Não é de todo absurdo o uso dessa expressão, quando a própria Escritura usa linguagem estigmatizadora sobre Ismael, de quem descendem os árabes: "Gênesis, 16:11 Disse-lhe também o Anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e terás um filho, e chamarás o seu nome Ismael, porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição. 12 E ele será homem [jumento, no original em hebraico] bravo; e a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos."

Marcelo Brum, será? Golda Meir não foi assim depois da Guerra do Yom Kippur.

Pelo contrário, uma vitória rápida seria o que poderia reverter a nova eleição a favor dele. Mas não é ele quem decide; foi declarada a guerra e há um Gabinete de Guerra no comando da Nação.

Incômodo nenhum. Acho triste pessoas no século XXI ainda acreditarem em lendas religiosas e pautarem suas vidas em cima de estórias absurdas.

Todos os árabes, dentre eles, os autoproclamados palestinos, assumem sua origem em Ismael, filho de Abraão, pai do povo hebreu. Daí, toda a querela entre árabes e judeus gira em torno de quem é o legítimo porta-voz de Deus: a Torá ou o Corão, escrito por Maomé.

Você se sente muito incomodado com o Senhor Deus e com quem acredita Nele, né, amigo? Que mal Ele lhe fez? As pessoas não podem exercitar sua fé? Isso é garantido na Declaração Universal dos Direitos do Homem, editada pela ONU, e na nossa Carta Magna de 1988. É o mais alto patamar civilizatório que a humanidade atingiu. Isso não tem nenhum valor para você?

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Wlander, se existia alguma distinção, o Hamas acabou com as alternativas. Acho que ficar fazendo correlações com frases de milênios atrás, para tentar enquadrar pessoas de hoje é a mesma mediocridade que graça entre os radicais das seitas vigentes e dos que idolatram o grupo terrorista. Tendenciosa ou não, usar disso em uma análise mostra somente a vontade de fazer carnaval com o dá lá aquela palha e limitações de argumentação. Se gastou tempo em escrever a coluna, usasse argumento melhor.

Realmente não devemos ser ingênuos em acreditar que os jornalistas escrevem sem viés de ideologia, moralidade ou convicções. Afinal das contas nenhum de nós é assim, e , efetivamente, como identificar com idoneidade quem é isento? Por outro lado, o povo Judeu não dispõe de um Estadista (como as guerras exigem) e sim um político "faca nos dentes" que prega que sabe como resolver isso sem muita conversa. Ele tem a sua disposição o apoio das nações não árabes ricas do "ocidente" e dinheiro.

Uma visão um tanto unidirecional, Mykel, não acha? Que tal ampliar um pouco o entendimento? Netanyahu está muito longe de ser um santo, mas está muito longe do Hamas et caterva. Quanto às especulações, é achar que os israelenses são ingênuos demais, não acha?

Wlander, nesse caso, ele precisa de uma bússola moral para desviar do oportunismo barato. Deixe de ser ingênuo..

Netanyahu é testa de ferro das lideranças judaicas da linha se Ovadia Yosef e outros que não largaram um segundo a busca do terceiro templo, sacrifício do novilho vermelho. Etc . Esse pessoal que destruiu as tentativas de acordo entre Arafat e Rabin, e ainda usaram até de apoio ao Hamas na época. Jogam sujo sem receio algum.

Caro comentarista de texto, caso você não tenha se dado conta, os colunistas ou articulistas são contratados justamente por estar atentos às sutilezas dos fatos e estabelecer relações e análises que nós leitores não conseguimos ou não temos tempo para fazer. Não é exercício de má-fé, é análise de dados e investigação.