Deborah Bizarria > Armadilha do protecionismo continua forte no Brasil Voltar
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Cara Deborah, faço uma observação e exponho uma dúvida razoável: em relação à primeira questão, quaisquer medidas protecionistas devem estar submetidas a uma polÃtica industrial/comercial que as justifique, ordene e ofereça um horizonte para sua existência - e, por óbvio, para seu término. Minha dúvida refere-se ao custo mensal de cada emprego, que você expõe: considerando que cada um desses empregos, em média, não deve pagar 10% desse valor, será que não há algo errado nessa conta?
Marcos Benassi, o senso de humor mais aleatório da Folha. Curto bastante. Mas veja, a colunista chama polÃtica industrial de benefÃcios a grupos seletos, como se isso fosse um erro. Quem explica pra esse povo q estão a dirigir carros, escrever textos e assistir vÃdeos com produtos vendidos por empresas pertencentes a grupos seletos e beneficiados por polÃticas industriais?
O protecionismo é má administração pública. Não é entretanto exclusividade brasileira. Faz parte do rol de medidas 'patrióticas' que o Dr. Johnson identificava como o último refúgio do canalha.
A polÃtica de subsÃdios no Brasil premiou a ineficiência e o clientelismo: o trabalhador, mesmo, não foi beneficiado e muito menos o Brasil: que perdeu participação industrial ano a ano e produtividade.
Foi assim com a informática, e Brasil ficou a reboque do mundo por algumas décadas . Só contra e contra a todo e qualquer tipo de subsÃdios , ele vicia , ele se torna permanente vide zona fraca que não resolveu a miséria de Manaus nem da região norte, que continua seca de qualquer projeto de desenvolvimento .
O Brasil sempre será o eterno paÃs do futuro - sem futuro. O empresáio nacional é preguiçoso e corrupto, não inova, não tem competitivivdade, pois seu produto carece de qualidade principalmente. O trabalhador não tem qualificação e tb não se esforça para tanto, detesta estudar e trabalha por que precisa é igualmente preguiçoso e corrupto, mas se faz de vÃtima do sistema. Temos uma sociedade onde um se julga melhor do que o outro, mas na realidade são todos iguais. Pobre paÃs!
Escrevendo o bes_terol de sempre, educação do trabalhadores, o óbvio, o que os ultra liberais, caso da senhora, nunca falam, é que sem distribuição de renda, seremos, eternamente um paÃs de miseráveis, esses economistas estão distantes da realidade, são apenas burocratas reproduzindo palavras alheias.
Deveriam pelo menos trocar benefÃcio a empresa por maiores salarios aos trabalhadores
Quando foi q americanos e europeus deixaram de ser protecionistas? Sem liderança setorial, nunca houve abertura de mercado. China vem estragando a festa do velho capitalismo sem concorrência, do livre comércio com reservas de mercado (abertura enfiada na goela de paÃses menos desenvolvidos). No dicionário, o verbete SubsÃdio significa Vale do SilÃcio.
Hahahahah, boa. No caso do vale do silÃcio, contudo, consta-me uma prática inteligente de subsÃdios: muito dinheiro pra formação de pessoal, muito dinheiro pra pesquisa e desenvolvimento, tanto em nÃvel básico, quanto em nÃvel de produto. Creio ser um ponto a se discutir, Paulo, que é a boa integração do dinheiro público com planos públicos e privados. Sempre deixando claro: "bom" é pros negócios, outros aspectos sociais mais amplos não nessariamente incluÃdos.
EUA, França, Europa em si, protegem suas indústrias. Já no Brasil a ordem é sucatear e vender na bacia das almas. Empresas altamente lucrativas, como Copasa e Cemig em MG, Sabesp em SP, estão na mira dos governos da direita. Não há investigação federal para esses governos, que logo em seguida aparecem com ações e benesses, fruto da entrega das estatais. FHC liderou essa onda e até hoje a ganância continua.
Economia, pra essa turma, é um acumulado de princÃpios universais, aplicáveis a todas as sociedades. O mundo q se esforce pra caber no manual! A aderência d nossa elite ao receituário desindustrializante busca evitar aqui a experiência observada em todas as economias de alta densidade industrial: desconcentração de poder polÃtico e diversificação de interesses com força representativa. Getúlio não é odiado por ter sido autocrata, já q a mesma turma fez 64. Indústria nacional embaralha as cartas.
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