"Bico calado, toma cuidado que o Homem vem aí" cantou Chico Buarque em "Passaredo". Essa música é a tradução perfeita do medo em animais com a presença humana.

Aprendi muito lendo esta coluna. Obrigado por ter escrito tão bem. Abraço.

Alguém já disse: "Se os animais tivessem uma religião, nós seríamos os Demônios".

Sapiens não merecem o nome. História nos reescreverá como Homo Hedonist. Capacitados a prazeres intensos de curta duração, incapazes de sabedoria de médio prazo. A ironia é que nossa alimentação carnista é sintomática com a sexta extinção em massa de espécies e provavelmente nos aniquilará tb. As mudanças climáticas tem a pecuária (e não combustíveis fósseis) no centro da destruição. Veganismo poderia nos salvar, mas achamos que não vale a pena cortar o churrasco.

Sapiens não merecem o nome. História nos reescreverá como Homo Hedonist. Capacitados a prazeres intensos de curta duração, incapazes de sabedoria de médio prazo. A ironia é que nossa alimentação carnista é sintomática com a sexta extinção em massa de espécies e provavelmente nos aniquilará tb. As mudanças climáticas tem a pecuária (e não combustíveis fósseis) no centro da destruição. Veganismo poderia nos salvar, mas achamos que não vale a pena cortar o churrasco.

Há muito que humanos não são mais predadores. É uma espécie que virou um demiurgo e construiu uma realidade em cima da realidade natural, que domesticou suas presas, mantém culturas de alimentos e inventou um deus antropomórfico para dar a benção às suas monstruosidades. Só posso ser otimista quando penso que a natureza deve saber o que faz ao dar uma inteligência autónoma a uma das suas criaturas; deve haver algum sentido nisso tudo.

Bem, meu caro Reinaldo, estar um treco desses impresso, filogeneticamente (suponho, porque difícil ser da história individual), na cabeça de uma diversidade de mamíferos é excelente sinal. Sugere-me que, depois de darmos cabo de tudo e todos, nós mesmos inclusos, há possibilidade de surgimento e manutenção da vida pós-predatória. Que, se alcançar novamente "inteligência", cuidará de dar cabo dos Bípedes que aparecerem, antes que estes se transformem nesse estrupício que viramos. Há esperança!

É nóis, morram de inveja leões.

Muito interessante! Não só atesta nossa capacidade destrutiva, como a inteligência dos animais testados, já que aprenderam a fugir do mais perigoso predador.

Informe-se mais, caro colunista:'Abatidos no final do século dezenove por devorarem 135 operários em Tsavo, os leões recorreram ao comportamento inesperado porque tinham infecções nos dentes que os impediam de se alimentar de presas maiores, revela estudo norte-americano'

claro. o animal humano é de longe a pior, a mais destruidora de todas as espécies.

E como as religiões encaram isso ?! Seria interessantíssimo conhecer a opinião das lideranças religiosas ante tal constatação.

Estudo pertinente. O grupo mais predador do Homo sapiens são os políticos . Usando somente a caneta.

Bem interessante. Se for algo selecionado geneticamente, já tem umas dezenas de milhares de anos, correspondentes à presença de nossa espécie naqueles lugares.

Os bichos estão certos. O bucho mais destruidor é o homem. Os animais sabem e demonstram. Vivi algum tempo em uma pequena comunidade em país europeu muito pacífico. Os patos do lado entravam nos cafés para comer as migalhas, atravessavam as ruas (os carros paravam sempre) e os gatos não fugiam de desconhecidos, aceitavam uns cafunés tranquilamente. Bons espelhos.

o sonho de qualquer criança interessada em montar uma coleção de bichinhos de pelúcia, em suma. Disse tudo. Ótimo.