz, com o nível intelectual de seus membros e com alta pretensão civilizatória, tem que ser capaz de *mostrar* que aprendeu com o erro. Israel é um Estado, não uma gangue; só existe por conta do respeito internacional, mas desrespeita a ONU soberbamente, há anos

    Responda
    1. Ricardo Botto

      Na veia caríssimo Marcos!

    2. Marcos Benassi

      [continuo] É evidente a barbárie dos guerrilheiros do Hamas, que descumprem as regras mínimas da guerra ao matar indiscriminadamente e fazer reféns. Mas Israel é um Estado e, por sê-lo, deveria comportar-se como tal. O Hamas não tem tais compromissos, muito menos as vantagens de ser um Estado - aliás, não tem nem legitimidade popular, pelo que consta. Obviamente, este raciocínio não leva em conta a rivalidade política histórica, é claramente simprão. Mas quem pode evitar o descalabro é Israel.

  12. Victor Manoel

    O que está em discussão é a possibilidade de Israel e os palestinos conviverem em paz e harmonia. Possível é, mas demanda superação de nacionalismos e religiosidades, algo difícil de imaginar em nosso mundo atual. Mas sou otimista, é preciso desarrumar pra depois arrumar qualquer coisa!

    Responda
  13. Galdino Formiga

    Não conseguiram e não conseguirão.

    Responda
  14. cassio farkuh

    Desculpe Hélio. Mas quanto ao seu penúltimo parágrafo. Voce chegou a ficar sabendo dos assassinatos (fuzilamento a sangue frio...) que soldados de Israel cometeram na Cisjordania nestes últimos meses? Um dos últimos casos foi o de um garoto de 15 anos que encontrou esses comandos israelenses no lugar errado, na hora errada... Isso nao é equivalente? Obs: Existem muitos outros casos parecidos e eu acuso: Execuçao a sangue frio extra judicial...

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Isso se aproxima, de certa forma, prezado, às execuções da polícia do Tarcizão do Cadáver após o assassinato de policiais em Guarujá: quem esteve em hora e lugar errado, foi passado em armas. O Estado não pode se dar a esses luxos (lixos) de definir culpas e aplicar penas sumária e imediatamente. Não dá, sob pena de ser tão criminoso quanto aqueles que aponta com seu dedo no gatilho.

  15. Rafael Gallina Delatorre

    Está-se confirmando então que houve vingança? Vingança contra quem, se o estado que se autodefiniu como judeu, não sendo portanto laico, decidiu que todos os palestinos da faixa de gaza são terroristas? E impõe um embargo a quase 20 anos, uma prisão a céu aberto? Contra todos que lá estão, me parece claro. Logo Putin também teria o direito de se vingar contra quem ele acha que está ameaçando a Russia. Assim fica complicado, pau que bate em chico bate em francisco.

    Responda
  16. Mykel Alexander Santos Gomes

    Hélio Schwartsman! Supressão de instintos é com formação mais que militar, formação ascética. Pitagórica, platônica, neoplatonica no Ocidente, ou taoísmo ,shivaismo e budismo. A Folha tem agenda vinculada em primeiro lugar ao hedonismo e indiretamente promovendo instinto (Marx, Freud,Butler etc) Como ficamos ?

    Responda
    1. Mykel Alexander Santos Gomes

      Quanto a estética, isso anacrônico, vertente filosófica do século XVIII, enquanto o hedonismo em si é combatido desde milhares de anos, por ser expressão do comportamento desenfreado e inconsequente e que pode resultar em corrupção e violência, pela relação inseparável entre hedonismo e materialismo, e entre materialismo e instintos. Cedo ou tarde materialismo, hedonismo e instintos como tônica se unem numa única frente, que é a essência da real mentalidade moderna, muito longe do discernimento.

    2. Mykel Alexander Santos Gomes

      FABRÃCIO SCHWEITZER comentou: "Supressão de instintos é com formação científica, artística e filosófica. E o hedonismo é consequência estética. Estamos sem os clássicos." Eu intencionalmente fui diretamente na postura ascética como prioridade dentro da filosofia (conforme citei algumas correntes) pois trata-se de justamente lidarem contra os instintos, comportamentos desenfreados etc. Sem isso a filosofia contra os instintos é racionalismo inócuo e inoperante.

    3. Fabrício Schweitzer

      Supressão de instintos é com formação científica, artística e filosófica. E o hedonismo é consequência estética. Estamos sem os clássicos.

  17. jarbas cabral

    É moralmente menos agressivo jogar uma bomba numa escola ou num hospital ou num prédio de apartamentos do que entrar nestes lugares e matar a sangue frio as pessoas que estão ali, ainda que o número de mortes na primeira situação seja infinitamente superior à segunda?

    Responda
    1. Fabrício Schweitzer

      Será que, moralmente, há esse mais ou menos agressivo? Não é sobre a agressividade que está posta? Agressividade e todos os seus sinônimos.

  18. alexandre ferreira

    É preciso lembrar que “nos tempos de paz” Israel ataca diariamente a Cisjordânia e deixa para trás pelo menos um cadáver palestino, mormente um jovem. Nunca vi Biden condenar isso.

    Responda
  19. Fabrício Schweitzer

    Freud na veia.

    Responda
  20. Josafá Rosendo de Lima

    Perfeito.

    Responda
  21. Nelson Vidal Gomes

    Novamente brilhante acerca do tema nesse oportuno artigo. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!

    Responda
  22. Chiara Gonçalves

    Como é possível comparar o surgimento de uma resistência a ocupação de um território, que é o Hamas (violenta e ilegítima, sem dúvida) com a relação estupro e minissaia? Por favor! Essa guerra escancara o escandaloso despreparo de grande parte dos colunistas desse jornal, que já não vem de hoje.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Como metáfora, cara Chiara, não achei ruim, não. Porque a moça, violentada, é vítima; entretanto, certa ou não, justa ou injustamente, é ela quem pode evitar sê-lo novamente, já que seus estupradores são uns bárbaros tosqueira. Possivelmente, ao botar roupas grossas e calças, não atrairá o desejo desenfreado alheio. Nessa estorinha realpolitika, cabe à moça, a parte "civilizada", o cuidado para a violência não ocorra novamente. Ou Israel entra no modo recato e respeito às regras ou a guerra segu

  23. paulo werner

    Essa suspensão da régua moral soa muito liberal. Conhece o debate abolicionista? E a resistência ao fim do trabalho infantil? Ou a justificativa do colonialismo? Lá estavam a civilização (tão cara ao colunista, q sem ela estaria nu diante de seu passado) e a velha suspensão dos julgamentos morais, travestidas de sabedoria pragmática e realismo consequente. São os mesmos w reconhecem a luta contra a fome no Brasil, desde q caiba no orçamento, ao passo q resistem a uma tributação progressiva.

    Responda
  24. Pedro Luis S C Rodrigues

    Não é só na logica local que deixar de se vingar é mostrar-se fraco e um convite a novos ataques. Pelo contrário, é quase universal a regra de que fraqueza é um chamariz de agressão. Não fossem as bombas de Hiroshima e Nagasaki é razoável a suposição de que a guerra teria se prolongado muito mais a um custo muito maior. Assim como a doutrina MAD evitou novos conflitos globais desde então. Aliás, é uma explicação muito mais plausível do que o Iluminismo como vc defendeu recentemente

    Responda
  25. Felipe Araújo Braga

    O povo israelense e o povo palestino são as vítimas. Porém, o Hamas é idêntico ao governo de Netanyahu de extrema-direita: a diferença é que um é um grupo terrorista lutando contra uma ocupação, o outro é um Estado opressor. Dito isso, ambos são os culpados pela situação.

    Responda
    1. Galdino Formiga

      Opinião correta.

  26. Fabiana Menezes

    Estudos demonstram também que a violência é bastante comum em primatas superiores, notadamente machos. Espero que o espírito civilizatório possa orientar estômagos em chamas. Podres poderes de todos os lados.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Realmente, minha cara, macho é um bagulho bem tóchico, principalmente junto de outros: bando de macho é coisa de mudar de calçada. Lembro apenas de que há, não poucas vezes, contaminação: a Golda Meir foi capaz de autorizar barbaridades em nome do Estado de Israel - obviamente, fez muito mais do que isso, a mulher era uma Gigante daquelas, infinitamente maior do que Bibi e os seus. Mas fez não poucas escolhas bem matchas.

  27. paulo werner

    Estudiosos afirmam q terrorismo não é um fenômeno de causalidade unilateral: terrorismo é reação de grupos minoritários, cuja aparição histórica sempre esteve ligada a ações terroristas de um Estado desproporcionalmente mais forte. Apartheid e Mandela, colonialismo e guerrilhas na independência dos EUA e Argelia, Golpe de 64 e guerrilha de esquerda, px. São registros históricos recorrentes. Apoiar Israel e ser contra terrorismo? Não dá! Luta contra Hamas é apoiar acriação de um Estado Palestino.

    Responda
  28. Fernando de Paula Souza Junior

    A lógica do artigo é irretocável, apenas me pergunto quem será o primeiro a romper o ciclo da barbárie e não revidar a agressão, ou melhor, reagir com uma inesperada atitude de negociação, infelizmente não reconheço nas lideranças envolvidas, as qualidades morais e intelectuais para tal feito

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Vero, veríssimo, Fernando. Mas quem é que *se pretende civilizado* na história? Esse é quem deverá tomar a atitude decisiva.

  29. Mário M Dias

    Mais uma nota solta sobre o assunto. Mais rasteira que cuh de cobra. Lembra a história dos cegos e o elefante.

    Responda
  30. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Simplesmente o melhor artigo até aqui no tema. Obrigada!

    Responda

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.