Opinião > Mitos e verdades sobre servidores públicos e professores do Brasil Voltar
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Do lado dos professores, o que se vê são mirÃades de opiniões chãs, de quem não conhece nossa péssima realidade e não tem coragem nem competência intelectual de tentar conhecer. Mais: com a onda "conservadora" que é excretada desde 2013, tais opiniões atingem tons da mais alegre estupidez, ou mesmo criminosos. Basta de aceitar que alguns néscios, incapazes de compreender como funciona minimamente o próprio cérebro, falem sobre nosso mister sem receber em troca a justa réplica!
Professores são como cortesãs, aplicam pedagogia rasteira, tiram licença a todo momento, dão botinadas nos alunos e posam de grandes meritocratas ou fazedores de caráter a troco de grandes somas de dinheiro.
O seu descontrole emocional é risÃvel e descabido. Uma vez que a educação brasileira ainda patina no que chamamos de meritocracia à s avessas. O professor finge que ensina e o aluno finge que aprende.
A senhora desconhece completamente o assunto, pelo visto, além de ofender toda uma classe trabalhadora da qual faz uma opinião rasteira e provavelmente "embasada" nas bobagens do whatsapp e twitter. Desde quando professores ganham bem nesse paÃs sem-vergonha?? Aonde damos "botinadas"em alunos?? Prove o que diz, ou silencie, pelo bem desse espaço!
Texto muito oportuno. Imaginem se o funcionário da receita federal que reteve aquelas jóias e outros objetos de valor, resistindo à carteirada, fosse um indicado qualquer daquele mesmo "governo". Alguém lembra do destino daquele fiscal do IBAMA que multou o inelegÃvel quando este era deputado? Certamente ele não era concursado.
De vez em quando esta FSP dá espaço a alguém que defende seriamente o serviço público. Mas, no mais das vezes, é tiro, porrada e bomba contra quem se presta a mover a máquina pública mastodôntica brasileira, sempre com competência, arrojo e persistência.
O problema é que os bons levam má fama pelos ruins: fiz estágio num colégio estadual e a professora efetiva tirou duas licenças no ano! Os alunos ficaram sem professor e ela deu 5 para todo mundo. Por isso nossa educação pública básico é tão horrÃvel!
Luis, o que ocorre é que há brechas para pessoas desinteressadas faltarem, tirarem licenças sem necessidade. Aà dá nisso: um funcionário efetivo recebendo para não trabalhar e um substituto trabalhando, sem nenhum direito e o dinheiro dos impostos da população sendo desperdiçados. A referida professora tirou duas licenças no ano: uma por quinquênio e a outra para fazer mestrado.
Felipe, existe as regras para tirar licenças! Que eu saiba, ninguém tira licença que não estejam previstas em estatutos e leis! Se tiram, as mesmas leis e estatutos têm como punir de acordo com as normas!
Luiz, uma pessoa não deveria ficar tirando licença sem motivos!
Poderia muito bem ter substitutos para quem está em licença! A questão é que os estados e seus governadores não têm vontade polÃtica para fazer a educação pública dar certo! Os governadores são dominados pelas elites econômicas e polÃticas locais que querem o Estado só para eles! Para os outros o Estado deve ser mÃnimo, mas para elites ele deve ser grande! É como o Delfim Neto afirmou a mais de 40 anos: gostam de mamar nas tetas do Estado!
Tem que ver quanto o funcionalismo de outros paÃses consomem em reais para salário, não faz muito tempo a folha fez uma matéria que mencionava os $ de cada esfera, o funcionalismo é mais da metade de todo o INSS
Pode ser noventa por cento do INSS. Servidor público paga mais que todo mundo de previdência.
Conheço muita gente que reclama do funcionário público. Uma parte deles não conseguiu passar em concurso público. A outra parte nem tenta porque sabe que é incompetente.
Você não deveria falar assim. Há cargos extremamente difÃceis no setor privado. E todos têm o direito, como cidadãos, de questionarem o serviço que os atende. Seu comentário é lamentável!
Tá certo que em todos os meios existem os bons e os ruins, mas o que ouço de funcionários públicos que só resolvem algumas demanda supostamente mediante pagamento de suborno; há algum tempo conheci um construtor que falava que se não der dinheiro o habite-se não sai; quantos descasos ouvimos com o sisreg, fura fila, pacientes que do nada sai da sistema, preso que sai irregularmente e ainda cumprimenta secretário .... Graças ao universo, alguns são de caráter ilibado
Falou tudo! Infelizmente a grande mÃdia ataca os funcionalismo como se fosse ele o culpado pelas mazelas governamentais realizadas pelos governantes. Como a classe "A" e a "B" não dependem do serviço público, querem a sua diminuição para sobrar dinheiro para as suas necessidades: infraestrutura, empréstimos a juros baixos, perdão de dÃvidas e por aà vai.
Excelente texto. Só faltou, para tirar 10, desmistificar a ideia dos supersalários, hoje caracterÃsticos da categoria do autor, e não da maioria dos servidores.
Obrigado pela excelente compilação de dados. Gastamos muito mais com as as forças armadas, sem que seja transparente o retorno para a sociedade como um todo
Infelizmente nossa imprensa, incluindo este jornal, distorcem dados e mentem para que os funcionários públicos sejam considerados os eternos vilões. (Abner Nazaré Cândido)
O Brasil investe 400 bi em educação pública por ano. São 1.9 milhões de professores na área pública, segundo o texto. Isso dá 200.000,00 por professor, por ano. Ou seja, o estado investe 16 mil reais por mês por professor. A imensa maioria não é professor de universidade e tem salários menores do que isso. Onde está indo parar essa verba toda?
É mesmo? Quer dizer q a educação se resume em pagar professor? E o espaço fÃsico? Cadeiras, mesas? Papel, caneta, livros, cadernos? Merenda? Transporte de estudantes? Merendeiros, servidores administrativos, zeladores, inspetores?
Essa análise está incompleta. Como a terceirização dos serviços mais básicos afetou os números? Por exemplo, nesses paÃses, a faxineira é funcionária pública, aqui é terceirizada. O mesmo vale pro segurança do prédio, para o camarada que confere passaporte, e por aà vai. Não dá pra saber se sobram ou faltam funcionários públicos só com base na análise apresentada.
Não se pode comparar um servidor do congresso e suas regalias com um enfermeiro , médico, bombeiro ou professor no setor público, graças a esses caras e sua boa vontade na maioria dos casos que a coisa pública não degringolou de vez, algo bem diferente de um acessor parlamentar que na maioria das vezes ganha um alto salário sendo por indicação isto sem falar nas altas verbas de gabinete. Que seja abençoado nas várias crenças o funcionalismo brasileiro.
O problema do funcionalismo público mão é a estabilidade. O problema é a qualidade dos concursos público que não aferem aptidão do concursando para o cargo. principalmente nas prefeituras das cidades do interior. Funcionários passam pensando somente na estabilidade e passando sabem que não precisam trabalhar pois naõ poderão se demitidos. A tal avaliação de despenho então, é um despautério.
Avaliação de desempenho no serviço público = politicagem pura.
Amarildo, voce não me entendeu, eu disse que na imensa maioria dos municÃpios do interior os concursos são de baixa qualidade, muitas vezes por motivos polÃticos, na aferem a real capacidade do do concursando para o cargo. Não sou contra os mesmod.
Quem não gosta de concursos são os bozofrênicos,assim podem fazer rachadinhas ,que é um eufemismo para peculato.
O objetivo de acabar com o funcionalismo público é estritamente financeiro. Serão substituÃdos pela iniciativa privada que escraviza os trabalhadores, mantendo-os sob rédeas curtas, com ameaça de demissão. Tudo bem, com o planeta se destruindo em guerras, além do aquecimento global pelo descaso com a natureza, triunfos de uma sociedade capitalista cujo Deus é o dinheiro discutir funcionalismo público é debater filigranas.
Parabéns ao autor por tentar fazer justiça aos que se dedicam diuturnamente " carregando o paÃs nas costas" e sendo considerados, ainda, por muitos, como se fossem escravos tratados por senhores que não abrem mão da escravidão.
Interessante, o artigo fala de % de servidores mas, convenientemente não fala do gasto com os servidores na comparação com outros paÃses. Sabemos que a maioria esmagadora ganha mais ou muito mais do que funções similares na iniciativa privada. O nobre autor é desembargador aposentado do TJ, ou seja, vem da casta mais favorecida entre todas. Não dá pra esperar imparcialidade.
Amarildo Caetano, nenhum concurso público deveria ser um "prêmio" pra quem estuda e passa e aà pode descansar em berço esplêndido até o dia da aposentadoria. O Brasil é um paÃs pobre que gasta muito mais do que poderia pra sustentar um sistema de privilégios. E aqui não estamos falando de médicos, enfermeiras e professores. Você sabe muito bem quem são os parasitas da máquina.
Valdemir, pra se tornar um advogado de muito sucesso numa grande banca, é um longo percurso que envolve inclusive muito risco de não se tornar tão bem sucedido assim. E ainda assim, pra isso, te garanto que o grande advogado não tira 60 dias de férias por ano. Agora me diz, que risco corre um juiz ou desembargador? De ser aposentado com vencimentos integrais, se fizer o maior absurdo do mundo? Nada concilia segurança e altos rendimentos como a magistratura e seus privilégios injustificáveis.
Para ser funcionário público é preciso estudar e passar no concurso.Isso chama-se meritocracia.
Mostre para nós um exemo de que se ganha o dobro ou o triplo do que na iniciativa privada, além do que me diga, por exemplo, qual atividade e equivalente a carreira de desembargador, mostrando o salário dessa pessoa. Talvez um advogado de uma grande banca de profissionais seja o comparativo, será que esse profissional ganha metra ou um terço do salário de um desbravador aposentado? A pensar não?
"Os gastos com pessoal da União, dos estados e dos municÃpios representaram 13,4% do PIB, colocando o Brasil em 7o lugar no mundo e à frente de paÃses desenvolvidos e reconhecidos pela participação ativa do Estado: Suécia (12,7%), França (12,1%), Itália (9,5%) e Alemanha (7,5%). Entre os paÃses integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), gasto com trabalhadores públicos representou, na média, 9,9% do PIB, ou seja, 3,5 pontos abaixo do Ãndice brasileiro."
O desembargador deve ser congratulado pela excelente analise!Desmistifica as bobagens que circulam na mÃdia impressa e televisiva e os dogmas neo-liberaloides ao demonstar claramente a importância de professores e funcionários públicos que segundo alguns "gênios privatistas" devem sempre ganhar mal! Artigo oportuno e percuciente!
Eu também congratulo o desembargador pelo texto com dados consistentes que compara o servido público do Brasil e de outros paÃses civilizados. A onda neoliberal privatista odeia servidor público. Os bolzofrênicos reforçaram o ódio. Outra parte dos privatistas do chamado Estado MÃnimo, pretende ganhar com privatizações. Claro, a imprensa também contribui para disseminar o ódio aos funcionários públicos, até aos professores e pesquisadores.
Ganhar mal é uma coisa. Ganhar o dobro ou triplo da mesma função na iniciativa privada, MAIS estabilidade, faz algum sentido?
Excelente texto!
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