Giovana Madalosso > Canto mal e cada vez mais alto Voltar
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Giovana, seu texto foi um aconchego na manhã de domingo. Acordei sem ressaca das extravagâncias da tarde, noite e madrugada de sábado, quando segui seu script, antes mesmo de ter lido o seu texto. Encontrei dois velhos amigos (cinquentões) para almoço, regado a muito vinho seguido de show na Marina da Glória. Cantamos alto e dançamos como três adolescentes extemporâneas. Injeção de alegria na veia. Felicidade é isso.
Vais descobrir que isso é Paulo Freire na veia, por se permitir criatividade e autonomia. Krenak escreveu que a vida não é util e você o descobre. E tem muito de Wittgenstein na linguagem não modelada, na aceitação do jogo. E o ápice é que a produção destruiu o planeta, que agora precisa valorizar quem não consome, quem se satisfaz com o que tem.
Que texto gostoso de ler!
Maravilha! É por aà mesmo, saber aproveitar o que ainda podemos fazer, mesmo que não tenhamos sido treinados para isso. São investimentos de fundo perdido, onde o ganho é só nosso.
Muito bom. Gostei.
A gente transcende e subitamente como tudo é efemero , como é grande o barato ,viver
Kkkkkkkkkk adorei. Vou aderi e "que tudo mais vai pro inferno" coitado dos ouvidos de quem tiver por perto do meu canto ridÃculo.
Gostei muito do texto!
Muito bacana!
Suspiro. Ando com 44 anos na mesma toada. Buscando mais liberdade e arte na vida. Outras formas de luta.
Me diverti com o texto. Adorei!
Pela leitura do belo texto, não dá para afastar também a idéia da redenção que a aposentadoria carrega. Valeu, Giovana, vou tentar cantar mais vezes no carro!
Giovana, adorei o texto e o trecho " trocando a natureza fugidia dos pensamentos pela solidez da comida". Pode trocar, de vez em quando, "comida" por beijo, abraço, livro, dança, sofá de domingo, aula de yoga, tango, queijo com goiabada e bom café, entre outros.
Trabalho numa empresa em que não só a única obsessão são as metas, como metade da nossa energia é perdida nesses processos infernais de mensuração da produtividade. Tem dias que até tenho a impressão que meu trabalho é apresentar o resultado do meu trabalho, como se eu estivesse preso num loop autorreferente infinito, numa câmara de espelhos metalinguÃstica da cultura corporativa.
Olá, às vezes a gente só precisa ficar no nosso cantinho pra encontrar a paz verdadeira. Pra quem gosta de ler eu recomendo o livro "Cantos", do Golçalves Dias.
Especialmente "I Juca Pirama" e "Ainda uma Vez: Adeus...!"
Do texto aproveita-se o otimismo da jovem autora: 48 anos fazendo o que gosta; mais 48 para fazer o que não gosta.
A vida começa aos 40? Não...! Começa aos 49 (pois 7 x 7 ...!) Mas no caso presente parece ter começado aos 48...! Vai entender...!?
Por isso não gosto de expressões do tipo "aposentado", "inválido" ou semelhantes a estas, visto que, se alcança aquilo que se "é" sendo você mesmo.
Chato!
Eu tenho esse pensamento cada vez que raspo reboco velho, coloco argamassa, massa corrida e pintura. A produtividade é baixa e a qualidade sofrÃvel. Sei que não estou ajudando o PIB do paÃs, mas um dia aprendo.
Excelente artigo! Porque manifestar a humanidade não é sinônimo de contribuir com o PIB!
Ah, Giovana, é bem provável que conheça o filósofo Byung-Chul Han, se não, leia seus livros que também são em formatos A5: "Agonia do Eros" e "Não-coisas" deveriam ser leituras obrigatórias na atual sociedade, infelizmente extremamente virtual e digital.
Cara Giovana, nós podemos fazer tudo... ou quase tudo mesmo. O resultado realmente não é o + importante, a depender das pretensões. Li um livrinho (inho só no formato), "Meditação andando" - Thich Nhat Hanh, não só com ele mas com outras leituras entendi q o importante é o processo. No estar "ligado" naquilo q está fazendo é q está o verdadeiro sabor. Portanto continue cantando cada vez mais alto, e se sobrar um tempinho ouça nas plataformas o álbum do rafael dielos - leonÃdia um sonho dedicado.
amiguinhos, falar de comida é sucesso garantido, até o mais bulÃmico dos magrelos tem sentimento, que seja raiva. e tem sempre a confusão de achar que o cara escreve em 1a pessoa prá falar de sà próprio. é só um recurso prá seduzir o leitor, mesmo que seja pelo avesso.
Quem tem interesse sobre os hábitos mal feitos da colunista?
Os comentários grosseiros sobre esse texto (despretencioso, delicioso e sincero) refletem a inveja rancorosa desses mau-humorados crônicos. Parafraseando Cazuza, vamos pedir Piedade, Senhor Piedade!, dessa gente careta e covarde!
Leia pondé e deixe a giovana em paz conosco
Flávia Não é porque você gosta que o outro não pode desgostar e se manifestar.
Eu gosto. Se não gosta não perca seu tempo lendo, simples assim.
Sua vida deve ser cheia de graça, não é mesmo.
Possivelmente estava acabando o prazo de entrega do artigo, daà teve que se virar em escrever isso.
Por favor. Este jornal não poderia ter colunista menos narcisistas? Gente ignorante e letrada tagarelando de si.
Podia ter leitores mais educados.
A sociedade da produtividade e do resultado é chata por que é acadêmica, regrada, metodológica, mensurável e previsÃvel. Mas você foi altamente produtiva e seus resultados foram surpreendentes, inovadores e altamente recompensadores. Isso foi algo de um valor incalculável por não ser pecuniário, pois nosso coração somente se remunera com a beleza e o prazer de nos sentirmos cada vez melhor.
Giovanna, nossa geração tem o privilégio de alcançar a maturidade ainda jovem. Mérito nosso. Na minha memória de infância, a imagem que tenho de meus pais e avós, na altura da nossa idade, são de idosos reformados que falavam de remédios nas rodas de conversa. Sinto que minhas capacidades intelectuais e até fÃsicas estão no auge, visto que antes eu não cuidava muito bem da alimentação. Nas vésperas de nossa partida vamos ver na geração tik tok o que terá feito para si e para seu tempo.
Muito bem observado
Lindaço texto.
Escreve bem pra caramba! Ter múltiplos interesses é ter riqueza na vida! E o assunto não é a autora, É sobre a coragem de se reinventar todos os dias!
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