Opinião > Há equivalência moral entre Israel e Hamas? Voltar
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"Do rio que tudo arrasta e destrói/ se diz violento/ mas ninguém diz violentas/ as margens que o comprimem." Bertold Brecht. Não dá mais para usar a "carteirinha de vÃtimas do holocausto", quem pratica limpeza étnica em nome da "solução final" em Território Palestino.
Eu sinto asco de quem defende o Hamas, de quem vê essa organização terrorista como um mal necessário para infligir dor e destruição à Israel. Mas, também, me pergunto: será que as duras restrições impostas por Israel à Faixa de Gaza não incentivam, catalisam e geram engajamento para essa organização terrorista? Pois é reportado que Israel dificulta até a entrada de remédios e comida para a população presente na Faixa de Gaza.
Há 1 hora Os chamados progressistas agem com dois pesos e duas medidas ao defenderem os palestinos. Na verdade, é um antissemitismo camuflado. O povo tibetano reúne todos esses requisitos: tem idioma próprio, religião, cultura e tradições Ãmpares, e tem até mesmo alfabeto próprio! Seu território foi invadido pela China Continental, que os oprime com mão de ferro. Cadê a grita internacional? O mesmo se aplica ao povo assÃrio, aos curdos, armênios, ao povo basco, aos esquimós ("innuit") etc.
O Hamas é um grupo terrorista teocentrica em seus dogmas e religião, perdida no ódio e gera apenas caos e morte. Israel por sua vez desenvolve há décadas uma polÃtica de Estado (a médio e longo prazo) onde usando o medo com sua própria população vai aumentado seu território, usando de tempos em tempos esses terroristas como desculpas para tomar o território dos outros. Esta polÃtica de Estado de Israel e o Hamas são ambos repugnantes.
E a morte de civis na Cisjordaniana? E o Avanço de Israel no norte da Cisjordânia, com retirada de população local e ações militares? Não tem Hamas por lá.
Muito bem lembrado!
Falar de moralidade com relação a um estado que refutou todas as resoluções da ONU com relação à causa palestina e hoje bombadeia dia e noite população cercada e indefesa é um ato de cinismo.
Mais uma vez observo que as pessoas, na sua sanha de vingança, fazem uso de palavras sem nenhum critério. É, no mÃnimo, uma atecnia rotular o tratamento dado pelo Estado israelense aos árabes de Gaza e da Cisjordânia como apartheid. Historicamente, o termo define uma segregação de etnias em um mesmo território, como foi na Ãfrica do Sul. Sem falar que o parlamento de Israel, Knesset, concede assento a cidadãos de etnia árabe há muitas legislaturas. Existem partidos polÃticos que os representam.
O advogado Mike Godwin formulou em 1990 a chamada Lei de Godwin, que critica a banalização de analogias nazistas, uma espécie de preguiça intelectual de quem compara o opositor ao "Führer": "Conforme uma discussão online se prolonga, a probabilidade de uma comparação envolvendo nazistas ou Hitler se aproxima de um". "Mutatis mutandis", o mesmo raciocÃnio se aplicado ao termo "genocÃdio" empregado nos comentários aqui. Desrespeito para com as verdadeiras vÃtimas de genocÃdio.
Joel, a Lei de Godwin está sendo usada nesta guerra, disfarçada. Dizer que uma pessoa é 'antissemita' é o que senão evocar 'nazismo' nela? Existe diferença grande entre aqueles que sofreram na mão de Hitler e os que hoje fazem sofrer os palestinos, mesmo assim os segundos evocam esse sofrimento dos antepassados como justificativa. Foi boa lembrança da Lei de Godwin - quem não tem argumento chama o outro de nazista... Ataca e diz que está se defendendo...
Muita conversa, Joel, para, na verdade, tentar justificar o total desrespeito pelas vÃtimas deste real genocÃdio e aparthied contra o povo palestino, condenado por judeus e não judeus do mundo inteiro. Deus salve a Palestina.
Errata: o mesmo raciocÃnio se aplica
A indagação traz uma questão ética, moral e filosófica interessante. Somos mais tolerantes às ações do que a consequência desses atos. A resposta violenta de Israel aos ataques do Hamas tende a ser menos impactante do que as atrocidades cometidas pelo grupo terrorista, embora o resultado seja idêntico: a morte de civis inocentes. Entre a deontologia e o consequencialismo, torço para que a sensatez e a ponderação conduzam israelenses e palestinos à paz, resultado final que importa.
Vamos então à equivalência: o Hamas matou mil e quinhentas pessoas em Israel e a resposta do estado judeu já ceifou sete mil vidas, além de mais de vinte mil feridos, sendo um terço das vÃtimas crianças, sem contar a destruição de hospitais, escolas e tudo o mais. O sufocamento de 2,3 milhões de pessoas em um território cercado e bombardeado o tempo todo é o quê? Não encontro outra palavra além de genocidio.
Artigo no máximo meio certo. Não há equivalência moral mesmo. Mas, dizer que o sofrimento dos palestinos é causado pelo HAMAS é de uma hipocrisia sem fim. Não padre, pastor, rabino, sábio do Sião, ele é causado pelo apartheid em que vivem essas pessoas enxovalhadas do seu território pelas guerras e assentamentos.
Os palestinos de Gaza que fizeram essas ações são mais que terroristas, são psicopatas. Ser capaz de atirar em pessoas desarmadas apenas porque elas estão vivas é comparável aos assassinos em escolas. O que deve ser discutido é o que fazer a respeito. Eles estão bem entrincheirados e uma operação terrestre representaria uma grande perda de vida aos israelenses.
Estão praticando genocÃdio. E não venham mais com vitimizacao , ninguém aguenta mais essa história. Somos palestinos.
Essa é a religião que o Sr. prega rabino? Não vejo Israel se "defender", vejo o contrário. Somos palestinos!
Que moral pode ter um Estado terrorista, criminoso de guerra como Israel, que nunca respeitou as resoluções da ONU e nunca aceitou nenhuma iniciativa de paz? Você é um sionista patético!
Qualquer analista em sã consciência e honesto, reprova os atos do Hamas; terrorismo. Todavia, há uma questão seminal silenciada: o direito palestino. Por que essa campanhma desvelada de apagamento da memória histórica, por conseguinte, uma negação da existencialidade e da autonomia Palestina? Lembro, a criação do Estado de Israel incorreu na invasão de um território ocupado, expatriação de 780 mil famÃlias palestinas e assassinatos em escala. Israel só é o "bom mocinho" no imaginário alienado.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Vcs nunca publicam nada q posto. Publicam apenas comentários antesemitas
Uma das falácias mais recorrentes consiste no uso da "moral" para justificar qualquer coisa. Moral não é absoluta. Existe a moral católica, a moral cÃvica, a moral dos ladrões e dos assassinos. Evidente que não pode existir equivalência entre a moral de antagonistas. Mas a questão não é essa. A questão é se uma ou outra moral são justificáveis diante de um princÃpio maior, o da humanidade.
Prezado Rabino sugiro que o senhor reflita porque as pessoas comuns no mundo inteiro tem apoiado os palestinos? Porque Israel é apoiado somente pelos poderosos? Talvez o senhor conclua o que se opõe ao que o senhor chama cegueira ideológica é a visão interessada. Interessada em vender armas, interessada em ter um local de influência em uma área estratégica, interessada em atender os investidores e pessoas iluminadas.
Prezada Ruth, concordo com você. A CNN e a Globo fazem uma propaganda intensiva em favor dos Israelenses. Mostram repetidas vezes os ataques do Hamas, mas não mostram as covardias de Israel.
Prezada Ruth, o que temos visto é uma condição insustentável imposta ao povo palestino por Israel. Um estado sionista nunca vai dar certo, porque é excludente por origem. Assim, estamos diante de um problema muito complicado, cuja solução com certeza não é a guerra. Convido a todos a pensarem como podemos colaborar para uma solução favorável a ambos os povos palestino e Israelense.
Existe uma guerra de informação. E rascismo em relação aos judeus desde o inÃcio do cristianismo
A questão moral levantada no artigo não pode ser observada apenas a partir do ataque terrorista do Hamas. Não se pode isentar Israel, como pretende o rabino. Israel descumprir acordos, ocupou toda a palestina com seus colonos e constrangeu o povo muçulmano ao gueto absurdo da Faixa de Gaza. Terrorismo de ambos os lados, ainda mais comparando o número de mortos lá e cá.
"Nenhum judeu torturou, sequestrou ou decapitou algum civil alemão após a Segunda Guerra Mundial.". A parte da decapitação não sei, de ambos os lados, mas o resto, acho que o prof. Samy nunca ouviu falar do Mossad pelo jeito.
Eu escrevi uma segunda parte para a resposta, mas pelo jeito, o moderador (vulgo "cen sor") do fórum de respostas da Folha resolveu não aprovar ...
2/2 Joel Domingos, o que é aberto ao debate é se os na zis tas que conseguiram fugir para a América do Sul depois da segunda guerra podem ser considerados civis ou ainda eram militares quando foram capturados pelo Mossad. Dois livros que contam como são as operações do Mossad, que envolvem sequestro e tortura em alguns casos sim: "Spies with no Country" de Mattie Friedman e "Mossad ..." Michael Bar-Zohar e Nissam Mishal. Volto a escrever: não prego ódio a ninguém, mas a verdade precisa ser dita.
1/2 Joel Domingos, primeiro, sobre a sua pergunta, ódio a qualquer um pela etnia é errado. Ponto. Onde no que eu escrevi passa esta impressão que estou pregando ó dio aos judeus? Confrontar alguém com uma informação (referências do que eu escrevi na continuação da resposta. Provas, isto nunca vão surgir, não de mim, como não há provas da decapitação de nenhum dos lados, como eu escrevi.) Ou você não entendeu o que eu escrevi ou está fazendo a interpretação que mais lhe convém.
É uma hipótese (para poder justificar o ódio aos judeus) ou é uma certeza? Se for esta ultima, onde estão as provas?
É o povo escolhido por Jeová. Moralmente são impecáveis.
Não confunda povo de Israel com o Estado terrorista de Israel! Você está fazendo mal ao povo bÃblico!
Lembro do clássico "O Ovo da Serpente", de Bergman. Nas inesquecÃveis palavras do Dr. Vergerus, personagem capital da trama, "É como o ovo da serpente. Através das finas membranas, você pode claramente discernir o réptil já perfeito". Por sinal, o filme também versa sobre inimigos do povo judeu. Vc não vai esperar a serpente crescer para lhe morder: inocular seu veneno. Israel não vai ficar refestelado "No trono de um apartamento Com a boca escancarada, cheia de dentes Esperando a morte chegar"
Os assentamentos de judeus em terras palestinas equivalem a dirigir na contra mão em alta velocidade numa rua de pedestres. E de acordo com o rabino é não intencional. O governo Netanyahu é tão terrorista quanto o Hamas, e ambos merecem repudio.
A solução única é retirar todos de Gaza. Fazer um Estado vizinho é defender o extermÃnio dos judeus porque com as limitações que sofrem, ainda adquirem armas e mÃsseis, imagina se forem paÃs autônomo. É hora do mundo fazer mudança e tem terra, inclusive no Brasil.
oops, desculpe, entendi errado.
Veja só o que quer este leitor... o extermÃnio dos judeus...
Pelo o que entendi só pode extermÃnio de palestinos. De judeus não
Perfeito, Rabino. E é o que mais "vemos" por aqui: cegueira ideologica, além do antissemitismo.
o rabino utilizou a fake news dos bebês decapitados e você diz que é perfeito? E ainda chama os outros de cegos? Ele diz que judeus não torturam ou matam, mas e o Mossad, serviço secreto de israel, que sequestra e comete assassinatos fora de israel? Perfeito, novamente?
Xiiiii, seu Samy, repare: não colou. As/os colegas leitores da folha não são bocós, não. Sugiro tentar na outra Folha, a Universal.
Bem, seu Samy, é direito inapelável cada lado se defender com o discurso que tem na manga, né? Mas eu já tô de saco bem cheio de resmungo de "autodefesa": orra, todo dia dou uma paulada no vespeiro; quando me voa o enxame na cara, e meto fogo na colônia, ah, autodefesa. Ora, seu Samy, Israel é *um Estado*, (com obrigações, portanto) há décadas descumprindo decisões internacionais e pisando na bola. AutocrÃtica não queima, não machuca, não dá câncer, não. Ajuda, inclusive, a resolver problemas.
Que trucada mano!
Duplipensar - Então atacar é se defender ? Dirigir carro é a mesma coisa que disparar tiro de canhão e jogar bombas de avião ? No livro do Orwel tinha o Ministério da Verdade que divulgava essas teses estranhas...
Me lembro de uma regra básica do futebol: “A melhor defesa é o ataque.”
Defesa é uma coisa... Limpeza etnica e ocupação ilegal de territórios usando o legÃtimo direito de defesa como desculpa é outra coisa.
O que o Hamas fez é inaceitável, todos concordamos, mas o rabino faz um recorte conveniente da história que coloca Israel como vÃtima de terroristas, enquanto sabemos que pode até ter sido vÃtima nesse recorte da história, mas é vilão quando vemos o todo, pois há décadas destila crueldade contra o povo palestino.
Cegueira ideológica é negar os crimes que Israel comete contra civis palestinos a décadas.
Pra haver equivalência moral é preciso executar as mortes da mesma maneira? Jogar bomba é mais moral do que fuzilar alguém a sangue frio? Expulsar pessoas de suas terras e submetê-las a um regime de humilhação é mais moral do que matar famÃlias aleatoriamente? Pura retórica. Os dois são igualmente amorais. E o terrorismo foi praticado pelos dois lados.
Escreveu certo, mas como se vê em alguns comentários, a cegueira ideológica persiste. Lamentável é que estes cegos, provavelmente, estavam alguns meses atrás defendendo a democracia no Brasil, mas cegamente escolhem o lado errado contra Israel.
Não se trata de ser contra Israel! Trata-se de distinguir entre Hamas e Palestinos que têm direito a autodeterminação, direito à vida! Retaliações que não fazem esta distinção é barbárie! Terrorismo deve ser combatido e repudiado, nos limites da civilidade!
Respondendo à pergunta do tÃtulo: Não há equivalência. Israel ocupa os territórios palestinos, mata palestinos diariamente, toma suas terras, demole suas casas, mantém milhares de prisioneiros, incluindo menores, etc. A equivalência não seria com o Hamas, se é que me entendem.
Se a equivalência não é com o Hamas é com quem, então?
É impressionante o cinismo desse discurso surrado de dizer que o que Israel está fazendo é se defender. Não é. É genocÃdio mesmo. E tal como o Hamas, está assassinando mulheres e crianças aos milhares e sem ter a coragem de enfrentar o Hamas frente a frente. Israel não está combatendo o Hamas: está combatendo o povo palestino, aquele mesmo que Israel ocupa, humilha, discrimina e mata há mais de cinquenta anos. Querer defender essa barbárie, tão ou mais grave do que a do Hamas, é hipocrisia.
Temos que condenar sim o Hamas pelas atrocidades que faz. Mas e as bombas de Israel em prédios civis matando os indiscriminadamente mulheres, crianças , idosos, como se chama isso ? Direito de defesa ? Porque grupos extremistas ou terroristas tem se fortalecendo ? Não seria justamente pela postura que Israel vem tendo , com relação aos palestinos ? De cada vez mais expulsar eles de suas terras ?
Horrivel o que o Hamas fez. Horrivel o que Israel te feito.
O Hamas é um grupo terrorista e o Estado de Israel comete genocidio com Ãmprobo Palestino a 50 anos. Sem cegueira ideológica, só verdades.
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