Podcasts > Em podcast, Tati Bernardi pergunta: por que é preciso se desprender do ego para dormir? Voltar

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  1. Paloma Fonseca

    Gostei da concepção de fármaco dos antigos gregos, nesse sentido ambivalente de remédio e veneno. Não corro atrás de psiquiatras nem de medicamentos, e compreendo quando alguém precisa de ajuda para aliviar algum sintoma, pois eu mesma me vi nessa situação de necessitar de algo para conter as sinapses insurrectas. Creio que a terapia da fala combinada com o medicamento seja mais interessante do que tomá-lo sozinho.

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  2. Paloma Fonseca

    Eu gosto de dormir, e faço questão de dormir, de me entregar ao sono, talvez por ter consciência de estar segura para sair da vigília. A ideia de ficar uma noite sem dormir é muito desagradável. Não preciso de medicamento para dormir. O único remédio psiquiátrico que tomei em minha vida foi há quinze anos, quando fiquei sem trabalho e um fato foi decisivo para que minhas sinapses ficassem frenéticas, sem contenção, daí prescreveram Respidon (off-label, no meu caso), que tomei por pouco tempo.

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