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Marcos Medeiros
Artigo útil, profundo, em meio a tantas matérias superficiais, merecia mais espaço ou uma continuidade. Mesmo assim, conseguiu trazer um panorama surpreendente, pois desvendou a realidade tão complexa da saúde mental em nosso país e no mundo. Uma observação, mesmo profissionais que trabalham em instituições públicas relacionadas a saúde mental, muitas vezes, na prática, reproduzem os mesmos valores que teoricamente questionam.
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Alex Sgobin
Não haverá grandes esperanças para a saúde mental enquanto o individualismo selvagem e a pseudo-ciência continuarem a dar as cartas. Do primeiro é construtor o capitalismo, e do segundo a ignorância E a estupidez aceita voluntariamente: dois monstros de aço!
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Danila Raquel Kochenborger
Importante artigo, infelizmente excluiu o poder transformador da psicanálise , justamente a abordagem terapêutica que questiona a Cultura e a sociedade. Psicanálise está crescendo justamente pela ineficácia dos tratamentos que só fazem ajustar o sujeito a esse mundo caótico.
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Danila Raquel Kochenborger
Todo atendimento terapêutico é feito clínica e individualmente , no máximo em pequenos grupos e o artigo não exclui outras abordagens.
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Marcos Benassi
A questão essencial que exclui a psicanálise, Danila, é exatamente como se dá sua influência/utilização, eminentemente individual. Se questiona elementos histórico-sociais, o faz junto ao indivíduo, sua história pessoal e sua relação com a sociedade. Pode haver intervenções psicanalíticas institucionais/públicas, mas não são do cerne só modelo, de intervenção clínica e individual. Creio que é esse o motivo da exclusão que você aponta.
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Marcos Benassi
Orra, Prezada Jeane, Juta texto, hein? Apreciei especialmente seu poder de síntese, porque é assunto amazonicamente florestal: imenso, denso, que do rés-do-chão parece escuro ao meio-dia. Quem, não tendo afinidades bozolínicas, prestou atenção a si no último quadriênio, pôde perceber algum grau de deterioração, por via social e em função do processo político, de sua saúde mental. Se não o percebeu, ou é Bozolóide ou não prestou atenção. Vou levar ainda um tempo pra me recompor...
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Lysandro Bonazzo
Que artigo lúcido, honesto e útil! Sem falar que é uma inteligente e necessária provocação à classe média bem pensante do país, que usa o SUS, mas pode pagar por terapia particular. Sim, por uma política pública de saúde mental que beneficie principalmente as populações vulnerabilizadas. Parabéns à autora.
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JOELMA MARTUCCI GONCALVES
Importantíssima perspectiva. Acostumamo-nos a desviar para não tropeçar em "vagabundos" dormindo na rua, ouvimos falar de tantos suicídios de pessoas "fracassadas"... e ponto. Pois esse texto é justamente um convite a entender nosso manicômio social.
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