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  1. Nelson Oliveira

    Um belíssimo chamado à racionalidade e à virtude. Infelizmente, há argumentos, dos 2 lados quanto à legitimidade sobre territórios. Não tenho empatia irrestrita pela causa palestina, nem irrestria antipatia pela israelense. Todos estão mais ou menos errados, como em geral está a humanidade sobre quase tudo. A autora deve levar em conta uma questão prévia: a opinião pública internacional desinteressada não tem influência nesses temas de guerra. Frente aos adeptos de Marte somos ninharia.

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    1. Stevan Schultz Brandão

      Infelizmente os discursos extremistas e vitimistas dos dois lados são mais sedutores e apaixonantes. Tentando a empatia dos telespectadores. Como disse Nelson Rodrigues " a busca pela racionalidade é mais dolorosa do que a da santidade".

  2. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Cara Juliana, outro dia assisti no Curta documentário sobre a história da criação do Estado de Israel e toda esse conflito entre suas consequências. Queria entender essa guerra. Cara... Como é difícil de entender! Então, como se posicionar? Mas tenho certeza, q todos precisam de um lugar para viver em paz e com respeito: palestinos e israelenses. Não tenho religião mas embora tente respeitar, lamento que crenças e religiões estejam no princípio ativo de tantas bombas e tantas explosões. Sigo...

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  3. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Agora, acho que a palavra "empatia" ganhou notoriedade e uso, meio que vulgarizado, no auge da pandemia, assim como meditação, reflexão... essas coisas de gente que quer performar ser melhor que gente e paradoxalmente para isso se arvora a se condoer por gente e defender outras gentes... claro, só ali no espaço virtual, pois jamais colocariam sequer a unha do pé pintada de vermelho, ou um fio da barba bem feitinha, nas linhas de frente de qualquer luta real.

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  4. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Tinha verdadeira antipatia dessa "empatia" etc, quando as ouvia ditas nas mídias tradicionais, pois logo depois se tornavam memes, clichês q denotavam para mim, + performance do q qualquer coisa relacionada a verdadeiros sentimentos e comprometimentos. Demagogia, tatuagem, roupa de marca, fashion. Acho q foi a Vera Iaconelli, q disse: "é impossível se colocar no lugar de outra pessoa, no máximo dá para se imaginar". Isso me confortou e me fez pensar: pô, acho q não sou tão mal, ainda sou gente.

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  5. Maria Aparecida Azevedo Pereira da Silva

    O problema não é a empatia, mas sim a falta dela. De resto, tudo na vida demanda racionalidade. Racionalidade e empatia são a combinação perfeita para um mundo melhor.

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  6. MERCEDES NAZAR CANDIDO

    Texto bem tendencioso na linha da opinião dos eua e deste jornal, claro. É difícil ser imparcial quando um estado impõem um regime de apartheid ao outro. (Abner Nazaré Cândido)

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  7. Luiz Carvalho

    O SR. primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyaho vai prolongar esta guerra indefinidamente porque sabe que assim que as coisas acalmarem ele estará fora da politica israelense, sua carreira política já está morte e o sepultamento acontecerá no fim da guerra e esquife será carregado por Biden, Macrom, Rishi Sunak, e o presidente de Israel.

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  8. José Eduardo de Oliveira

    se o problema das guerras fosse esse dai, entre judeus e palestinos, tava fácil. quantas guerras já aconteceram? quantas estão acontecendo? quantas irão acontecer? os hominídeos são os animais mais beligerantes de todas as espécies, e as que mais inventam desculpas esfarrapadas para jorrar sangue de sua espécie não importa, que seja um deus qualquer, um pedaço de terra, a cor da pele....e claro, o impulso vital que nasce com esses bípedes implumes, a antipatia, e a tara por hemoglobinas alheias.

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  9. Lucilene Moreira

    Juliana, talvez você não conheça o conceito de empatia que vem da não violência. Sugiro fortemente a leitura de Marshall Rosemberg para ampliar seu entendimento, pois muito pouco tem de empatia o que vc traz no seu texto. Empatia é compreender a perspectiva do outro, suas dores, ainda que não concorde com ele. Distorcer o sentido de empatia em nada ajuda nessa discussão tão séria e profunda, que está tirando milhares de vidas diariamente pelo fanatismo religioso.

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  10. Yara Amorim

    Não conheço Juliana, não me importa o conceito de empatia, mas me importa o que Juliana diz, talvez com timidez, que o fanatismo é a negação do outro e essa é a arma mais letal e poderosa que existe!

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  11. Luiz Fernando Guedes Gallego Soares

    O que está sendo chamado de "empatia" na verdade deve ser chamado de identificação. A Empatia (Einfuhlung) propriamente dita seria a capacidade de compreender o outro, o diferente, em Freud a "capacidade compreender algo inerentemente estranho ao nosso próprio Eu", "uma forma superior de identificação" - que é o que se passa com quem supomos semelhantes a nós mesmo, parecidos, idênticos - e pode até ser uma mera projeção do nosso Eu em outrem com risco de equívocos..

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  12. jane Ventury Leal

    Juliana,penso o que acharia um médico sem fronteira que está nesse exato momento atendendo centenas de feridos e não tem anestésicos,antibióticos,luz ,segurança e tivesse tempo rapidamente,de ler seu texto em meio ao caos.Ele acharia algo louco e dissociado.Empatia e racionalidade prática e imediata para solucionar situações de emergência e urgência são congruentes e não podem esperar .Primeiro precisamos salvar vidas .Sentimentos de empatia e compassividade pela vida,qualquer vida.

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Durante a pandemia do coronavírus tivemos que usar os recursos tecnológicos para demonstrar nossa empatia e compaixão num contexto de distanciamento social, com casos de internação de amigos/parentes e a eventual perda de alguns deles. Embora o celular, a TV Smart e as plataformas digitais tenham nos ajudado bastante a vencer tais obstáculos, gerar sentimentos altruístas através da nossa empatia foi fundamental...

    2. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Jane faz tempo que bolei uma prática de meditação que chamo de Cruz Vermelha para ajudar a desenvolver a equanimidade que embora seja inerente às vezes se mostra fraca e distante. Ao praticá-la sou como um médico que não pode escolher lados e tem de fazer tudo para salvar a pessoa enferma/ferida que está sofrendo. Descobri que essa imparcialidade é regulável, próximo demais trava a gente, muito distante gera indiferença. Temos que ajustar a distância...

    3. Antônio Américo Perazzo de Andrade

      Um 'médico sem fronteiras' na linha de frente tem que agir com empatia. Juliana escreveu sobre o Oriente Médio na visão de quem está a milhares de quilômetros. Ou seja, ela falou de outra coisa, mais complexa (há mais dados em jogo) e menos urgente - da análise não resulta imediatamente mais ou menos sofrimento para as pessoas diretamente envolvidas. Para estas, empatia. Para comentários e análises mais equilibradas e à distância, racionalidade.

  13. Antônio Américo Perazzo de Andrade

    Juliana é tbém judia como escreveu várias vezes. Conceitua 'empatia', de forma correta ou não. Pelo seu conceito, obviamente sua (e a minha) empatia é por Israel. Como já tinha escrito em 2019 (leiam!) ela argumenta com consistência sobre limites da (nossa) empatia para uma análise de fatos nos quais estariam em jogo o clamor por reparação, liberdade e bem-estar de multidões de desconhecidos. Nestes casos, vem a razão, sem alternativas. Perfeito. Jogar com empatia/simpatia/torcida não cabe aqui.

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  14. MARCIO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE

    "Envolver-se" a distância, enfatiza o dulcíssimo privilégio de cá estarmos, absolutamente alheio-os a experiência do que é atroz, sangra e dilacera; em face disto, conversamos sobre a guerra distante, entre um gole e outro de vinho rose; lá estivéssemos, apenas odiaríamos os nossos inimigos, simples assim, sempre com empatia, claro.

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    1. Antônio Américo Perazzo de Andrade

      Ficou mal escrito. O que quero dizer é que Marcio não insultou nem agrediu. Perdão, Marcio, perdão, leitores, perdão, língua portuguesa.

    2. Antônio Américo Perazzo de Andrade

      Que fazer, Marcio? Pegar o próximo avião para Gaza ou Israel? Tem voos para lá? Com vinho rose, água ou Conhaque de Alcatrão de São João da Barra, se vivemos no Brasil estamos alheios ao ao que é atroz, sangra e dilacera naquela região. Concordo que se estivéssemos lá odiaríamos os nossos inimigos, com empatia pelos 'nossos'. Mas como não estamos, o nosso envolvimento possível deve ser mediado pela razão. Sem insultos e agressões, como você o fez.

  15. Adalto Fonseca Júnior

    Discordo em gênero, número e grau sobre o uso do conceito de empatia no contexto do conflito. Está confundindo alinhamento com empatia. Empatia não implica falta de discernimento. A palavra empatia merece mais respeito.

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  16. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    No enfoque budista empregamos a empatia para gerar compaixão, regozijo ou bondade amorosa por outro ser. A empatia é uma habilidade que permite atravessar a ponte que leva ao próximo, mas para poder “ler” as suas intenções e emoções também é preciso equanimidade. Importante observar que estamos falando de sentimentos altruístas, ou seja, vamos beneficiar os outros sendo empáticos e equânimes. Logo, empatia e equanimidade não altruístas são respectivamente simpatia e distância fria...

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    1. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

      Na prática de mindfulness, a equanimidade descreve uma atitude de receptividade, não discriminante, na qual toda experiência é bem-vinda. Que inclui ainda o reconhecimento de que, a despeito de nossos melhores esforços e de nosso desejo mais sincero pelo bem-estar dos outros, há limites reais para nossa benevolência. Portanto, mesmo quando nossa prática de atenção plena gera empatia e compaixão, o desejo de ser útil aos outros usa a 'lente' da equanimidade...

  17. Rogério Medeiros

    Juliana fala no contexto da guerra, mas sobre um problema no mundo e que as redes sociais só pioram: muita empatia (com quem tenho coisas em comum e facilmente compartilho sentimento) e pouca alteridade (com quem é diferente de mim e demanda exercício de compreensão).

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  18. paulo werner

    Ainda a razão como tribunal a filtrar impulsos, afetos e sentimentos? Quem estabeleceu os princípios dessa fantasiosa racionalidade moderadora? A colunista confunde análise de causalidades com justificação de ato terrorista, ato falho q flagra sua incontornável empatheia, sua condição demasiadamente humana e seu incômodo pouco produtivo.

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  19. Alberto Soares Soares

    Achei um texto ponderado, mas também compartilho a confusão em; se colocar no lugar do outro, (empatia), com simpatizar com alguém ou uma causa. Atacar civis não se justifica de maneira alguma, tanto da parte de Israel quanto da parte dos Palestinos.

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  20. Felipe Vasconcelos

    Argumentação ponderada e feita de forma elegante.

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  21. Filipo Studzinski Perotto

    Ao contrário. Sem empatia, sem a capacidade de se colocar no lugar do outro, aí é que não cai ter saída. Talvez a autora do texto tenha querido dizer simpatia, pensando na simpatia seletiva. Nos seus próprios exemplos, faltou empatia com a dor e o sofrimento dos palestinos, sendo coletivamente punidos por Israel nesse momento.

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  22. Jorge Dantas

    Juliana sempre brilhante em suas ponderações.

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  23. Tadêu Santos

    Ao ler o exemplo da mãe da autora Juliana, que discutiu com o gerente do supermercado, lembrei da cega adesão que tivemos contra as neuras negacionistas do Bolzonaro, sem procurar-mos inteirar-se das cruéis barbáries, que acirraram as polarizações sociopolíticas pelo intenso reacionarismo de seus atos e fatos, prejudiciais para a cambaleante democracia do nosso país, causando impactos que ficaram (...e ficarão) intensamente marcados em nossas vidas?!

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  24. Flávio Guilherme

    A autora não está errada. Mas (sempre há um...), não penso que o problema é a empatia em si, mas sim, a generalização e a politização: todos de um e outro lado são iguais e, quem nutrir a antipatia do sujeito consiste em todo o lado "oposto". Claro que há muitas opiniões toscas na internet. Mas, não acho que é a grande maioria.

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  25. Felipe Araújo Braga

    Eu não sou isento de erros. Mas na minha consciência: o Hamas é terrorista e perigoso, porém, Netanyahu e a extrema direita israelense são iguais ao Hamas - o que eles fazem com o povo palestino é amostra disso - ainda mais, porque, são apoiados e apoiaram Bolsonaro e todos os horrores que ele e os seus proferiram e fizeram. Estou do lado do povo palestino e do povo judeu, contra o Hamas e contra o governo de Israel!

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  26. Alexandre Marcos Pereira

    Juliana Albuquerque aborda uma visão crítica e menos convencional da empatia no contexto da política. Normalmente, a empatia é vista como uma qualidade inerentemente positiva, que nos permite compreender e nos conectar com os sentimentos dos outros. No entanto, a perspectiva de Juliana sugere que, em determinados contextos, a empatia pode ter efeitos indesejados. A empatia pode intensificar a polarização política. Isso pode ocorrer quando as pessoas sentem empatia apenas pelos seus. É fato.

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  27. Maria Lopes

    Concordo com a Juliana, a compaixão pelo sofrimento não exclui as vítimas de ambos os lados do conflito. Hora de ponderação e equilíbrio. E de busca da paz.

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  28. Maria Isabel Castro Lima

    Concordo com a articulista. Creio que o momento é de reflexão e sobriedade, e de apoio às vitimas (de todos os lados) e desejos de um acordo de cessar-fogo para que negociações possam ter lugar.

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  29. Galdino Formiga

    O posicionamento das pessoas é livre, com ou sem empatia.

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    1. Fabrício Schweitzer

      Livre e consciente - almejamos.

  30. Hernandez Piras

    Quanto maior for o espaço para a vingança, menor será o lugar para a paz. É a razão que converte a vingança em justiça. Não é tempo para suspender a análise o pensamento crítico. Se queremos sinceramente a paz, temos que exigir de todas as partes moderação e razoabilidade, não aplaudir a truculência e a vingança. Este fla-flu a que for reduzida a questão israelo-palestina na internet brasileira é só a expressão da ignorância e um clamor pela violência política.

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    1. Hernandez Piras

      Corrigindo: "a que foi reduzida"

  31. JOSE ROBERTO DE LUNA FILHO

    Excelente posicionamento!

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  32. Hernandez Piras

    Som, Juliana. Comparemos o seu artigo com aquele do Sr Cândido Bracher, no domingo. Bracher dizia que não era tempo de análise, mas de pesar. No fundo, era um clamor para que se suspendesse a racionalidade em proveito da indignação seletiva. Enquanto estivéssemos mergulhados no "pesar", Israel poderia efetuar livremente sua "vingança", como prometeu Netanyahu. O que a Humanidade ganharia com isto?

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  33. Fabrício Schweitzer

    A empatia é necessária, mas envolve sentimentos, muitas vezes, opacos.

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  34. Sergio Luiz Collinett

    Como uma pessoa tendenciosa pelas suas origens pode ser racional. Está na hora de uma nova ordem mundial enriquecida pela sabedoria oriental. O abramismo já faliu e aqora é quetão de tempo que só a filosofia oriental pode emergir.

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    1. Alexandre Pereira

      Ok, sabe onde fica o ORIENTE MÉDIO? Que tal procurar parte da sua dita sabedoria oriental por lá? Ou se refere aos extremos da Ásia? Nesse caso seria a sabedoria oriental russa? Tem que ser a China ou algo mais para oeste? Ora, faça o favor!!

    2. Eliana Kling

      Então vamos trocar oito por oitenta!

    3. Hernandez Piras

      De fato, os povos que aderiram à "filosofia oriental" nunca cometeram violências, nunca fizeram a guerra. Ali só reinam a paz e as flores. Vejam, p. ex., o Japão, com seu zen budismo: quando o Japão atacou outros povos? Pearl Harbor e o "estupro de Nanquim" só podem ser coisa de "abramista".

  35. ENNIO BALDUR HAMMES SCHNEIDER

    Empatia não significa defender o querer de outra pessoa, mas sentir o que ela pensa ou se colocar no lugar dela. O texto todo descreve e confunde empatia com simpatia.

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    1. ENNIO BALDUR HAMMES SCHNEIDER

      José Roberto, respeito tua opinião em especial ao conceito da racionalidade. Entretanto se fores revisitar a etimologia da palavra empatia, ela não cabe na matéria, é simpatia mesmo. Nada mais cristalino que analogia que a autora faz do supermercado.

    2. ENNIO BALDUR HAMMES SCHNEIDER

      Maria, o conceito de empatia foi perfeitamente explicitado no meu comentário. O texto da colunista é totalmente recheado de "simpatia" pela causa de Israel. Enfim escolheu lado. Quanto a eu não compreender a matéria, faça idéia da minha preocupação!

    3. Maria Lopes

      Vc pode definir seu conceito de simpatia e empatia? Porque me parece que não entendeu, ou prefere não entender, o que a colunista escreve.

    4. JOSE ROBERTO DE LUNA FILHO

      Não confunde, por isso ela diz que a empatia deve vir acompanhada de racionalidade: do contrário, extrapolará o lado positivo da empatia, que é o de compreender o próximo.

  36. Fabiana Menezes

    Não podemos perder a cabeça e nem o coração. Sobretudo ter empatia zero pela solução bélica porque de ambos os lados há pessoas que desejam (e trabalham) pela paz, tolerância, sem condicionar a busca legítima pela felicidade à defesa do extermínio de judeus ou de palestinos. Muito sábia esta Rabina, mas lamentavelmente não existem mulheres proeminentes em nenhum lado da história. Talvez seja por isso que matar crianças seja a atual linha do abismo ético desse conflito.

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  37. Luiz Candido Borges

    A Juliana deveria ter relido seu texto antes de enviá-lo para publicação. Este é pura empatia por Israel intermediada pelas suas relações pessoais com inúmeros judeus - tenho certeza que "tudo gente fina". Para o outro lado, zero ou uma vaguíssima referência. Ela poderia ter escrito um texto pró-Israel, como a quase totalidade do que se pública na grande imprensa, mas deveria ter nos poupado do lero-lero filosófico. Na real da sua historinha, o cara do supermercado acaba demitido e cancelado.

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    1. Maria Lopes

      Leitura bem parcial e distorcida do texto da colunista.

    2. Luiz Candido Borges

      Não, José Roberto, eu nem sabia que ela é judia - o nome dela não dá essa indicação. Eu achava que por ter estudado em Israel, ela conheceu muita gente, fez amigos etc. De fato, o texto não dá "apoio às ações do Estado de Israel" de modo explícito, mas a sua infinita empatia pelo povo judeu faz um trabalho equivalente de modo mais sutil. A questão da Palestina tem uma enorme carga de "sutilezas" como essa, o que permite apoio total a um estado poderosíssimo que há gerações oprime um outro povo.

    3. JOSE ROBERTO DE LUNA FILHO

      Você está dizendo isso basicamente por saber que ela é judia. Nada no texto remete a uma defesa incondicional das ações de Israel.

  38. CARLYLE VILARINHO

    Concordo com você, Juliana. E concordo com a Rabina Sharon Brous , "este não é o melhor momento para perdermos a cabeça."

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    1. Sergio Luiz Collinett

      Não se pode comparar a opinião de um leitor com a opinião de uma profissional que foi a vida inteira direcionada para proteger os interesses de banqueiros

  39. Paulo Henrique

    Cara Juliana, bom dia! Não concordo com o seu ponto de vista. Neste caso, a racionalidade já é devidamente empregada. Não são as paixões e identificações que geram matanças. Os Estados burocráticos (Alemanha nazista, URSS, EUA, Israel) sempre mataram de forma planejada e racional (sempre procurando a preservação do bem-estar dos seus cidadãos). Gostaria de te perguntar (sem ironia): você acredita que a racionalidade e a compassividade, bem empregadas, levam necessariamente ao bem?

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    1. JOSE ROBERTO DE LUNA FILHO

      Não se pode confundir métodos tecnológicos e pouco humanos com "racionalidade". Afinal, seria racional, e portanto equilibrado, matar judeus? É dessa racionalidade que leva a uma posição mais equilibrada diante da realidade que o texto trata.

  40. Heitor Moraes

    Me parece que o texto inteiro tem o objetivo de criar uma falsa simetria entre o massacre causado pelo governo de Israel contra os palestinos e o sofrimento que o Hamas causou os povo em Israel. Sugiro contar os corpos e descobrir que não há simetria.

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    1. JOSE ROBERTO DE LUNA FILHO

      Não, o texto defende precisamente que haja essa análise da realidade antes de uma tomada de lado.

    2. Roberto Freire

      Mas há anterioridade. No caso, provocação. E todos devíamos saber qual o objetivo do terror.

  41. José Cardoso

    Já que falou em Spinoza, não custa lembrar de sua definição de ódio: 'é a tristeza associada à ideia de uma causa exterior'. Por definição, o sentimento majoritário da população israelense é de ódio pelos palestinos de Gaza, já que se entristeceram com os assassinatos. A atual reação é compreensível pois o mesmo filósofo demonstra num teorema mais adiante: 'quem imagina destruído aquilo que odeia, se alegrará'.

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    1. Fabrício Schweitzer

      Bela lembrança!

  42. Paulo Sales

    Numa guerra sem mocinhos, o que tenho lido e concluo, é que, ficar contra Israel não pode. Resulta em cancelamento (opressão) e outros prejuízos.

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    1. Paulo Sales

      Outra coisa a se notar Antônio, é a simplificação. Como a que tenta expor. Guerra santa não é algo simples e piegas como está sendo exposto pela maioria. Houve um tempo que homens discutiam a paz.

    2. Sergio Luiz Collinett

      Para a sabedoria dos poetas , os pobres e oprimidos sempre tem razão,pois sofrimento nos dá resiliência

    3. Antônio Américo Perazzo de Andrade

      O que é 'ficar contra Israel?' Ser a favor do massacre terrorista do Hamas? Ser contra a manutenção de reféns como garantia de que determinadas áreas não serão atacadas? Depois de 1948, 1967 e 1973, os exércitos do Egito, Síria e Jordânia desistiram de atacar Israel, por causa das derrotas militares. E aos palestinos restou uma resistência passiva e pressão diplomática ou o terrorismo. Os primeiros dificultados por Bibi. Apelam ao segundo. A reação é inevitável. Confuso? Menos que a realidade,