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Marcus Acquaviva
Bismarck afirmou que leis são como salsichas: melhor não sabermos como são feitas. O mesmo raciocínio vale para quase tudo o que ingerimos.
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Thiago Cass
Parece que o Marcão não é lá muito fã de cozinha bruta.
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Berenice Gaspar de Gouveia
Certa vez estavamos em Paris e fomos a um restaurante - Monsieur Lapin - obviamente especializado em coelho. Quando entramos, tinha mais de uma dúzia de coelhos empalhados devorando o salão. Saímos e fomos a um pizzaria...
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Ricardo Arantes Martins
Hábitos do povo a serem respeitados. A união vez que comentei e vi que o texto foi removido foi quando comentei sobre os chineses comerem cachorro. Me chamaram de Coisista, de não sei o que. Mas é um fato e a que se respeitar.
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Ricardo Arantes Martins
A única vez, digo
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wilson mazza junior
Lebre selvagem comum nos países como França e Itália
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edilson borges
por aqui, na última páscoa não consegui encontrar o ingrediente principal da coelhada pascoal em lugar nenhum. no fornecedor de anos atrás estava em falta, sem previsão :(
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Marcos Benassi
Óia, Marcão, eu sou muitíssimo favorável à gente se conectar à origem da comida, seja ela com raízes, seja com patas. Mas daí a depenar galinha ou carnear coelho ou boi, tem uma distância: putz, minha lembrança infantil do cheiro de pena molhada em água quente, Jesus da Goiabeira, que bagúio trash... Tirante que é necessária alguma técnica, né? Dá não, meu caro, dá não: deixa os bicho nascendo no refrigerador, já limpos. Ou viremos vegetebas, o que não é mau.
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Marcus Acquaviva
Minha mãe teve uma avícola na aprazibílissima Av. São Miguel, nos idos de 1987-88. Eu era bem pequeno, mas o odor que você mencionou nunca mais saiu da minha memória.
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Jove Bernardes
Foi te ouvir dizer do cheiro de pena molhada em água quente e me saltou o bodum do olvido infantil para entupir-me as ventas. Inferno de eficiência foste tu como acionador de memórias olfativas. Já a visão das penosas brotando nuas, úmidas e pálidas da Maternidade Brastemp - brilhante achado! - é menos pior. Agradeço-te a metáfora, usá-la-ei algures.
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Enir Antonio Carradore
Pior que isso foi voltar da escola aos 11 ou 12 anos de idade e ver que cachorros - esses dissimulados escravizadores de humanos - haviam rasgado a tela do viveiro e matado minha coelha e seus 7 filhotes que eu próprio tirara da toca. Pêlos estavam espalhados no quintal, a indicar que tentaram fugir. Após décadas a lembrança renova o terror.
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Jove Bernardes
Dissimulados escravizadores de humanos é pouco. Faço minha a tua dor e divido contigo meu desconforto com os abusados carimbadores de canelas com seus focinhos gelados, que horror.
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Cláudio José Marabesi
Bom dia,Marcos já q vc está sempre p Atibaia vá ao bar do Tio almoçar
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Rodrigo Cabral
A "Cozinha Bruta" quando encontrou a Cozinha Bruta de verdade, ficou impactado. Engraçado.
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Jove Bernardes
Bingo!
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W Ponciano
Muitos anos atrás minha função era segurar o prato para recolher o sangue da galinha com o pescoço cortado para o molho pardo. E ainda tomava um sermão para não sentir dó pq demorava mais para a galinha morrer. Enfim, era o normal e tinha uma relação direta com a mesa da família. Hoje é estranho as pessoas não conseguirem associar a carne do prato com o animal.
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Jove Bernardes
Sua observação me jogou ligeiro na infância, e senti o baque. Minha finada avó ainda abria o rombo no pescoço da galinha com faca rombuda e cega depois de depenar uma pequena área, a frio, de onde vinha jorrar o sangue em borbotões. Que cena de horror, meu velho, de que há tempos não me lembrava.
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PAULO CURY
por estas e outras barbaridades contra animais, tudo em prol do nosso prazer, que me tornei vegetariano. Desejo que este mercado e outros similares se acabem em um grande incêndio.
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Eduardo Rocha
Em um grande churrasco! Me convidem, por favor.
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PAULO CURY
por estas e outras barbaridades contra animais, tudo em prol do nosso prazer, que me tornei vegetariano. Desejo que este mercado e outros similares se acabem em um grande incêndio.
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Joao Pinheiro
Cresci vendo o almoço ter o pescoço destrinchado antes de ir para a panela, ou ser abatido com punhal antes de ir para o forno. Eram tempos diferentes, quando viámos isso como natural. Não questionávamos, apenas agradecíamos antes de comer. Hoje, reconheço que não tenho a mesma relação com o consumo de carne. Sinto um tanto de dó e culpa, não me parece justo, e diminuo meu consumo de carne a cada dia, com o objetivo de em algum momento deixar totalmente de consumir.
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Tatiana Nogueira
Coelho é doméstico e lebre não pode ser domesticada, inclusive é maior, com orelhas mais cumpridas e as patas traseiras mais fortes e maiores. Pelo visto é coelho, ótima crônica, como sempre!
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