Demétrio Magnoli > Dois reféns do Hamas Voltar
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Extremamente cansativo os argumentos que se repetem continuamente em seus artigos, representante da midia sionista. Quanta má fé e distorção em relação à Guterres, secretário geral da ONU que teve a coragem de dizer a verdade !
É agradável o silêncio da China. Espero que continuem uma potência não intervencionista.
Perfeito. Mas se numa incursão terrestre acontecer a improvável aniquilação do Hamas, todo o sangue derramado não terá valido a pena?
Estas infames maltraçadas do Magnoli têm como objetivo separar causa e efeito: não, os movimentos dos árabes da Palestina não têm nada a ver com a fundação e expansão de Israel, não passando de expressão de antissemitismo doentio e terrorismo tÃpico dos fanáticos. Estes têm ligações internacionais poderosas, tanto que abduziram até o secretário geral da ONU! Mais: conseguiram fazer até o pobre Netanyahu de refém. Temos que acabar com eles antes que desembarquem na praia de Copacabana!
Irmandade Muçulmana não é a mesma desde a sua fundação, o Hamas não é o mesmo, o governo de Israel não é o mesmo, a ONU não é a mesma, o mundo não é o mesmo, os motivos da violência entre as lideranças em questão parecem, mas não são os mesmos, mas a visão do colunista permanece a mesma. Para reflexão.
Demérito como sempre. Raso e ideológico.
As falas de António Guterres foram claras como o sol e lÃmpidas como água cristalina. Quem não enxerga isso está militando a favor do Estado Israelense no intuito de justificar a matança — ou ''defesa aos ataques terroristas'', como desejarem — sem precedentes, inclusive de civis inocentes, caro analista Demétrio Magnoli.
Para os árabes em geral, a referência perene é a região antes do império otomano, com hegemonia árabe-muçulmana do Iraque ao Marrocos. Cristãos e judeus tolerados e deixados em paz, mas num estrato social inferior. Já para os judeus, é o Israel bÃblico, com hegemonia judaica sobre a palestina. A segunda narrativa deve predominar, por ser mais forte, embora com explosões periódicas de violência.
Acho que o diferencial nesses casos de conflito é a montanha de conteúdo filmado. Aà fica difÃcil a gente acreditar em estar certo tanto o ato de terrorismo quanto a retaliação. Fica mais difÃcil pq, inclusive, o imaginário de quem em Gaza se vive bem cai por Terra e fica como um ponto negativo a prosperidade de Israel. Puxa, vão todos se matar e vamos apenas observar... Muito triste isso...
Eita, que chatice, Demétrio. Não deu pra passar do primeiro terço...
Como o Demétrio faz análises internacionais paro para ler, porque são mais isentas, mas quando se trata do contexto interno são ideolgizadas por um antipetismo e antilulismo que compromete as análises, o que só tenho a lamentar por ser alguém bem preparado, mas humano né?
O autor esqueceu de dizer que o Hamas sequestrou o que restava de bom censo da mÃdia, quando dá como noticia verdadeira,as veiculadas pelo Hamas. Nenhum paÃs islâmico cede terras a um estado palestino ou recebe refugiados de Gaza. Armamento no entanto não falta,recebem muito. Não querem paz,querem morte e varrer Israel do mapa.
Os paÃses islâmicos não tem de dar terras aos palestinos. Eles tiveram o seu ocupado e tem de lutar para ficar na Palestina.
Israel tem uma polÃtica de Estado (a médio e longo prazo) de expanSionismo territorial onde se aproveita dos ataques desses terroristas a fim de justificar tal polÃtica. Netaniahu não é refém do Hamas. Ao contrário se conclui, eis que o Hamas lhe serve de apoio para tal polÃtica expansionista que lhes favorece.
E falando em reféns: procuro em vão matéria neste jornal sobre os mais de dois milhões de reféns, mais da metade mulheres e crianças, que são mantidos cercados, sem água, alimentos e medicação e sob constante bombardeio numa certa faixa no Oriente Médio; mas entendo - é mais relevante focar nos reféns de Demétrio...
Não sei se o autor de fato sopesou o alcance de sua argumentação aqui, ou só indulgiu com seu "achado": sugerir que todos ali são reféns do Hamas, inclusive Israel, é argumento intelectual do mesmo nÃvel daquele que diz que Putin só invadiu a Ucrânia porque é vÃtima e refém da ameaça da OTAN...
Foi estratégia do Netanyahu fortalecer extremistas pra se manter no poder via discurso de segurança, de expansão e de reação desmedida que agrada aos seus mais radicais: e está sendo estratégia do Hamas fazer de Netanyahu a última semente de novas revoltas, até depois que possivelmente forem exterminadas suas lideranças locais. Mas o caldo da revolta: continua o mesmo, até se ter 2 Estados reconhecidos por radicais dos 2 lados: o que parece o pior.
O Estado de Israel viola os direitos nacionais palestinos e contamina a própria sociedade israelense ao persistir na ocupação ilegal dos territórios palestinos.
O lugar dele é na piscina infantil de fake news da Globonews...kkk...kkk...kkk...k
Quem sabe um dia o articulista, que tem se revelado inteligente e perspicaz, venha escrever sobre o fato de a grande imprensa brasileira já ter julgado e condenado os brasileiros de 8 de janeiro, chamando-os de terroristas e golpistas em seus tÃtulos e textos, sem que assim ainda tivessem sido julgados e condenados, e agora, sobre os ataques do Hamas, omitem chamá-lo de terrorismo. Aguardando os comentários dos devotos petistas em 1, 2, 3...
Sempre são os outros os ideologicos, os ingênuos. Demétrio precisa se olhar no espelho.
Fatos: o grupo Hamas não existia até meados de 1986/87, foi criado inicialmente por um clérico, Ahmed Yassin, como uma instituição para ajudar o o povo palestino em Gaza, criou escolas para crianças e foi ajudado pelo governo de Israel com a intenção de reforçar esse grupo polÃticamente para dividir os palestinos sob a liderança do Arafat. Dividir para conquistar. Podem procurar sobre isso nos jornais norte-americanos da época,
Acabei de escrever sob fatos omitidos no artigo acima e como de costume, o jornal enviou o meu comentário para a moderação, eufemismo usado para censurar os leitores que se informam sobre os dois lados dd conflito e opinam aqui nesse foro.
Obrigada Jose Bernardo, vou usar sua sugestão.
Marina, seus dois comentários anteriores contém algarismos, talvez por isso foram mandados para o "porão"; escreva por extenso, com fez com o "dois" aqui.
Precisa avisar o recalcado que a Partilha é de 47, fato. Porém, a invasão da Palestina pelos não Ãrabes é anterior, inclusive, a data de 28 que o próprio cita. O recalcado fica jogando com datas e palavras para justificar sua ideologia que está notória.
O Hamas não existia até 1986/87! Nada, zero, “niente “de Hamas em Gaza, mas a ocupação ilegal da Palestina já existia desde 1967. Israel primeiro separou Gaza da Cisjordânia. Em seguida ajudou um clérigo a criar o Hamas, com a intenção de dividir o povo palestino e enfraquecer o lÃder da época, o finado Yasser Arafat e a OLP. Esses são os fatos que não leio aqui nesse artigo.
Creio que a ocupação ilegal da Palestina vem desde 1948, quando as milÃcias sionistas invadiram os territórios que comporiam o estado árabe. Nesta ocasião, realizaram massacres e expulsaram centenas de milhares de árabes, só parando com a intervenção do Egito e Jordânia, principalmente. Aà inventaram a narrativa em que "Israel aceitou a partilha da ONU e os árabes, não, atacando covardemente o futuro Estado de Israel, sendo rechaçados". Isto se tornou a verdade oficial e aà de quem a contestar!
A revolta no gueto de Gaza foi um grito de desespero de um povo que vem sendo subjugado pelo governo de Israel há 75 anos, com ajuda financeira dos EUA , potências europeias e a conivência da imprensa ocidental.
A qualidade de jornalistas como esse me fazem cada vez mais desistir de ler jornal
Chamam o Hamas de terroristas, e Israel é o que ? São terroristas institucionalizados que massacram e humilham esse povo há décadas ,quando se revoltam são taxados de monstros ,a questão é :"Resistir para existir "Seus hipócritas .
Bruno, bravo! A Folha me censura o tempo todo por escrever a verdade, pelo visto você ainda não foi denunciado, como é o meu caso. Por favor, continue a expor o estado de Israel pelo o que é: um estado que pratica o terrorismo contra o povo palestino.
É impressionante a constância com que Demétrio consegue produzir textos de alta qualidade e lucidez como este.
Só faltou adicionar que a extrema-direita israelense logo no inÃcio apoiou o Hamas para enfraquecer a autoridade Palestina (e inclusive assassinou o Rabin para evitar o acordo de paz). No mais, é só jogada dos lÃderes de dois lados, que estão pouco se lixando com os peões que eles sacrificam no tabuleiro polÃtico deles.
O Hamas e outras facções armadas não têm legitimidade nem envergadura moral para representar os palestinos. Yasser Arafat, já idoso, renunciou à luta armada e reconheceu o Estado de Israel. Este, por seu turno, deve adotar polÃticas reparadoras aos palestinos, e não mais de ocupação. Os criminosos de guerra e hediondos de ambos os lados da contenda devem ser punidos. Não vejo na atual quadra lideranças capazes de renunciar e negociar a convivência pacÃfica de dois Estados.
Fazia tempo em que não concordava com o Demétrio. Desta vez, ele assumiu que Israel comete ilegalidades, seja na ocupação de território, seja na overreaction dessa guerra. O Hamas nunca quis a paz e são os bandidos dessa história. Mas o Demétrio reconhecer que Israel também não é inocente nesta mesma história já ajuda bastante.
A folha não deixa o leitor argumentar e divergir do articulista.
O secretário geral da ONU em momento nenhum, em suas falas, apoiou os atentados. Apenas disse óbvio: os palestinos lutam para sobreviver e resistem à invasão de suas terras. Sempre que alguém condena esse massacre contra mulheres e crianças palestinas, alguém vem com essa conversa de que "estão defendendo os terroristas". Bobagem! Israel nunca aceitou a criação de um estado palestino, as pessoas que viviam naquele território foram expulsas à força. Isso só gerou guerras.
O Estado de Israel murou a Faixa de Gaza. Proibiu a saÃda e entrada de qualquer pessoa. Proibiu a entrada de alimento, medicação, cortou a internet e a energia elétrica. Não seriam os 2 milhões que agora são bombardeados na Faixa de Gaza reféns do Estado de Israel?
Paulo Henrique, a Faixa de Gaza é pior que o gueto de Varsóvia, são 17 anos que os palestinos de Gaza são prisioneiros, o gueto é cercado por terra, mar e ar, e enquanto os prisioneiros sofriam e denunciavam Israel-EUA , ninguém ouvia os desesperados, muito menos a imprensa .
Por mais abominável que seja o terrorismo como tática de guerra (não tem nada a ver com a legitimidade da causa), o Hamas é filho da guerra e da ocupação. Não teria se enraizado na Faixa de Gaza se não houvesse um ambiente favorável ao extremismo. Como não quer a paz, alimenta-se da guerra.
O Hamas é fruto de um povo oprimido , violentado , subjugado e sem perspectiva de futuro .
Visãozinha ocidentalóide!
Quem sabe a fsp envia o colunista para mediar o conflito......sabe tudo.
Sujeito prolixo
A complacência de algumas autoridades internacionais em relação ao Hamas é lamentável. Não reconhecem adequadamente a natureza violenta e as atividades terroristas do grupo. Tal complacência subestima os riscos associados ao Hamas e, por consequência não aborda de maneira eficaz a segurança e a paz na região. É lamentável a falta de apoio à s vÃtimas dos ataques perpetrados pelo Hamas, bem como de um comprometimento na busca de uma resolução justa e duradoura para o conflito israelense-palestino.
Desculpe Alexandre, mas acho que você está vendo as coisas com sinal trocado. Basta ver que os lÃderes das potências ocidentais, nomeadamente Estados Unidos, França, Reino Unido, etc., fazem romaria a Tel Aviv para apoiar os bombardeios indiscriminados de Israel contra civis. Isso sim é complacência. Quanto à paz na região nem Israel nem seu patrono EUA querem. Paz é diferente de submissão. Todo o apoio à s vÃtimas do Hamas e também à s vÃtimas dos ataques de Israel.
Fraco. Não sei como ainda tem espaço.
Ou seja, de acordo com o missivista o ataque do Hamas (grotesco sim) aconteceu no vácuo.
Quando dizemos que o Hamas - terrorista e violento - é resultado da violência do Estado de Israel, estamos constatando apenas o óbvio. Da mesma forma, quando constatamos que o Brasil é violento e pobre devido nossa iniquidade social, não estamos justificando o crime e a violência, apenas apontando que isso tudo não surge do nada.
Perfeito.
Falar sobre questões sensÃveis como esta não é fácil. Concordo em parte com o articulista, porém, tenho de discordar quanto ao posicionamento do secretário-geral das Nações Unidas, o que ele falou nada mais foi que uma verdade histórica, ou seja, que a violência gera violência, que os atos horrÃveis e condenáveis e inadmissÃveis praticados pela organização terrorista do Hamas, foram gerados no útero das contradições da ocupação israelita e isso não é cooptar com o Hamas.
Errado Sr. Demétrio. O Hamas é produto da violência, intolerância , discriminação e assalto ao território palestino.
Os colunistas da Folha deveriam parar de ler os textos uns dos outros. A argumentação é a mesma.
Nelson, concordo e acrescento que esse jornal publica artigos de uma ONG norte-americana pro ISrael com filial na cidade de São Paulo, como se fosse jornalismo! A Folha deveria informar o leitor quem é que escreveu o artigo e para quem trabalha, mas omite isso e o leitor é enganado com propaganda que passa por jornalismo.
Ou escrever e-mails uns para os outros, num grande grupo sionista, e parar de encher nossos saquinhos...
Professor, pode-se entender também que para Netanyahu o Hamas é a melhor coisa que aconteceu na carreira polÃtica dele.
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