Bruno Boghossian > Democracia oferece um contrapeso à guerra (mas nem sempre) Voltar
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Não há dúvida de que as polÃticas expansionistas do governo de Israel representam seu povo, já que lá as eleições são livres. Mas a ideia ás vezes difundida de que o Hamas governa pela força é uma simplificação. Há certamente muito apoio interno, e os habitantes de Gaza são responsáveis pelos crimes de seus lideres.
O inimigo no caso aà é um grupelho tais como as facções que temos no Brasil, nem por isso o governo faz uma punição coletiva bombardeando a Rocinha por exemplo. O fato é que Israel tem um governo de extrema direita, ideologia da morte e do preconceito. Veja como agiu Obama no caso de Bin Laden. Esse sim era um estadista.
Vivemos uma situação em que não adianta mais trazer fatos brutos para o debate público, fatos que não carecem de interpretações, o Brasil e o mundo estão infestados de bestas humanas que ruminam apenas ressentimentos e dissonâncias para justificar suas cegueiras e suas crenças mais fervorosas. Eh, Brasil doido!!!
Conclusão: a guerra favorece o que os dois grupos tem de pior.
O erro consiste em considerar democrático somente a existência de eleições. Democracia e um bem que se constrói com a educação dos cidadãos, com o reconhecimento do outro como igual em poder e direitos, com igualdade econômica. Como disse alguém, dois erros não fazem um acerto. Uma disputa se faz entre cidadãos iguais sem derramamento de sangue inocente. O uso polÃtico da guerra é destrutivo e desumano. Os que estão de fora são tão desumanos quanto!
Sempre na escuridão e no silêncio fica o debate sobre a opressão sistemática praticada pelo Estado de Israel contra o povo palestino. Gaza chegou a ser definida como prisão a céu aberto. O Estado de Israel foi o carcereiro e agora merece ser chamado de genocida. A narrativa do texto é uma parte importante mas não trouxe a questão central.
É difÃcil, essa Terra de Deus, pós até aqui, sem guerras, Bolsonaro e a extrema-direita quase destruÃram a democracia por dentro.
É... Do outro lado, o Netanyahu tem escolhido um caminho não menos radical e perverso. Usa as armas que têm para exterminar uma população aos poucos, para que ninguém possa chamá-lo de terrorista. E agora, aproveita o conflito para justificar sua violência tentando angariar assim apoio da população. Mas acho que desta vez ele não leva! Oxalá!
Contrapeso ao radicalismo teria sido dar um tratamento humano aos Palestinos. Mas não ,a intolerância, a violência eo total descaso da comunidade internacional levaram a esta situação. O Hamas não surgiu por acaso. Foi criado por Israel.
O Hamas não foi criado por Israel: foi criado por palest inos com apoio visceral do governo dos aiatolás do Irã. Para o Hamas, é uma guerra religi osa, ao estilo do Estado Isl âmico. Sua lógica ocidental não se aplica. A Autor idade Pales tina (Fatah) já renunciou ao terror ismo.
Bruno, percebi, com todo respeito, uma certa ingenuidade nos seus argumentos. Por exemplo: de que instrumentos democráticos Israel usa na Cisjordânia? Lá a Autoridade da Palestina só perde terreno para os Colonos. Outro exemplo da sua ingenuidade: a pesquisa de Ibope feita por Israel sobre a popularidade do Hamas. Será isenta? Agora vamos aos fatos: 11 hospitais de gaza bombardeados, sendo o último com 500 mortos, em um auto-bombardeamento!!!!
A guerra gera uma certa união nacional. No séc. Passado o único Presidente Norte americano que não fez guerra, invasão, um bombardeio ou algo do tipo foi Carter e não foi reeleito.
Israel por exemplo usa o terror para angariar apoio popular pelo medo e aproveita para expandir o território como polÃtica de Estado ao longo de décadas não importando quem vença as eleições
Hamas foi financiado em seu princÃpio por Israel, para ser um contraponto ao Arafat do Fatah e dividir a palestina, como já reconhecido por autoridades israelenses e americanas. Tempos depois, Arafat fez um acordo de paz com o primeiro ministro Israelense Rabin, Arafat reconheceu Israel. Após isto, Rabin foi assassinado por grupo de Israel que faz parte hoje do governo. Esse poder domina indústrias de armas, bancos que financiam armas, impresa mundial, polÃticos...
O problema não é o povo judeu, mas um poder existente em Israel, que se espalha pelo mundo, finanças, imprensa, armas... Já mataran seu próprio primeiro ministro Rabin, após plano de paz com Arafat. Ninguém é acusado de atacar os italianos, ou católicos, quando ataca a cosa nostra ou camorra, mas quem denuncia esta máfia judia, é logo chamado de nazista e antisemita, por alguns colunistas da folha inclusive. Esta máfia utiliza o povo judeu como escudo, assim como o Hamas, ambos os povos sofrem.
Totalmente de acordo!
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