Opinião > Respiro argentino Voltar
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A questão central é o baixo nÃvel de democracia e o populismo que se pratica, não só na Argentina, Brasil e vários outros paÃses destas pobres Américas do Sul e Central!
Ou se arrecada impostos para manter esses subsÃdios ou eles devem ser eliminados. Com a inflação absurda e crescente, a hora da verdade chegou para qualquer um que seja eleito.
Um verdadeiro abacaxi, me recordo que quando morei em Buenos Aires, eu me surpreendi com o valor das contas, 20 e poucos pesos o equivalete na epoca a 5 ou 10 reais, enquanto no Brasil aquela mesma conta custaria uns 100 reais, na epoca morava no Palermo, bairro de classe media alta, esse subsidios são pra todos, inclusive pros super ricos de Puerto Madero, na epoca a Cristina queria cortar os subsidios para classe media e ricos, mantendo só pra baixa renda, porem foi chamada de populista,
Ou seja, subsidio só é populismo se for para pobre, quando são pra todos, ninguem reclama. Enfim, resolver esse problema vai ter muito dedo no.. e gritaria.
O que fazem os argentinos para serem piores do que nós? Pelo menos aqui havia uma "frente democrática e progressista" para o segundo turno. Claro, claro, pode-se afirmar que num dos polos das eleições daquele paÃs tem um candidato, cujo principal conselheiro polÃtico é um cachorro morto que, no passado, já foi leão em arenas de gladiadores romanos, mas isso não elimina a possibilidade de continuidade da tragédia, também romana.
Chamar Milei de ultraliberal é um despropósito. Milnei é um agente da barbárie estilo Trump, Bolsonaro e que tais.
O problema da Argentina são os subsÃdios que perpetuam a inflação e que levam o tesouro à falência. Sem resolver isso é impossÃvel mitigar o problema econômico. Alguém acredita que um peronista conseguirá apoio no Congresso para resolver isso? Continuaremos a ter uma Argentina sem credibilidade e em decadência.
Até onde consigo acompanhar e compreender entendo que os problemas econômicos da Argentina são estruturais e em um ano Massa conseguiu aliviar o peso dos efeitos nas costas da população. É mais fácil confiar em planos de médio e longo prazo de reforma do atual ministro e nas medidas de curto prazo de contenção dos efeitos da crise no dia a dia, do que apostar na proposta do Milei de destruição das estruturas sem clareza do que se vai por no lugar.
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