Demétrio Magnoli > Punição coletiva Voltar
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Não, Israel não trilha o caminho da punição coletiva, ou seus ataques seriam tão indiscriminados quando os perpetrados pelo Hamas. Infelizmente, não há outra forma de alcançar terroristas que usam seu próprio povo como escudo. Foram longe demais e pagarão por isso, para horror dos palestinos.
História e geopolÃtica. Excelente aula!
Tudo começou quando Deus prometeu as terras palestinas aos judeus. Rsrsrsrsrs
Quem mandou prometer a Judéia.
Então fica combinado: o Hamas deu o pretexto pra Israel atacar, cujo ataque foi desculpa pros antissemitas, antissionistas e nazistas saÃrem do armário. Mas tudo observando os mais profundos princÃpios humanitários.
Provavelmente por parte de quem lamenta os mortos ao invés de comemorar a desgraça.
A humanidade é assim....infelizmente, irmão.
Erich Hartmann, piloto de caça alemão durante a Segunda Guerra Mundial e o ás de caça de maior sucesso na história da guerra aérea, disse uma frase que explica muito bem esse ou qualquer outro conflito armado: “A guerra é um lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam se matam entre si, por decisão de velhos que se conhecem, e se odeiam mas não se matam.”
Prezado Demétrio. Que tal considerarmos a criação juridicamente perfeita pela ONU do Estado de Israel como uma agressão perpetuada sob a indiscutÃvel força polÃtica das potências aliadas que compõem o Conselho de Segurança da ONU? Principalmente se lembrarmos que a Palestina de então não era um Estado mas um conjunto de Chefes de clãns, sem qualquer organização que pudesse conter o bem organizado movimento sionista apoiado pela sua diáspora. Foi um choque de civilizaçao.
É sintomático que 50 anos depois haja um ataque árabe a Israel no dia do Perdão. Porque só muita capacidade de perdoar de parte a parte pode dar alguma solução à região. Da última vez houve um acordo de paz com o Egito poucos anos depois do ataque, o que foi surpreendente.
Lá vem o blá contra-identitário. Larga o osso, sô. Quanto respeito às leis internacionais da parte de Israel, né não? Manda quem pode, quem não pode se sacode. Ou explode.
Já matavam palestinos no inÃcio do século 20!! Vide declaração de Balfour!!!
A trágica limpeza étnica programada pelo sionismo é promovida há 75 anos com apoio incondicional dos EUA. Os partidos democrata e republicano estão nas mãos sangrentas dos judeus americanos. Quando a população dos EUA acordar para essa relação esquizofrênica onde o rabo balança o cachorro haverá uma enorme onda antissionista no paÃs
Melhor do que ter o Hamas fazendo isso. Mais história, menos diretório estudantil, camarada.
Bem antes nos anos 20 do século 20 os sionistas já matavam palestinos, destruindo várias aldeias com terrorismo judaico sob as vistas grossas dos ingleses com a declaração de Balfour em 1918 que abria a porteira para entrada de judeus europeus na Palestina !!! Já criando colônias e assentamentos em terras de palestinos!!!
Concordo na maior parte. A frase "Israel não tem o direito de enveredar pela punição coletiva." deixa a entender que Israel não estaria observando esse dever. Eis os comentários desavindos da maioria dos leitores. Uma pena... que tal "Israel não tem o direito de enveredar pela punição coletiva [e respeita essa obrigação]". Seria muito mais em linha com a realidade. Agora, observo: agua, remédios, comida, eletricidade acabou em Gaza há vários dias. Mais ainda tem centenas de foguetes!
Felipe, se Israel quisesse massacrar os palestinos, Gaza não existiria mais. Infelizmente, Hamas usa civis como escudo, mas não pode ser deixado impune ou seria um convite para mais ataques. Os terroristas não deixaram outra escolha a Israel.
Hitler fez escola.
Muito triste. Você acredita que Israel tem o direito deassacrar o povo palestino. Que os judeus são superiores. Vocês não são superiores e vocês não têm o direito de massacrar ninguém. A mesma limpeza étnica que tentaram fazer na Alemanha, vocês estão tentando fazer na Palestina.
A Al Jazeera demonstrou que o foguete que caiu sobre o hospital não é o que foi disparado de Gaza e derrubado pela defesa de Israel; não tenho conhecimento de que esta demonstração tenha sido contestada até agora.
Sério? Estão usando bombas anti-bunker, por que disparariam foguetes? Al Jazeera disse e pronto? Sei.
Complemento: a referida apuração conclui que o foguete que atingiu o hospital NÃO foi disparado de Gaza.
João Ramos, leia novamente o parágrafo inteiro.
Cirúrgico. Excelente artigo.
O que Israel está fazendo não é justiça, mas vingança. O mais absurdo é os EUA se calarem e darem respaldo a essa vingança coletiva contra os palestinos. O governo de extrema direita israelense e o hamas são as duas faces da mesma moeda: um depende do outro para se manterem no poder.
"Punição coletiva é o corolário lógico da noção de responsabilidade coletiva, que imputa a uma sociedade inteira a culpa por atos de um Estado ou governo", afirma o colunista. Penso que isso está mais para "olho por olho; dente por dente". Nada tem a ver com justiça, em resposta à barbárie cometida pelo Hamas. A "punição coletiva" defendida pelo colunista é só vingança mesmo.
A violência de ambos os lados referida no artigo é mesmo exercÃcio de "olho por olho; dente por dente"; ou seja, pura vingança bilateral. Isso é fato. Mas também é fato que o colunista não "defende" a punição coletiva, como assinalei. O particÃpio que utilizei (defendida) foi inadequado. Deveria ter dito "referida" ou "reportada". Errei. Por isso, peço desculpa ao colunista e agradeço aos leitores que fizeram reparo ao meu comentário.
Melhor ler o texto.
Concordo com seu argumento mas não com sua imputação da defesa da vingança pelo colunista. Uma coisa é discordar dos argumentos dele, outra é apontar entre os mesmos coisas que ele não afirmou. Ou então lemos textos distintos...
Ou eu ou vc não fizemos os interpretação de texto
Demétrio esquece de mencionar que essa lógica b., . (não posso escrever a palavra aqui porque não passa na "moderação") é aplicada diariamente em todos os territórios ocupados, especialmente na Cisjordânia.
Quem garante que as autoridades israelenses não sabiam das intenções do Hamas? Se o ataque destes está servindo de justificativa para o aniquilamento ou afastamento do palestinos de suas terras, facilitando posteriormente a expansão das colõnias para as áreas que estarão abandonadas?
Quem garante que sabia? Você?
Com certeza! Da mesma forma que os EUA sabiam do ataque as torres gêmeas mas deixaram acontecer para poder invadir o Afghanistão, e que os aliados sabiam das intenções da Alemanha nazista mas deixaram fazer para enfraquecer a USSR. Ah, esqueci de esclarecer: a terra é plana!
Certamente é um argumento para se refletir. O Bibi nos últimos dias estava na corda bamba e hoje nos refletores.
Caro colunista, o massacre que Israel pratica agora não começou em 07/10. Só para lembrar: Gaza, 2008: cerca de 1400 palestinos assassinados. Gaza, 2014: cerca de 2100. Há 15 anos Israel murou o território palestino e construiu um gueto. Atualmente, este gueto evoluiu aos olhos do mundo para um campo de concentração. A rotina diária do cidadão palestino é de humilhações, intimidações e assassinatos. O ataque do Hamas foi uma resposta a estes crimes.
Ok, interessante justificar o massacre de civis dessa forma.
Consequência pode ser, resposta implica uma validação do olho por olho, argumento que vai nos deixar a todos cegos, embora nesse conflito a cegueira para com a humanidade já esteja presente há décadas...
Essa guerra remonta a muitas décadas; quiçá, séculos. Os estrondos ouvidos em Israel e em Gaza ainda são ecos do tiro desferido em 1995 em Ytzak Rabin, soldado e estadista que compreendera que não existe solução armada para o conflito. Daà que aderiu à corrente que defendia uma solução pacÃfica. Pagou com a vida. Os radicais que governam Israel atualmente tudo farão para inviabilizar a paz. Simplesmente, pensam em anexar todos os territórios palestinos, dando motivos aos radicais, como o Hamas.
"As leis internacionais conferem ao Estado de Israel o direito de autodefesa", o que justifica represália contra o Hamas, diz o colunista. Mas a cabeça do Hamas não estaria em Gaza; mas, sim, no Catar. Então, o raciocÃnio do colunista carece de um fundamento moral. Depois, as "leis internacionais" (Resolução 181 da ONU) garantem a existência de um estado palestino. O que está ocorrendo em Gaza é o "olho por olho; dente por dente" e não visa punição pela barbárie de 7/10. É só vingança mesmo.
Penso que a intensão dos israelenses não é exatamente punir, mas eliminar os palestinos da região. Esses atentados não passa de uma desculpa para tal ação contra os pobres civis palestinos.
V. Torres Filho e Demétrio são uma metonÃmia da mediocridade. A Folha precisa de gente baixa assim.
Um comentário extremamente criativo, eu diria, se tivesse algum significado.
Concordo com o mestre. Só não entendi porque começou o texto com punição coletiva pois se tem origem através de ações de um Estado ou governo temos que os palestinos não tem nada a ver com isso eis que o Hamas não simboliza seu governo ou Estado. Israel, por outro lado, independente de quem esteja no poder tem uma polÃtica de Estado expansionista sobre a Palestina e se aproveitam do terror para expandir seu território usando o medo de seu próprio povo.
Magnolli é Power. Tem de analisar sem emoções, mas antes ver que ele elogia e crÃtica a todas as posições vertentes. Digo isso sem o escabroso, nunca vi defendendo o nazismo por exemplo, mas já vi falando das coisas boas que fizeram a fim de que os alemães acreditassem no caos. No caso de Bozo nunca vi ele falar algo de produtivo.
Ricardo, se você prestar atenção no nome do articulista vai entender.
Ok. O governo de Israel e o de Gaza cometem atrocidades, mas o primeiro é uma democracia e o segundo, uma ditadura cruel, que faz o que quer e esmaga os opositores. Qual povo deveria ser julgado com mais rigor?
Nenhum. Hamas não é a Palestina, Netanyahu não é unanimidade em Israel. Quem deve ser julgado com rigor são os terroristas, pelas suas atrocidades e por ter levado a todo esse horror.
Mais rigor? Mais justiça, isso sim, para julgar aquele que mata mais inocentes!
Democracias não tem passe livre para cometer atrocidades, estas não tem nada de democráticas. E prefiro julgar lÃderes e governantes do que um povo como um todo - o conceito de culpa coletiva é perigosÃssimo, geralmente está por trás das maiores barbaridades cometidas pelo gênero humano
Então uma democracia têm passe livre para cometer atrocidades? Deplorável!
SÃlvio, a "democracia" a que você se refere, assim mesmo entre aspas, esmaga diariamente a população palestina na Cisjordânia, que não é seu território mas o ocupa.
Uma democracia que mata pessoas inocentes e desaloja todo um povo, não é exemplo para nada. Imagina se você tivesse um vizinho democrático, mas que invade suas terras e mata sua famÃlia.
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