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O idioma português é, notadamente, o mais falado no hemisfério sul. No entanto, temos dificuldade em fazer uso da sua riqueza no dia a dia. A imprensa também nem sempre ajuda e estrangeirismos como “bacon” acabam substituindo palavras como toucinho na gastronomia. Mas em outras áreas essa invasão também acontece, e uma palavra que grita, a 120 decibéis, nos ouvidos é “pet” que deixou termos como mascote e animal de estimação nos porões do vernáculo. Que falta que boas escolas e leituras fazem!
Aplaudindo muito o seu comentário. O toucinho sempre existiu por aqui, antes da novidade do bacon (apesar de suas diferenças)
Prezado Antonio, é um grande problema; a lÃngua é uma coisa viva, toucinho é preferÃvel, mas eu já ouvi de falantes "tucinho", hehe; você usou decibéis, medida logarÃtimica inventada no Bell Labs, em homenagem a Alexander Graham Bell, uma orquestra produz cem watts a turbina do avião cem mil watts, traduzindo para decibéis ou decibels, houve época em que as duas formas eram aceitas, difÃcil lidar com o povo, ele parece não seguir regras normativas.
Num futuro minimamente racional e compassivo vai dizer: "Sério que eles se vangloriavam de comer cadáveres de seres sencientes enquanto isso piorava as mudanças climáticas?" Repulsa. Vergonha.
Se o futuro "minimamente racional" for um aprofundamento do nosso atual, seguirei orgulhosamente comendo meu bife mal passado, com farofa de ovos e bacon.
A sua tolerância aos riscos depende de suas prioridades, valores e atitudes perante a vida. Os prazeres derivados de uma atividade superam os riscos. Os jornais dizem que há um aumento de vinte por cento de desenvolver câncer de cólon se comemos bacon; devo parar de comer aqueles sandwiches com bacon? Se você fôr um apostador de apostas altas não parará, o prazer fala mais alto. Jogue fora o manual de análise de riscos. Afinal o bacon é uma delÃcia, você está tendo uma atitude despreocupada.
Quando penso na comida que comemos, e nas bebidas que bebemos penso em riscos. Virtualmente tudo é arriscado. O amendoim pode conter a toxina aflatoxina, que comemos com a bebida. O bacon que eu compro no Brasil é seguro? Minha famÃlia deve evitar carnes defumadas? Riscos são probabilidades não são certezas. Ainda bem que a lei de Murphy é falsa, pois se fosse verdadeira não estarÃamos aqui falando se devemos comer bacon. Comi muito bacon na Inglaterra, no English breakfast, sabendo dos riscos.
Claro que tudo é arriscado. Sem sorte, você não (censurado) um Chicabon, como escreveu Nelson Rodrigues.
Gosto do Marcão falando de comida. Essa temporada londrina esta rendendo....
Sou muita fã desta coluna. Pra curtir, me divertir, aprender sobre muitas coisas, entre elas comidas saborosas e como apreciar aquilo que cabe no meu bolso.
Há o mito de que o que é natural não pode realmente ser arriscado. Pesquisadores em Berkeley mostraram que uma xÃcara de café natural tem carcinógenos como os resÃduos de pesticidas que um americano consome num ano. O bacon induz cancer em roedores quando dado em doses grandes. O que alivia é que a suposição não provada que coisas que causam cancer em roedores causará nos humanos ou o que não produz cancer em ratos pode ser altamente carcinógeno em humanos. Bacon produz tumores em roedores.
Bacon é uma delÃcia.
Se ficasse aÃ, como fizeste questão de sublinhar, no Reino desUnido para sempre . . . que bom seria.
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