João Pereira Coutinho > Mortes cerebrais Voltar
Comente este texto
Leia Mais
impulso ético conceito interessante em grande rhitha seghatto
lembrei de um conceito em seghatto , rhita o que ela chama de impulso ético .... e também recomendo os livros de ayhan hyrshy alli , que me ajudaram a entender o islã de nossos tempos, mas não a guerra
DifÃcil entender como existam tantos que defendem regimes ditatoriais extremamente violentos, como o governo iraniano, ou organizações terroristas como hamas ou hezbollah, mesmo sabendo que o assassinato e prisão de mulheres por motivos futeis, como o descrito na reportagem, é pratica habitual e aceitável por eles. Bem como a perseguição de homossexuais e outras minorias. Não se deve entender tais práticas brutais costumazes como meio de defesa dos valores e da cultura de um povo.
O Hamas é uma organização terrorista islamita de extrema- direita. Assim como o Estado iraniano, o Hezbollah, a ISIS ou o Boko Haram, entre outros. Eles não têm intenção de defender os palestinos, senão de utilizá-los em sua tentativa de expandir o islamismo em todo o Oriente Médio só para começar. Não devemos ter ilusões.
Assassinato é assassinato, não tem justiça, talvez vingança. Matar israelenses e matar palestinos eh matar gente, não há justiça nisso. Não há justificativa. Não há humanidade. Desumanos são os que matam com um sorriso, saboreando cada morte. Se acham vingados matando inocentes porque são daquela etnia ou são pretos ou vermelhos. Não há lado certo na matança.
A justificativa islamita em matar outros povos e deixar matar e matar os seus próprios é o objetivo de implantar a prática de uma religião em sua expressão mais profundamente fundamentalista.
Bárbaros são os outros, né? Já deu uma olhada nas taxas de feminicÃdio do seu querido Ocidente, da América Latina, para a qual não precisamos voltar 500 anos pra nos depararmos com violência absurda? Mas a gente sabe de sua indignação seletiva com a barbárie, a fim de justificar o massacre do povo Palestino. Afe, essa dicotomia me lembrou a representação do árabe nos velhos filmes de Hollywood.
Em nenhum momento sugeri admirar o mundo árabe, que não considero um "oposto". Só procuro ter cautela com a transposição de males a determinadas culturas sem que acudemos dos nossos próprios, que não ficaram no remoto passado de Calvino. No contexto atual, intitular a violência árabe (ou do Irã) sem a contrapartida do massacre que Israel está realizando, é evidenciar um algoz e sorrateiramente omitir a absurda truculência que o Ocidente vem endossando.
Claramente o Sr. Chiara seleciona a vÃtima pela qual tem mais apreço, em detrimento de outras que não perfilem suas preferências...neste caso, a suplantar a bobagem que, de fato, é a idolatria ao modus vivendi occcidentalis, propagada nos filmes, etc., infantilmente o comentarista sugere admirar o seu justo oposto, o modo oriental, ou do oriente médio, como queira. Esta dicotomia é tão conservadora quanto Maomé, que para prejuÃzo da humanidade dizia: "o inimigo do meu inimigo é meu amigo".
Me parece que o Sr. Chiara não leu atentamente o texto comentado. A toda evidência seu autor denuncia justamente a dicotomia de conveniência, que o o Sr. Chiara convenientemente ignora. O livre pensamento é mesmo uma afronta...
Até que enfim vejo alguém de bom senso .A menina levou um susto e morreu. Na Europa o racismo chegou ao ápice ,mas isso não dá IBOP. Isral matand bebês e foda=se
O esforço para normalizar o genocÃdio palestino é patético.
Uma reflexão lapidar. Parabéns e obrigada, é só o que posso dizer.
Temos neste artigo muito bem-escrito, um magnÃfico exemplo da vertente mais sutil da campanha pró-Israel que domina o Ocidente. O autor relembra o obscurantismo antigo do Ocidente, não abordando o atual e muito menos o que há em Israel, ligando-o ao que vigora no Irã, que é aliado do Hizbollah, que é inimigo de Israel, logo os inimigos de Israel são obscurantistas - quando não abertamente terroristas - e não merecem o apoio dos progressistas ocidentais. Simples, não é? Como negar tais fatos?
Dannielle, você reparou que escreveu "É o obscurantismo completo", não "É obscurantismo completo"? O artigo definido implica que se trata do obscurantismo maior, total, absoluto, nada poderia ser mais obscurantista! A morte da moça por não usar o hijab do modo adequado foi sim um crime absurdo, uma estupidez que só faz enfraquecer o regime iraniano, mas não é mais obscurantista do que a morte de milhares de pessoas, inclusive de jovens e crianças, que deram o azar de serem árabes perto de Israel
E enquanto isso segue a limpeza étnica nas terras antes ditas dos Palestinos, mas hoje em poder dos judeus. Alguém acha que esses assentados um dia sairão dali para dar lugar aos antigos moradores? E qualquer um que defender o legÃtimo direito do povo palestino em ter seu Estado é tachado de antisemita pra baixo.
O maniqueÃsmo é seu mesmo.
Bom ponto, mas o assassinato da menina por não usar véu foi agora. Você precisa considerar isso também. É o obscurantismo completo.
Religião é dogmática sim.
Em nome de Deus podemos matar criancinha. Deus disse a Moisé que quando entrassem na terra dos filisteus deveriam matar todos ao fio da espada e não deveriam deixar nem as criancinhas. Esse foi o vosso bom deus.
Tudo é permitido em nome da religião ou Deus. a Inquisição criada em 1453-1476 pela igreja católica tem seu lado escuro que poucos falam. Religião é ruim, é dogmática, porem o medo deixa os adeptos calados. Graças a Deus sou ateo.
A prova maior que a esquerda brasileira não é identitária é neste caso Palestina- Israel, quando no pais judeu é liberado o aborto, a maconha, o casamento homoafetivo, as fazendas são coletivas e o professor é o maior salário do paÃs, no pais árabe é totalmente o contrário. Mas o caso não é este, pois independentemente da polÃtica de costumes, o que se trata é de existência de um pais do povo palestino que está sendo dizimado por Israel..
Muito bem notado.
Perfeito. Leitura prazerosa em tempos interessantes. E como Israel conhece a fundo o desejo dos terroristas palestinos, busca varrê-los do mapa antes que o contrário aconteça.
Nilton, você reproduziu direitinho o discurso oficial, já merece a medalhinha de bom aluno com fitinha azul e branco. Agora, pense só um pouquinho: quem tem condições reais de varrer quem? O lado com uma das melhores, mais competentes e bem-armadas forças do mundo, contando ainda com todo o apoio das potências ocidentais, principalmente com o apoio total e absoluto dos EUA, ou um bando mal armado (os foguetinhos deles são primitivos) que se esconde em subterrâneos de uma prisão?
Tudo começa por separar o Hamas da Palestina, o Hizbollat do LÃbano, as FARC da Colômbia e o IRA da Irlanda. Não se pode punir um estado, sua população e crianças, pelos seus terroristas. A discussão fica muito mais complexa, mas também mais justa. É o conceito de resposta proporcional.
Coitada da garota iraniana...além de morta barbaramente, seu infortúnio é utilizado por esse paspalho anti islamita em sua cruzada pró Israel. Insiste em associar a condenação da polÃtica de governo de Israel a antissemitismo. E eu achando que, finalmente, ele ia dar uma dentro...
E, decerto, você inferiu que a palavra infortúnio, nesse caso, é um eufemismo à violência sofrida pela garota do Irã e que eu passei pano para o que fizeram com ela...rapaz, a limitação interpretativa por aqui nunca de me surpreender...
Pelo que entendi você morou no Irã e voltou completamente doutrinado. A ponto de o assassinato da menina virar um "infortúnio". Você só pode estar brincando. Não pode ser sério. O assassinato de palestinos é uma tragédia, um horror. Já a antagonista de seus Ãdolos tem seu assassinato transformado em um "infortúnio". E por aà vai...
Zzzzz zzzz Zzzzz zzzz
Pelo visto antiislamismo pode ser publicado livremente na FSP.
Os protestantes de hoje estão abraçando o fascismo.
Caso muito triste e condenável. Todo fundamentalismo é odioso, Há casos que fundamentalistas têm o desplante de se achar o povo escolhido por Deus e ter direito bÃblico sobre uma região tendo procuração divina para massacrar o povo originário numa limpeza étnica que dura 76 anos.
Mas, sejamos honestos, alguns fundamentalismos parecem te soar mais graves que outros. Até o politburo mudar de opinião. Aà você muda junto.
Olha só, um Português (expan)sionista falando em 500 anos atrás, mas não é para retratação. É para nos alertar dos perigos do Irã, meio milênio "atrasado" em relação ao ocidente. Sabemos na pele o que é feito com os atrasados, ou são catequizados ou exterminados. Ele começa simulando pesar e indignação pela jovem morta, ignorando que enquanto escreve bairros inteiros com jovens são varridos do mapa, mas é no fim que a verdadeira indignação aparece: "a polÃcia, de braços cruzados, nada faz".
Pior que o caso dessa jovem é a situação do povo palestino com 6 milhões de refugiados cujas famÃlias foram expulsas das suas aldeias e vivem em campos miseráveis. Gaza cercada há anos por terra ,céu e ar recorrentemente bombardeada com bombas de fósforo branco destruindo hospitais, escolas,igrejas ,mesquitas Cisjordânia recheada de assentamentos irregulares habitados por fundamentalistas fortemente armados e cercada por muros altos vivendo um apartheid odioso, São 76 anos de genocÃdio. BASTA!
Nunca vi tanto antissemitismo, escrito. Fosse feita a contagem, viraria 'palavra do ano'. Antissemitismo é uma palavra ruim para descrever o que acontece agora porque ela emana uma sombra de nazismo a qualquer crÃtica que se faça à s ações de Israel nesta crise e muitas são, obviamente, criticáveis...
Sim, de acordo. Li somente agora seu texto sobre o 11 de setembro. CertÃssimo, a guerra é a suprema loucura. E há 20 anos vi intelectuais que respeitava defenderem a invasão do Iraque, como se a democracia pudesse ser exportada pela força. Profissionais imaturos, incapazes de fazer o mea culpa, como Kaplan. Decerto não aprenderam nada. Nesse sentido, muito oportuna a proposta (derrotada) de Lula, ao ressaltar as razões humanitárias no âmbito da ONU. Um dia o mundo acerta.
O fundamentalismo religioso do Estado Islâmico xiita do Irã baseia-se no terror para impor sua ideias. Como conviver com a cultura de um povo que é dirigido dessa forma?
Essa história de confundir todo um povo ou uma cultura com um governo vive se repetindo ao longo da história, e sempre com consequências lamentáveis... Aliás, boa parte da discussão aqui está contaminada por este tipo de "raciocÃnio"
Por que não experimenta? Tive essa experiência, por razões profissionais, por oito meses. Tente sair um pouco da bolha doutrinadora ocidental e terá belas surpresas.
O texto está bom, mas sempre há essa insistência de confundir a crÃtica à Israel e ao sionismo, com antissemitismo, e daà é um passo pra associar a Palestina com o nazismo. Uma falácia e tanto. Os Estados árabes são em grande parte teocracias autoritárias obscurantista e antagônicas aos direitos humanos. Mas Israel está cada vez mais parecido com isso. Por fim, não entendo como se pode ainda falar do direito de Israel existir, quando é a Palestina que está sendo varrida.
A resposta a seu importante questionamento está ali no meio do "texto" (propaganda). Gaza/Palestina já era, virará um imenso campo fértil irrigado com sangue e corpos de inocentes. Os estagiários de Goebbels e proxys do nazisionismo já estão mirando e plantando a semente para o próximo "inimigo da vez", que ameaça a "existência" de Israel, no caso Irã.
Tinha uns amigos da esquerda. E quando o Xá caiu, festejaram como uma Copa do Mundo. Pensei, só pensei: polÃtica e religião? Não dá certo! Eu me achava sem sabedoria intelectual,e que os meus conhecidos eram mais sábios que eu. Hoje percebo a incoerência da esquerda. Quanta falta de saber intelectual ou não saber pensar mesmo.
A pouco tempo um supremacista branco por aqui só dava entrvusta com um negro postado atrás. Era como tapar o sol com a peneira. Mas a massa, sempre falida, engole o pacote sem engasgar e não percebe o algoz que a espreita.
É sempre condenável a violência e desproporcionalidade do governo do Irã contra as mulheres por simplesmente não aderir a uma norma religiosa ou cultural. Ou contrário do que dizem os apologista do Islã, a morte de uma adolescente não é uma defesa legÃtima ou justa de uma crença ou doutrina. Em vez disso, é um ato bárbaro que vai além de qualquer razão religiosa ou moral. Ações violentas como essa não devem ser encaradas como representações autênticas de uma doutrina ou fé. Delenda Hamas.
Alexandre, o Coutinho deve estar explodindo de orgulho pelo sucesso estrondoso deste artigo: pleno da mais justa indignação moral, você começou falando (mal) do Irã, passou para o Islã e finalizou com uma adaptação da frase clássica: "Delenda Hamas!". Perfeito! Medalhinha com fitinha azul e branco para você. Fique tranquilo, Gaza terá o mesmo destino de Cartago: o Hamas será destruÃdo pelas gloriosas tropas de Israel. O resto da população vai junto, mas é o preço da Paz!
Texto bom de ler.
hijab significa uma identidade, isto foi conveniente para restruturar algumas nações. No mundo ocidental o hijab é o homem branco bem vestido. A pratica identitária existe desde de sempre, era necessária para ser admitido em uma tribo. Quanto mais o mundo se abrir, mais se integrar, mais as culturas fundirem, maior probalidade de se tirar o hijab, O conservadorismo vai manter o hijab, nas suas formas, em diferentes culturas.
Meu caro, não se trata de usar ou não como uma gravata. Mas de matar quem não usa.
Fanatismo e ignorância são irmãos siameses do sadismo. Enquanto o Brasil sucumbe à sordidez macabra do narco-milicianismo e das Hamas organizadas do futebol, os povos do Oriente Médio exercitam o gosto pela guerra insana, desde o império otomano.
Marie, não estou defendendo os obscurantistas do oriente, mas seria importante que você compreendesse que toda esta maravilha das democracias ocidentais é muito menor e mais recente do que você deve pensar. Liberdade é uma coisa profundamente ameaçadora: poder fazer o que quiser com sua própria vida é para poucos, lamentavelmente. É por isso que se vê tantos revertérios no processo civilizatório, principalmente os advindos da religião. Por que você acha que gente como o Trump tem obtido sucesso?
Armando, os povos do Oriente Médio eram vanguarda qdo o Ocidente vivia nas trevas medievais. Mas depois do Renascimento as coisas se inverteram, Ocidente florescendo e Oriente se afundando nas trevas. As mulheres do lado de lá, obrigadas a véus, casamentos arranjados, (muitas delas) e outras atrocidades ainda não chegaram ao século XV. Seis séculos atrás de mim.
O Brasil é uma imensa Faixa de Gaza...! Organizadas no Futebol, Viva a Torcida Jovem do Santos Futebol Clube, é o reflexo da imensa Faixa de Gaza. Na hora que a cbf,stjd, passar a punir os Clubes por atos de seus torcedores dentro e fora dos estádios, as uniformizadas passarão a respeitar o próximo.
os povos do oriente médio trouxeram conhecimento e ciencia ao hoje denominado mundo ocidental desenvolvido. Foram com os conhecimentos dos arabes, algebra e navegação, levado a europa mediterranea, que o novo mundo foi construido. O imperio Otomano foi uma resposta ao imperio romando cravado no oriente. O demonio reina aqui e lá.
Muito bom. Até a Inglaterra pode não ser segura à s vezes. Inspirado pela guerra, reli recentemente o livro 'Sem Olhos em Gaza' de Aldous Huxley, escrito no perÃodo entre guerras do século passado. Há uma cena em que o personagem principal recebe uma carta anônima dos 'Ingleses patriotas', advertindo-o a parar com suas palestras pacifistas. Coincidência ou não, logo após a publicação do livro, Huxley se muda para os EUA.
Excelente matéria. Parabéns
Caramba, impecável!
Excelente artigo, João!
Não que o que aconteceu à estudante não seja uma tragédia. Mas "nós, os ocidentais" sequestrávamos, traficávamos e escravizávamos seres humanos há pouco mais de 100 anos. A igreja e o estado não eram apenas omissos, mas atuaram diretamente para perpetuar o regime escravocrata.
Perfeito!!!
JP sendo JP. Salvando a folha.
Muito bom!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
João Pereira Coutinho > Mortes cerebrais Voltar
Comente este texto